Voo
Ela sobrevoa meu pensamento
Me toma sem atento..
Eu entregue, em acalento
Subo, voo até o teto.
Coisas que espero,
Todo dia a noite
A me beijar....
Doce mistério
Doces sonhos inteiros !
Universo
Estou voando no universo, no meu voar,
Mas em espírito é este meu movimentar.
Voo por entre as estrelas, planetas...
Em outras galáxias, muitos sois e cometas.
Eu estou indo e vejo paz divina, na criação,
Não há desequilibrios, nem má formação,
Nem mesmo meteorito que vem em devastação.
Há paz nos mundos, onde é a dos anjos habitação.
Mas senti, que nas pequenas coisas tambem havia paz,
nos átomos havia circulação de orbitas, de modo eficaz,
Tudo era bom, nas grandes e pequenas operações.
Toda as criaturas estavam unidas em amor grande,
na terra e no céu, não havia mais dor, nem pranto.
Isto porque era Jesus Cristo que ordenava todas as ações!
Ah se pudesse levantar voo
varrido seria pelos ventos do sul
soando um sopro sacudido no tempo
valendo um troco no vale do esquecimento
ah se pudesse levantar voo
asas não bastariam
levitaria todo o peso-corpo
pouco a pouco avançaria
ah se pudesse levantar voo
do chão não passaria
Alma Paranaense
Viajei pelo infinito...
Com minha asas reforçadas....
Em vôo frenético...
Subi no espaço....
Bem acima das nuvens....
Perto das estrelas....
E fui pairando no Ar....
Com minhas inspirações....
Voltei no tempo....
Buscando o passado....
Dos anos dourados..
Senti algo tão profundo....
Levado pelo vento....
E com meus pensamentos...
Pisando em minha terra....
Naquele solo sagrado.....
Grande Estado do Paraná.....
Lá de cima...
A saudade bateu...
O sangue ferveu....
Atingindo e ferindo....
O centro de meu peito...
Foi forte demais...
Da saudade que doeu...
Do amor pela minha terra...
Um carinho do tamanho do céu...
Me trazendo de Volta....
Uma eterna recordação.....
Nessa viajem...
Vaguei longe...
Fui entre vales e serras...
Rios e montanhas,
Grandes fazendas...
Lagoas e cachoeiras.....
Nessa memória...
Algo me amarga...
E ao mesmo tempo me adoça...
De lembrança boas...
Que até hoje me acompanha...
O velho barulho....
Dos touros berrando...
Lá na gruta...
Ouvia seu rugindo...
O galo despertando....
E os passáros cantando....
O barracão....
E o terreirão....
A tuia de milho....
E nós...
Abrindo de porteiras....
O apito...
Era a garganta....
Bastava gritar....
Para o gado juntar....
A fumaça do fogão de lenha...
Toucinhos e linguiça no varal....
Uma pitadinha de sal....
Conservando no tempo....
Da minha casa...
Que imagem bonita...
O gado na estrada...
Levantando poeira....
Passa o tempo..
Mas isso...
Nada pode apagar...
O que ficou...
Apenas saudades....
Dessa mocidade....
Que um dia eu vivi....
Tento não lembrar....
Os olhos marejam...
Ficando brilhantes....
Das lagrimas que descem....
Ah familia Melo...
Essa alma sulista..
Zelo eu por ela....
E cada vez mais...
Me apego no travesseiro....
E volto a viver....
Essas ricas lembranças...
Talvez de outro modo....
Vivo em outro lugar....
Mas nada tem igual...
Dos tempos que se foram....
E não voltam mais...
Cheiro de mata...
Terra molhada....
Comida feita a lenha...
Até hoje...
Posso até sentir...
O seu paladar.....
Essa alma Paranaense....
Soltas risos e chora...
Mas essa terra...
Nunca esquece.....
Um dia....
Quem sabe eu...
Posso regressar....
E nesse chão....
Ainda vou chorar...
Com minhas lágrimas...
Aquele solo regar...
Aqui...
No âmago de minha alma....
Os cantos dos pássaros...
Gorjeia sem parar...
Todod dia...
Eu Acordo com o som...
Do cantar....
Dos lindos sabiás....
Autor :José Ricardo
VÓO DA MINHA INSPIRAÇÃO...
Nasci....
E criei asas....
Dei a elas forças para voar.....
Em meus sonhos....
Fiz um vôo....
Subi alto....
Por ares desconhecidos....
Desafiando toda gravidade....
Na minha imaginação.
Passei pelas nuvens....
Abrindo as portas da vida....
Entre noites e dias....
Perto do Sol e da Lua.....
Visitei as estrelas...
Saudei os anjos do amor....
E encantado eu fiquei....
Com tanta beleza....
De tudo que avistei....
De asas abertas...
Voei em busca da sorte....
Mas sempre passando....
Bem longe...
Do rastro da morte...
Por instantes....
Parei e pensei
E lá de cima...
Tive um sonho....
Sonhei alto....
Esquecendo dores e rancores....
Cego sem rumo....
Me virei dos avessos....
E minha alma clamava....
Dos versos....
E controversos.....
E meu sangue fervilhava...
Bem acima da lua....
Tudo me encantava....
Nesse voo...
Me fascinei...
Me senti fora de mim.
Mergulhei nas profundezas...
Senti algo tão forte....
Tão absoluto....
Que nesse momento lacrimejei...
Vi tudo com exatidão....
Sentindo a minha alma chorar....
Do vôo que voei....
Nessa viajem....
Um "AMOR" veio do Céu...
E chegou até mim...
E o que era pesadelo...
Se tornou real....
Nesse momento...
De tudo eu esqueci....
E hoje....
Renovado voltei....
Com o "AMOR" dentro de mim..
E desci....
Sem medo de pousar...
Pra aqui na terra...
Somente amar....
Autor:José Ricardo
"O RESSUSCITAR DO POETA."
O poeta....
Decidiu um dia voar....
Nesse vôo....
Foi em busca de sua alma....
No alto....
Decidiu plainar e descansar...
Mas por um pequeno descuido...
Adormeceu e se distraiu...
Em queda livre....
Em um abismo caiu...
Mesmo ferido...
Mas já com sua alma encontrada...
Aos poucos...
Conseguiu se levantar....
Dizem que na vida nada é eterno...
Mas as asas...
Não machucara nessa queda...
E ao abrir os olhos....
Percebeu que poderia voltar....
Uma montanha.....
O poeta decidou procurar....
Ao subi-la
Seu vôo novamente levantou...
O que ficou na lembrança....
Trouxe novamente a esperança de continuar....
Mas o poeta....
Dessa vez....
Nesse vôo acertou....
Surgindo do abismo....
Veio e ressuscitou.....
Sem mesmo saber....
Até onde iria chegar....
Com alguns ferimentos ainda dolorido....
Foi buscando vitórias.....
De sua dolorida história que vivera um dia em outrora....
Que na vida....
Um dia registrou...
E hoje.....
Com coração fortalecido.....
Do tamanho do céu infinito...
Mas com seu sonho ainda não vivido...
Decidiu novamente sonhar....
Porque o poeta....
Nesse sonho achou....
Que tudo pode realizar.....
Mas não deixou...
De esquecer que na vida...
O que vale é o sonho....
E mais vive....
Quem mais sonhou...
E o sonho...
É a vida....
De quem da vida.....
Vive só amor...
Com o amor da sua vida...
Dada pelo nosso Senhor....
Autor:José Ricardo
Mistério em pleno vôo.
Devorei nuvens...
Nao marcando as horas...
Deixei os poros de minha alma...
Falar maia alto que um dia sonhei...
Em vôo livre....
Embalei-me com as forças dos ventos.....
De carona com ele....
Não naufráguei...
Queria eu....
Apenas voar sem sentir...
Voar e sorrir...
E chorar sem saber....
Percorri com as estrelas e cometas....
Barco á vela....
Com a lua singela...
Mistério lunar...
Prateando na imensidão...
Feito louco....
Fone de ouvido e músicas celestiais....
Anjos e arcanjos....
Faziam-me companhia....
Cada bater das asas....
Um poesia que emergia no espaço...
Sepultei meu corpo...
Renasci do nada....
A Cruz....
Ficou leve e satisfatória.....
Onde há temor....
O pássaro que Voa não é Albatroz....
Cegonhas parceiras...
Cada bico...
Uma mochila de inspiração....
Fantasias junto a Estrela Cruzeiro do Sul...
A Dalva....
Alinhou minha caminha na antiga decolagem....
Despertei...
Amei....
Achei que nunca mais iria amar como outrora....
Palavras certas....
Nos momentos certos....
Pensei que as pontes da vida eram intermináveis....
Mais de fato não é....
Bastão como varão....
Deixei as amuletas...
E fui subindo segurando no corrimão....
Algemas mal trancadas tentaram me segurar....
E as quebrei....
No espaço vazio e intenso....
Estátua quebrada...
Me desfiz em pó....
E eu mesmo me evaporei....
Pelo ar...
Ou pela terra....
Eu sei que um dia daqui eu irei....
Mais por enquanto....
Estou voando...
E não sei quando....
Ma aterriçarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Bom dia rosa bela!
Cheirosa como um pomar em plena primavera, e
Delicada ao ponto de alçar voo com o soprar do vento,
Está rosa é pura estratégia.
Viva e reluzente aos olhos famintos dos predadores,
Ela verdeja tranquila ao gotejar do orvalho.
Regida por sua realeza,
Essa rosa é a mais formosa criatura que me rega.
E assim se morre... a cada pensamento engolido. A cada voo perdido. A cada descoberta, que deixa de ser, por medo do que é incerto. A cada palavra do outro não filtrada, abraçada, absorvida, encarnada. A cada novo dia que se finda sem sentido. A cada música, grito, palavra, engolida pelo silêncio, intolerância, ignorância, impersistência, falta de empatia, tempo e escutatória. A cada abraço arrebentado. A cada olhar não dado. A cada segundo ignorado. A cada beijo indelicado, curto, raso.
Hoje entendo que a morte se dá em vida, e é bem pior do que aquela tal morte que meus pais e a sociedade em geral adoram pintar... à qual entendo como mero desligamento, fim. Viver não é o oposto bom de morte. Não devo renunciar a morte, mas sim abraçá-la, compreendê-la, e transformá-la em algo novo. Até porque, caminhar pelo mundo atual sem esbarrar em uma dessas mortes que escrevi a cima, é caso para pessoas de outros planetas, não para nós... para nós é impossível, me permito dizer! Eu morro hoje, aos 25, na certeza que vou viver meus outros tantos anos. Espero que você também!
A vida passa, num sopro,
no voo dos dias.
A vida se vai, matando esperança,
extinguindo alegria.
A vida se esvai.
E o que me resta? Fazer poesia.
amor é voo, mas também é queda. e você precisa ter coragem de subir, se quiser contemplar a bela vista.
Voo Azul Subitamente, sem mais... Escolhi o silêncio, por um instante. Ali permaneci, quieta, na minha inquietude, diante de mim.
O dia estava azul, pincelado de amarelo pelo sol da manhã de todos os meus dias azuis. Perambulava entre todas as telas da fase Azul de Picasso até me encontrar, encontrei.
Dias azuis é sempre o vento que nos traz. Primeiro vem o vento, depois o céu fica todo azul, e o dia também. Deve haver um modo de matar o que não faz mais sentido.
Espero os dias com vento, quando ele sopra forte, e canta, voo.
Voo azul. E naquele dia ventoso, azul, amarelo, quase verde, eu, azul, subi montanhas... Descalça do medo.
Poesia é ave que alça voo no céu infindo entre o dia e a noite e insaciável vem visitar a superfície marítima, mesmo sem poder pousar, só pra ter a sensação de que é capaz.
O voo dos sonhos
Na vida que levamos, desde então
Inspirar é nosso motor de partida,
Quem disse que é de ladeira?
Começa é na subida.
Andando por muitas léguas
A sede começa a cantar,
E o tempo embalou o descanso
Que disse: hora de parar!
Parar não pode, é proibido!
O que será da evolução?
Cansaço aqui é natural,
Na ambição de percorrer o caminho
Há a exaustão!
Será que compensa o esforço?
Muitas vezes pago com dor?
Às vezes é no pesar do sofrimento,
Que se constrói algum valor.
Assim, olhei pro passado
E ele logo fez, a experiência ser percebida,
Me contou, que é no TUDO que passamos
Que encontramos a ressignificação da vida!
Então os sonhos inquietos
Não é só uma abstração,
É a fé interior
Crendo no poder de nossa ação.
Eu sei que não posso voar
Pois asas, quem tem
É minha imaginação.
Mas é nesta vontade de planar
Que mora a minha motivação.
Um ser impulsivo
Num vôo impetuoso
Pode ser um perigo
pra quem lhe for de encontro,
Desviar é preciso,
Ele costuma estar disposto
a alcançar seus objetivos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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