Você não sabe amar
O amor não é brega , brega é quem não sabe amar .
Brega é quem não sorri pra vida e não cultiva amor próprio.
E pra quem não sabe amar, o amor é só um sentimento. Mas pra quem se dói, porque sabe o tanto que ele é, sente muito por quem não sabe sentir.
Triste daquele que não sabe amar, não sabe se entregar. Não aprendeu a fazer planos a dois, a sonhar e fazer acontecer. Triste daquele que é vazio, que tem vontades breves, uma vida amarga, um coração frio...
E é do tipo que quer amor demais, de todas as formas. Não sabe amar de verdade. Ama aos poucos, e não ama no singular. De maneira alguma dá pra se sentir especial ao lado dele. Como ser especial se ele não demonstra sentir o que se espera só por você? Não que seja egoísmo da minha parte, mas se for para amar alguém, que ame por inteiro. De metades espalhadas por ai, eu já estou cheia. Mas no fundo ele é carente, sabe? Não só de amor, mas carente do sentir mesmo. Então, nesse caso, é melhor nem querer olhar nos olhos do individuo fofinho, porque ele é do tipo que te trata com muito amor, não muito de muito pouco, mas muito de se fazer apaixonar por aquele jeito insano e único de ser. E eu vou te contar um segredo.. no final você sai como mais um troféu na estante dele. E fim.
Os Gritos da Maresia
Tempestade no Mar
Que não sabe amar
E nem se importa que
Estou a espera do meu alado
Para me levar
Para o outro lado
Mas tempestades não perdoam
Meu coração também não
E o meu alado
Também está acorrentado
A ouvir esta canção
Do meu Coração
Grades, correntes, paredes e ondas do oceano não nos separa
Pois porque o amor nunca para.
E os meus olhos acastanhados
Ficam molhados e azulados
As vezes sinto-me como o Mar
Sem vontade de Amar
'Uma religião que não sabe amar...Ela sabe ser antagônica a prática do amor sacrificial, e gera membros rígidos na prática da piedade, e condiciona os seus membros num Eterno idiotismo e fanatismo religioso, Que paralisa a proatividade da cristandade.
"Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar."
Pessoas certas não existem, somos todos errados, procurando alguém que aceite nossas imperfeições. Alguém que às complete, ou que nos cure dos males que em nós habitam.
Normalmente escrevo muito sobre amor, hoje parei e perguntei-me, porque?
Vivemos em um mundo tão imperfeito, somos rodeados que devassidão e tendemos a nos acostumar com isso, já o amor, este é o único que consegue estar no meio de tudo e permanecer diferente. Anda com o ímpio e continua coerente. Vê e faz maravilhas, mas não se enaltece.
O amor é o único que nos aproxima da razão, complicado, pois ele não tem razão alguma.
O nosso maior erro é sempre achar que ele deve estar acompanhado de explicação, o amor é simples, é uma pergunta em que só temos espaço para o "sim ou não",
Porém, complica-nos a razão, de tal forma que mal sabemos se ela ainda existe.
Provavelmente seja essa a razão pela qual eu gosto de escrever e falar do amor, é nesse sentimento que mal conheço e entendo, que busco as respostas para todas as minhas incertezas, é o lado humano não-humano que mantém-me diferente. É razão para um sorriso calmo em todas as manhãs.
O amor consegue ser a fé, a humildade, a perseverança, consolo que por vezes procuramos e a resposta para todas as perguntas que mal temos coragem de as fazer.
Proferir palavras pode até ser fácil, proferir palavras de amor mais fácil ainda. Agora, transmir amor em palavras, será isso sinônimo de amor? Não o saberia responder.
Pois nem nos poemas de Saramago e em todos ditos de Camões, encontraremos a paz e calma para sentir o amor, se o nosso coração não estiver em harmonia com com a nossa mente.
O amor não é desejo, mas disperta-nos o desejo.
O amor não é a paz, mas traz-nos paz.
O amor não é sacrifício, mas liberta-nos e salva-nos.
O que será o amor na verdade? Qual será a sua face?
Existe uma quantidade exacta para ele? Uma forma? Um rosto? Uma designação?
Contudo, vejo que ele é só igual a ele, nada mais se pode dizer se não que, o amor é amor.
Quando eu era criança, sorria como criança, corria como tal e tudo quanto fazia era digno do que fora.
Hoje sou adulto e sinto saudades da empatia que tivera antes, sinto saudades da inocência. Saudades do amor genuíno, sem alterações nem influências.
Pudera eu crescer por fora, e continuar sentindo como criança, pudera eu continuar a amar como antes, ou simplesmente, continuar a amar.
Hoje, vejo muitos sofrendo pelo sentimento que em norma devia fazer-nos felizes, mas saibam vós que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele, e nada é pequeno no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar.
Quem ama protege, quem protege não faz sofrer, quem faz sofrer não sabe amar, quem não sabe amar não deveria existir.