Você é tudo pra Mim
"Não creio que exista uma entidade divina criadora do tudo, para mim não existe céu, nem inferno, apenas ciclos de existência da matéria através do tempo e espaço em suas infinitas dimensões quânticas, que o saber humano ainda não compreende".
"Tudo em mim é imediato
Não aceito nenhum hiato
Entre o meu querer
E o acontecer
Por isso me atrapalho
Frequentemente caio
Nos atropelos dos meus quereres."
Seu amor é tudo pra mim…
Se vc chorar…
Chorarei com vc.
Se vc rir…
Rirei com vc.
Se vc cair num buraco…
Continuarei rindo…rsrsrs
Escrevo-te em tudo, em mim, em ti, em nós...
Na voz.
Na tua voz (música aos meus ouvidos)
Escrevo tua imagem inebriante
Nas paredes do meu coração,
Escrevo também o teu cheiro, que me avisa quando vens me amar.
Ele… Ele não é quase tudo de mim, porém é tudo o que quero ver.
Ele é perfeito em seus mínimos defeitos.
Ele enfeitiça meu coração e domina meus sentidos
Ele lê meus pensamentos mesmo sem querer e nesse sem querer eu gosto ainda mais dele.
Ele esta longe, ele esta perto
Só ele sabe como chegar e sair dentro de mim.
Ele é o hoje, o agora.
Ele é a alegria que predomina em mim nesse momento.
Ele é exatamente tudo, tudo o que eu imaginei que seria.
E Ele, Ele é o único que me faz feliz.
Eu hoje tô me sentido atropelada por um tufão,
tudo de mim espalhado e eu tentando guardar tudo no lugar,
mas cada vez que encontro um pedacinho tiro a poeira e assisto de novo a cena.
Tudo revirado e este sentimento feito de materia inquebrável
de mãos dadas com a sensação de perda
soprando estrelinhas de gelo nos meus cabelos.
Não encontro lugar para colocar tudo de mim,
nem passado , nem presente,
nem eu mesma ,
nem você!
Poema inacabado.
Tudo em mim de repente emudeceu,
Meus pensamentos não pensam,
Minhas mãos pálidas estão paralisadas,
Meus pequenos poemas inertes se calaram.
Contra isso tudo era inútil,
Eu fui inútil.
E na inutilidade infinita,
Nada então era possível.
Algo me impedira de fazer versos,
Não sei por que fui paralisado.
Chamarei os pássaros pra que tragam versos modestos,
Para terminar esse poema inacabado.
Existir porque se o destino de quem vive é morrer?
Eu não posso viver como se tudo em mim tivesse motivos para existir, se o brilho dos meus olhos não será notado para sempre, se minhas mãos com tom macio e delicadas não durarão eternamente. Não farei juras de sofrimento e jamais deixarei que minha alegria transborde a dor de outro olhar, porque os meus olhos estão calejados de tanto chorar.
Poderia eu viver como se fosse apenas mais um rosto entre a multidão se não é o que transpassa minha alma? Não viveria como uma criança que se contenta facilmente com um doce, um brinquedo velho e quebrado.
Se desde que comecei a enxergar as pessoas noto o quanto a hipocrisia gira em torno delas como suas roupas mal passadas.
Sinto nojo, vergonha, desprezo e medo, sim por tamanha desonra ao Ser que criou a espécie. Muitos chamam de Deus, outros apenas citam aquele.
Mas não é me diferenciar dos demais que me permito reprimir meu lamentar ao existir, não! É exalar do meu ser o amor que ainda sinto pelas palavras frias e dolorosas que saem da boca de um ser humano, indivíduo imperfeito e maquiavélico.
Negros são os dias, geladas são as noites que perduro meu ignorante raciocínio rumo a um abismo repleto de mim.
Onde são enterrados todos os pensadores, os poetas, os cientistas, os letrados, os matemáticos, os viciados, os inocentes, os fortes e os fracos.
Na morte é que encontramos a verdadeira explicação para tantos fios sem pontas.
É o caminho e o destino, da senhora, da criança, do mendigo.
Dos que choram dos que riem, dos que nascem, dos que morrem.
Minha insatisfação nada me comove nem tampouco me retrata junto aos que pouco reprimo entre si o desejo viver como se a vida fosse um mar de rosas.
Bastam-se com os direitos e deveres incontáveis encobrindo a vergonha e a decepção de serem mortos de fome, gananciosos de desmedidos.
Sem raça, religião ou cor, todos vêm de um só sangue, um só pecado, uma só finalidade.
A fragilidade é para todos os medo é para todas as fraquezas, as derrotas e as perdas, não há remédio que cure, não há palavra que conforte, não há mão que acalente, é do homem, é do ser, é da gente.
Não depende do querer, não depende do chorar e do morrer, depende de quem sou de quem é você!
Doar o que sou é necessário, mas não tudo de mim, minha subjetividade é a única coisa que de fato me pertence e não deve ser doada assim, completamente
As pessoas acham que por aqui e por alí saberão tudo de mim, mas o mim não faz nada o Eu é quem faz tudo.