Voce diz eu te Amo eu Digo Idem
— Sou tola, Zé.
— Porque diz isso, pequena?
— Porque sou fraca… tão fraca que chega a ser engraçado.
— (risos) Aonde queres chegar?
— (…) Sofro de amores irreais, Zé. Muito engraçado dizer isso, em consideração as milhões de vezes que jurei perder essa fé devastadora no amor. Mais engraçado ainda é ver como sou boba e clichê: Bata conhecer um rapaz interessante…
— Interessante?
— É, interessante. Não me simpatizo a gente bonita, beleza óbvia óbvia é um saco, o tempo passa e leva embora. Gosto mesmo é do que vem de dentro.
— (risos)
— Soube bem assim, Zé. Basta conhecer alguém que me aspire confiança e me arranque sorrisos bobos que me derreto toda. Já acho que é amor, e invento aquilo que não é, transformo essa afinidade em grandezas sentimentais por medo de acabar sozinha. Puro medo. Sou fraca, Zé…
— E consideras isso fraqueza, menina?
— Talvez. Pra que faço isso, Zé? Pra que acho de criar esses laços se no fim acabo sozinha, emaranhada neles? Tão sufocada. Pra que fazer tanto caso em puro encanto?
— Encanto?
— É. Isso não é amor, nunca foi. Amar não passa nunca, Zé. Amor não acaba. Amar é bom, amor é a coisa mais linda desse mundo. Amar não dói, amor é pra poucos.
— E é?
— É sim, Zé. Quem sabe amar tem a pureza mais bonita desse mundo. E eu achava que tinha essa pureza, viu? Fazia dessa vontade de viver, sorrir, cuidar - essa mera ilusão que sabia amar - minha fé pra tudo.
— E isso é errado, pequena?
— É sim. Porque ninguém nunca precisou me ver sorrir pra sorrir também, Zé. E até que eu encontre esse alguém, os poetas que me perdoem, mas considero esse tal de amor uma grande besteira.
— Então espere! Tenha fé, não pare de acreditar, pequena. Tu mesma disse que amar é bom…
— Não Zé, não. Por agora não, to melhor assim. E talvez pra sempre, viu? Amor não é pra mim, nunca foi. Amar não, amar nunca! Agora me traga mais uma dose de desilusão por favor. Eu só quero esquecer (…)
Sonho em acordar ao seu lado, apreciar os teus beijos, ouvi o doçe som da tua voz, e enfim poder dizer que te amo.
1000 pessoas
Há uma teoria que diz que o mundo de cada indivíduo possui mil pessoas - no máximo, duas mil - e o restante é formado por figurantes. Amigos do parque, antigos professores, ex-colegas de trabalho. Pessoas do mercado, da floricultura da esquina. Todas são figurantes. Aquela pessoa com quem você estudou durante quinze anos e nunca mais viu. Era figurante. A ficante ou namorada que sumiu. Sim, também era figurante.
Por outro lado, aquelas que continuam a participar da sua vida fazem parte das mil pessoas. Aquelas que viveram com você e depois voltaram depois de um tempo; os amigos com quem não se fala há um tempo significativo e retorna-se o contato como se fosse o mesmo de antes... sim, estes fazem parte das mil pessoas.
No entanto, as redes sociais me fizeram encontrar muitas das mil pessoas. Algumas desapareceram e reafirmaram a condição de figurantes, outras incluiram-se no conjunto de milhar. Ainda assim, alguns passam por mim - às vezes falam, às vezes não - e me deixam em dúvida se são ou não figurantes.
Leio um livro em branco.
Sem letras, sem palavras.
O discurso é reticente
e não me diz nada.
Não diz nem cala.
na BIBLIA também diz: sobre as pessoas que viviam segundo seus pensamentos:
(Judas 1:12) - Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
(Judas 1:13) - Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.
(Judas 1:14) - E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
(Judas 1:15) - Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
(Judas 1:16) - Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes,...
todos irão se apresentar diante de DEUS para prestar conta, veja o que diz a BIBLIA:
(Apocalipse 20:11) - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
(Apocalipse 20:12) - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
(Apocalipse 20:13) - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
(Apocalipse 20:14) - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
(Apocalipse 20:15) - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Os olhinhos pequenos apareciam pelo o canto da porta, tão engraçadinha, cheia de rimas, sorria e dizia amor em voz alta, contava até três pensando de vez no teu português. Soltava os cabelos pelo ar, sem se importar, os penteava e ria, ria com gosto cheia de dizeres, sem graça batia as palmas, sonhava e gritava, entre segundos ou milésimos, não sabia o tempo certo, nem se importava, estava livre, leve, solta, jogava-se pelo vento, "anda bonito e tem um brilho no olhar", engasgou-se em risos. Vinha e ia, para lá, para cá, tão indecisa, nunca sabia o que queria, uma hora ria e ria outra não se podia entender "engraçadinha e complicada" pensou ela mais uma vez. E quando as palavras iam se esvaziando de sentidos, os contos, as poesias e os poemas cheios de ritmos, tudo ali incompleto diante dos teus olhos, tava faltando graça, tava faltando amor, escreveu pela tarde toda, chorou algumas vezes, mas escreveu, tão simplista e maravilhoso. Choveu forte nas palavras, os sentimentos a deixavam assim, era tão doce como mel e tão amarga ao mesmo tempo, sua acidez dissolvia as tuas dores mais impertinentes. Cheia de prosas e encantamentos, tentou e rimou mais uma vez, levou, beijou e amou. Entendeu, compreendeu, sofreu, escreveu e pela 4º vez no dia sorriu mais uma vez.
E o que machuca mais não é falta de amor não, é quando alguém diz que te ama em um dia e já no outro, não te ama mais.
As folhas caem, o destino muda e a vida diz “o que é bom, sempre acaba” não posso falar se é verdade, tampouco se gosto disso, não tenho certeza do tal também. A felicidade vem, quem sabe com alguém... A felicidade fica, mas por coisas da vida, ela perde o uso como aquele brinquedo velho que você não quer mais, mesmo com lembranças ele continua guardado, mas se você o joga fora por sua inutilidade, é como se a saudade fosse menor. A felicidade não se foi, você a tirou de sua vida. Se felicidade fosse um brinquedo, você teria sorte, brinquedos lançam novos e podemos comprá-los... Se a felicidade fosse mesmo algo assim, ninguém precisaria de mim. Temos sorte por saber – ou dizer que sabemos – viver, porque viver é amar não só amar alguém, amar a vida e aquele simples brinquedo velho.
Diz-se sobre o destino que o mesmo é escrito, assim não teríamos tempo para o acaso, como se participássemos de uma música tonal, contínua. Não acredito, sou fã da contingência, respiro um ar de eventualidades e casualidades, de tropeços, meu destino não fora escrito, minha história é uma modificação moderna de uma vida regrada em incertezas, apegos e desapegos, com muito choro, risos e velas.
" Nunnca deixe aquilo que se quer dizer entalado em sua garganta bote pra fora o que queira dizer ! "
Me diz o que a gente faz...
Quando a madrugada é longa e não nos deixa dormir
Quando o sono não vem e não nos deixa esquecer alguém
Me diz o que a gente faz
Quando todas as musicas lembram apenas um sorriso
Quando a saudade chega em um ponto em que não suportamos a dor que ela causa
Me diz, o que a gente faz?
Quando ficamos um dia sem ver alguém e o tempo parece não passar
Quando a ausência incomoda, e até quando a presença dá saudade.
Me diz o que a gente faz, pra conquistar um coração
Pra passar mais tempo junto,
Pra viver mais feliz, e amanhã ter certeza de que vou te encontrar,
Me diz o que a gente faz,
Pra viver o tempo que puder
ao lado de quem a gente quer?
Às vezes uma pessoa ou outra diz a ela que não se pode viver assim, fechando os olhos pras coisas à sua volta. Mas a moça, agora tão esperançosa, não só fecha os olhos como também, tapa os ouvidos.
Tantas pessoas passaram por ela, tanta coisa foi dita, tantas promessas que jamais foram cumpridas e ela fica pensando sozinha que, se ela já perdeu tanto tempo com sentimentos de papel, vale a pena - e muito - esperar por alguém que há tanto tempo faz parte da parte mais íntima da sua vida: o seu sonho de ser feliz.
Mudei, admito e tenho dúvidas se foi para melhor. Tenho dois lados por dentro, um que diz sim ao ódio e outro que tem medo do amor. Um que me faz errar mais do que devia e outro que me faz arrepender de não ter feito o que podia. Um lado egoísta e outro que pensa mais nos outros do que em si mesmo. Um que diz que estou horrível e gorda, e outro que diz que estou linda. Sou confiante e insegura, feliz e chateada, legal e insuportável, romantica e rebelde. Choro e não sei se é de felicidade ou de tristeza, grito e não sei se é de alegria ou desespero. Estou tão confusa e paranóica! Tão... tão carente e... feliz! Tão criança e madura, tão sozinha e tão bem acompanhada, me sinto realizada, sem os pés no chão, voando em pensamentos infinitos e sonhos impossíveis. Acho que estou entrando em uma fase que ninguém vai entender se eu explicar. Então... deixa pra lá! Pra quê explicar? Vou deixar assim, ficar subentendido...
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