Viver no Outono
Outono
Outono! As folhas douradas, em queda livre,
Espalham-se dançando com o vento,
Num frenesi de liberdade.
São cores, formas,
Vida que se vai,
Mas que não perde a beleza em seu movimento.
As árvores despem-se lentamente,
E o chão se torna um mosaico
De formas e cores.
Um tapete dourado de memórias e saudade,
Ecoando em cada passo
Do caminhante sonhador.
As folhas que caem
São como páginas de livros,
Que contam histórias de um tempo que se foi,
Sussurradas no ouvido
Pela brisa outonal.
Com suas folhas amarelecidas,
O outono lança seu convite à reflexão:
A se despir das certezas,
E olhar atentamente para os ciclos da existência,
Para a impermanência da vida.
E encontrar, no chão,
A beleza da efemeridade da essência.
(Outono)
"O OUTONO da vida é a chegada da serenidade...da reflexão e da estabilidade emocional! É o encontro com o passado e a esperança renovada!"
Numa tarde de outono,
a força de vencer se faz presente em meu ser.
A chuva caindo,
a brisa fria,
as folhas que seguem o ritmo do vento,
me mostram o quão linda é a vida.
Me mostra o quanto posso vencer e ser quem eu quero ser.
Aperto o play,
e escuto no rádio uma música calma e relaxante,
capaz de nos tirar toda a angústia, toda a tristeza.
Mesmo que, a tristeza de não lhe ter ao meu lado,
tente me sucumbir, não vai me vencer.
Sentir você perto, mesmo estando longe,
nesta tarde de Outuno, me mostra que devo ter esperanças.
Pois, mesmo as folhas caindo no Outono,
serve para me mostrar que novas surgirão na Primavera.
E nenhuma sensação é melhor do que está,
sensação que o novo vai chegar,
e vai sentar do meu lado, e tudo fará sentido.
Mas enquanto isso,
vejo a chuva cair,
a brisa bater no meu rosto,
e as folhas caírem,
nesta tarde de Outono.
As cores vibrantes se vão ao final do verão
As áridas noites de outono secam as
lagrimas da linda cerejeira, e restam apenas folhas secas.
Mês a mês, aguarda, silente, sem cores, sem vida.
Assim também é a vida da senhora frígida,
que há muito não ama ninguém,
e esquece-se das tardes lindas que um dia teve,
e aguarda, silente, sem amor, sem vida.
O jovem virtuoso descontente com o presente,
prende-se no futuro, passa a vida desbravando o novo,
mas enfim, ficará velho, frágil, solitário, e perderá o tempo, aguardando, silente, desesperançoso, sem vida.
Não se sabe ao certo o que aguardar, mas aguardamos diariamente, até que tudo se vai como se nunca tivesse havido, e perdemos o tempo de viver, amar, gostar, perdemos o motivo de existir.
Assim é a condição humana...
No final do outono de 2002, eu tive sorte! A minha vida estava do jeito que eu sempre quis... tinha 20 anos, era Cadete PM do 2º Ano do CFO, o maior medalhista do Atletismo da APM D. João VI, e saía com os meus amigos de turma, todos estavam vivos... era perfeito! Porém, o mais importante, eu tinha você! A conheci em um domingo (02 de junho) no Caneco 90 e assim que a vi, eu soube... era como se tudo antes fosse preto e branco, e, repentinamente, as cores apareceram! É impressionante como uma pessoa pode mudar a sua vida... para o bem ou para o mal!
Era Chique, Era Bom...
Era chique, era bom sentir o frio
de outono-inverno em nossa carne moça.
Era assim como um rio, um grande rio
marulhando por nós em dom e força.
Nariz e pernas frias... doce cio
a coruscar nas vísceras... a nossa
pele arrepiada ao ressoprar macio
da noite toda olhos... noite moça...
Era chique, era bom, era divino:
eras minha menina, e eu teu menino —
a vida um sonho bem da cor da lava...
De sorte, nega, que eu já te esperava:
meu coração sentia quando vinhas —
tuas saudades a transar com as minhas.
LA
Minha vida é como as estações da natureza. Há momentos que estou no chão como as folhas no outono, as vezes estou no extremo como o calor do verão, porém se você chegar no meu inverno e permanecer do meu lado, pode ter certeza que lhe farei vários buquês com todas as flores da primavera.
Um homem não tem tempo para ter tempo
Ele não tem estações suficientes para ter um bom outono
e ouvir a queda das folhas
Sobrevivente da era do gelo,
um homem precisa amar e odiar ao mesmo tempo,
para rir e chorar com os mesmos olhos,
com as mesmas presas para desabar a caça e nutrir a prole
e odiar, perdoar e lembrar e esquecer,
para esclarecer e confundir, para rasgar a carne e digerir fibras
o que a história
leva anos e anos para fazer
o peso do caminho não deve esquecer.
"A vida é como uma folha no Outono, ao longo da estação a folha apodrece, sendo que algumas das folhas são invisíveis ,outras possuem uma beleza divina"
Mudaram As Estações
Em uma floresta de outono
O calor há muito já se foi
As folhas amarelas não mentem
A vida escorre, a neve vem
À noite, a fogueira é conforto
Resto do que já foi sentimento
Só o que ficou foi a ausência
E o pesar de risadas não dadas
No céu noturno, estrelas brilham
Oniscientes, onipresentes
Elas que observam a tudo
Sentem o vazio que plaina cá
Tal qual o silêncio violento
Pois que a vida não mais habita
Os recantos verdes d'esperança
Dessa floresta sem seu calor
As cores refletem o passado
E a esperança da primavera
E o amor, a mais linda das cores
Ou é a soma de todas elas?
Passada a noite com paciência
Encontra-se infindável lago
E o sol que brilha no céu azul
Reflete na água cristalina
E abaixo da superfície, vida!
Coloridos cardumes, milhares
Em derredor à floresta aquática
Onde é sempre quente e não há neve
E verde bem como a esperança
Vida colorida como o amor
Água brilhante como as estrelas
Sol quente que a toda vida aquece
Despertar
Os dias se vão
Doidos, corridos
Às vezes chorando
Às vezes sorrindo
Outono, voar
Inverno, descansar
Primavera, sonhar
Pra no verão, despertar
O silêncio acorda
O transbordar liberta
A vida apesar de veloz
Há tempo de fazer a coisa certa
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/05/2022 às 17:00 hrs
Manter créditos de autoria original
#girassol
Outono na janela
Não é qualquer tarde de outono
Café na varanda e o sol raiando
É o caminho da primavera
Folhas enfileiradas no quintal dançando
O som me aqueceu dizendo:
Deixe ir é outono só importa a raíz
No inverno se esconda
Que a primavera passa na ponta do seu nariz
Faça de cada inverno
A oportunidade de ser cobertor
Faça de cada outono
A oportunidade de ser flor
Porque a estação muda
E muda quieta floresce
É de costa para escuridão e
de frente para luz
Que o girassol cresce
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/04/2022 às 14:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Por ti rasgo as madrugadas
Frias na fogueira do Outono
Abraço o sabor do Inverno
Entre o sonho na cama ao teu lado.
A vida não é feita só de invernos. Existe sempre um verão, um outono e uma primavera querendo raiar, frutificar e florescer.
OUTONO
No cair das folhas de outono🍁
Deixa que os meus silêncios te falem
Deixa que a minha dor se esconda
Deixa que a minha solidão te procure
Deixa que as palavras se tornem carícias
Deixa que a minha voz vagueie muda
Num sonho coberto de amor
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