Virtude e Fortuna
Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Aquela em virtude da qual não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata.
Deus ama a sinceridade!
Portanto sejamos sinceros com Deus e com o próximo, por mais que a sinceridade aparentemente não traga benefícios instantâneos, mas trará riquezas de caráter na alma e produzirão belos frutos que serão visíveis por toda uma geração tornando-se assim um exemplo.
Consequentemente a sinceridade não será uma opção, será uma virtude fluente da nossa identidade pessoal.
A maior conquista que um homem pode adquirir na vida é a superação de suas limitações.
A maior riqueza que um homem pode conquistar em vida são as virtudes.
A virtude da justiça se estabelece com base numa relação de distância com o outro, tão originária quanto à relação de proximidade com outrem ofertado em seu rosto e em sua voz. Essa relação com o outro é, ouso dizer, imediatamente mediada pela instituição. O outro, segundo a amizade, é o tu; o outro segundo a justiça, é o cada um o que é seu.
A reputação de ser rico, culto e virtuoso produz na imaginação daqueles que nos cercam ou dos que nos são mais íntimos disposições de espírito que são muito vantajosas para nós. Ela deixa-os prostrados aos nossos pés; instiga-os a nos agradar; inspira neles todos os impulsos que tendem à preservação da nossa pessoa e ao aumento da nossa grandeza. Assim, os homens preservam a sua reputação tanto quanto necessário a fim de viver confortavelmente neste mundo.
Ser rico não é pecado – ser pobre não é virtude.
Virtude ou pecado é saber ou não saber ser rico ou pobre
Seja o mais rico, a mais bonita, o mais inteligente ou o mais Importante, se não obter virtudes como a humildade e a educação, para mim não é nada!!!
É de jóias que os ricos se enfeitam, porém de, conhecimento, entendimento e virtudes que o sábio se orna.
O SAPATO E O CAIXÃO
Acolchoado, reluzente, macio!
Escalavrado, plenamente, esguio!
Nobres salões, multidões, sucesso?
Entre moirões, solidões, retrocesso?
Alardeado, aciado, petulância!
Acanhado, laciado, só andanças!
Emoldurado, lustroso, escotilha!
Todo apagado, opaco, caixilha!
Finas pompas, interesses, doentio!
Almas prontas, muitas preces, plantio!