Vinho: textos e poesias que celebram sua essência
O Vinho , Alguns Bebem para Celebrar , Outros bebem para Encorajar , nós o Bebemos para Testemunhar .
Um copo de vinho
Duas taças de amor
Lembranças ao vento
De quem me amou
Coração vazio
Um náufrago do amor
Perdido no abismo
De quem me amou
Detalhes eu me lembro agora, não
Como era antes, flores, versos, vinhos
Amores de amantes acabou
O que era pra sempre amou
TRÁS-OS-MONTES
Entre o calor infernal
E a geada invernal
De abandono e saudade
Nos copos de vinho bebidos
Com a alheira na brasa
Doí a indiferença em desagrado
Neste caminhos feito pelas pedras
Que vou pisando neste reino maravilhoso
Assim como o enxofre me remete ao odor horrível que há no inferno; o cheiro do vinho cria em mim possibilidades e "lembranças" do bom cheiro das vinhas que haverão no céu.Assim como o enxofre me remete ao odor horrível que há no inferno; o cheiro do vinho cria em mim possibilidades e "lembranças" do bom cheiro das vinhas que haverão no céu.
mas se quiser partir meu coração
Não precisa se preocupar
O vinho gelado e o cigarro aceso
De vez em quando vai me salvar
Não me importo o quanto dói
Eu muito já aguentei
O amor me arrebentou mas eu me consertei
O seu amor não é o único nesse mundo não me destrói facilmente
Criei um escudo dentro de minha mente
Antes de se apaixonar eu vou me amar , e enquanto eu me amar sei que não vale a pena a qualquer um se entregar
DESEJOS E SABORES
Do mosto da uva o vinho
Volúpias e vontade louca
Abraços, desejos e carinhos
Gotas com os sabores dos beijos da tua boca.
" Se um dia você se sentir Velho e triste, NÃO SE PREOCUPE, entre numa banheira com vinho... Assim você estará noVINHO. " :)
Todas as noites,
No vinho, o teu cheiro;
Saboreio lentamente... a cada gole, os aromas se misturam, se confundem,
Unem-se ao meu cheiro.
Embriago-me antes do nascer do sol.
O VINHO DA JUVENTUDE ESCARLATE
O vinho que eu bebi em sua boca me enlouqueceu.
Era de uvas frescas colhidas em tempos da juventude escarlate.
Em tempos que o trem apitava ao longe anunciando sua chegada.
Eu na estação à procura...
Não era mais o menino de alma singela e pura,
mas o homem esbelto com seu paletó aos ombros,
em busca da menina de tranças.
E eu não mais a criança!
Não mais o vestido floral.
Era um tempo de estio, não mais um jardim estival.
Jardim que juntos plantamos para selar nosso amor
de criança...
Hoje quando o trem apita, ouço da vida um prenúncio:
Não mais o trem que chega, e sim, avisa sua partida.
E bebo o vinho embriagante da sua boca, na lembrança.
Esse vinho de sabor a rolha,
bebi-o todo.
Sorvi beijos delirantes na boca
daquela garrafa menstruada,
fiz amor com aquela que, para mim,
era a mais bela e barata das poesias.
A fantasia bastava-me. Ah…!
Se não fosse o delírio bêbado,
qual seria o meu consolo,
o meu conforto, o meu abrigo?
Maior tortura do que morrer,
seria viver, ou pensar na existência,
ou recordar o que ela foi.
Qualquer um choraria esta infelicidade
se vivesse dentro dela… Mas eu não,
eu prefiro acalmar a alma com versos tintos.
Assim, tudo o que tenho para recordar
é deliciosamente esquecido.
Sinto pena das pobres almas bem vestidas,
que calçam passos apressados e doidos
na direção do metro, das suas casas para o trabalho
e do trabalho para as suas casas.
Essa multidão que corre e não me repara,
nem desdenha, esses são os verdadeiros tristes falidos,
as verdadeiras almas mortas.
Esses corpos fabricados pelos convencionalismos
saturam o ar com a exuberância superficial dos seus perfumes,
que não impedem a propagação do real cheiro podre de si mesmos.
As suas más caras, imersas em máscaras de maquilhagem,
instintivamente recordam-me palhaços,
só que estes não fazem rir. Coitados… Dão pena…
Debruçados, carregando nas costas
todas as obrigações que o quotidiano obriga,
amaçados pelo tempo que se vai estreitando
cada vez mais, e cada vez mais esses filhos do tempo
vão morrendo, suicidando-se passivamente,
parecendo felizes nos negócios, com avultada fortuna,
casamento consagrado e várias propriedades magníficas.
Enfim… Ridículos! Ridícula dormência.
Nas montras tudo os atrai, tudo se vende e tudo se compra.
Esquecem-se que os vendidos são eles,
e que o que gastam não é dinheiro, mas tempo de vida.
Fazem daquilo que possuem, o que são,
afinal, se é isso que lhes ensinam,
como poderia ser de outra forma?
Mas, quem sou eu para iniciar a revolta
contra os princípios-modelo da sociedade capitalista?
Comprem! Comprem mais! Gastem mais!
Sejam ignorantes completos das coisas da vida!
Trabalhem, coisifiquem-se suas máquinas-objeto!
Morram sufocados pelo ocultamento de vocês mesmos!
Sejam infelizes!
Para todos os efeitos, sou um mero bêbedo que ninguém vê e ouve…
A verdade é esta: está frio e é noite, as ruas estão húmidas da chuva.
Onde irei dormir hoje? Penso demasiado…
Preciso de vinho.
Aquele vinho você nunca mais bebeu. Bebia do meu copo, experimentava na minha boca. Agora prefere água, que em nada surpreende o paladar acostumado com o que havia de melhor.
e ela ama ser mulher
Um dia, ela descobriu que o mar,
a leitura,
o café,
o vinho,
a música,
os gatos,
sempre a salvariam de qualquer muro,
torre
e momentos tristes
e, além disso,
tais coisas a livrariam
dos embustes disfarçados de "amores",
"companhia",
"amizades"....
Ela agora pede que não a tirem de sua paz....
Ela até aprendeu nessa bagunça toda
a pensar na sua própria respiração
e descobriu ser assustador,
pois quando pensa nela,
automaticamente para de respirar....
A vida é muito doida de pedra...
E a gente só quer paz...
Nesses devaneios,
a gente vai sendo nossa própria desnatureza
e profusão de sensações insensatas
ou de sensatos sentimentos
que nos obrigam a seguir
um único caminho:
amor próprio....
a um único defeito:
amor próprio....
à única solução:
amor próprio.
Vinho e emoção
" Um vinho, uma taça e o despejar, um fechar de olhos, brisa sonora. luz da lua, luar, nós duas entrelaçadas. enamoradas, envolvidas em doce magia eu degustando o néctar, do licor adocicado, saboroso, fitando a fascinante ora no alto ora espelhada no oceano, mar "
Vinho
" Obtido pela fermentação do sumo da uva fresca, o análogo licor, néctar dos deuses, insubstituível, inebriante, voluptuoso delicioso vinho "
Vinho francês
" Degustando ou saboreando meu preferido e doce néctar de um vinho francês convenciono - me à um intelectualizado sábio em uma Interligação recíproca em percepção, visão, olfato, tato e paladar"
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