Vida Vagao de Trem
Não quero mais esperar. A minha espera não é por alguém que deixou as estações do trem à trabalho e logo volta, nem muito menos por alguém que está em estado vegetativo em uma cama de hospital. A minha espera é por alguém que acorda todos os dias bem, vai trabalhar cumpre com todas as tarefas do dia e volta para casa as oito para deitar no sofá e descansar depois de um dia exausto. Alguém que passa horas no celular fechando inúmeros contratos e possíveis reuniões. É alguém que sempre está ocupado de mais para mim, e para decidir se vem. Não há uma estação de trem nos dividindo ou uma cama lhe travando. Não nada. Suas escolhas são livres, sua vida continua caminhando então por que logo eu devo parar e esperar se suas pernas não se movem nem do lugar?
As dores do mundo
Eu sinto as dores
Dos trilhos
Órfão casal
Sem o carinho do trem
Eu sinto as dores
Do sertão
Chuva torrente
Luar? Platinar a quem?
Eu sinto as dores
Do parto
Calor da alma
Seus chutes também
Eu sinto as dores
dos meus amores
Castos pastores
Sem teus olhos decolores
Eu sinto as dores
Das flores
Que florescem teus lábios
Mas choram o campo
Eu sinto as dores
Das palavras
Presas nos olhos
Se afogando no sal
Eu sinto as dores
Dos braços
Pontes eternas
Entre a alma e o corpo
Eu sinto as dores
Dos meus pés
Seguindo os sapatos
Que seguem tua voz
Eu sinto as dores
De cães doentes
Que comem capim
E não sabem falar
Eu sinto as dores
Dos meus tremores
Sem os cobertores
Dos teus amores
Eu sinto as dores
Da inocência tua
Que olha adiante
E só vê uma sombra
Eu sinto as dores
Da pressa tua
Que olha atrás
E não vê a minha.
Gente que conversa com os bichos, com as coisas e com os trem
Sou do mundo de gente doida feita eu
gente que conversa com as coisas e com os trem
gente que dá bom dia pra planta
desvia de formiga no chão
fala com cachorro, por horas a fio.
Sou do tipo que conversa com panela de gordura chiando no fogão
mando abaixar o volume, parar de chiar, provoco jogando água
e se não cala, ponho a tampa e encerro a farra.
Esbarro no móvel imóvel na sala e xingo feito se xingasse alguém
falo até palavrão!
Sou do tipo que ouve rádio bem de pertinho,
só para tentar enxergar melhor o que não me é permitido ver.
Sem falar de minha nova neurose...
ando falando também com a televisão:
Eu pergunto as horas
pergunto se vai chover ou se vai esfriar
e quase de pronto sou informado.
Só não tem diálogo com a geladeira, não sei porque, logo o papo esfria.
faculdade é um trem louco
tipo um tornado
você pode se agarrar na corda presa na porta de saída
ou você pode deixar o tornado girar para ver onde da
eu deixei girar [
Quando negamos nossa origem, perdemos o trem da história e o controle do nosso destino. O destino do homem emerge do próprio homem.
Olá gente, cheguei!
Olá gente, cheguei, vim pelo norte, estou com sorte,
Por lá o trem parou, culpa de Rondon ou de Gálvez?
As histórias são tantas as saudades nem se conta,
Vamos prosear como diz os nossos antigos destas terras
Pois, da borracha ao trem, temos muito a comentar.
Há tempos por aqui fiquei de vir, mas a distância me faltou
Estava eu olhando para a Lua e de lua resolvi aqui está
Pelo tempo curto, traguemos o passado em um dia,
Talvez vocês saibam, mas não viram ao ponto de enxergar.
Nossa Pérola foi roubada e os valores de lá saíram
O rio sem piedade saiu arrastando a quem podia
Sim, eu sei, tentamos nos segurar uns aos outros
O peso maior arrastou o menor com robustez
Quisera assim só uma lembrança por vez.
Agora me preocupa o tempo, primos, prima e tia
No Guaporé, Mamoré e Pacaás não tínhamos Paz
No Madeirão, dizem, as donzelas encanta o coração
Se aqui um pouco mais ficar a população vai aumentar
Volto outro dia a prosa tem que continuar!
¡Piu Avanti!
No te des por vencido, ni aun vencido,
no te sientas esclavo, ni aun esclavo;
trémulo de pavor, piénsate bravo,
y arremete feroz, ya mal herido.
Ten el tesón del clavo enmohecido
que ya viejo y ruin, vuelve a ser clavo;
no la cobarde intrepidez del pavo
que amaina su plumaje al menor ruido.
Procede como Dios que nunca llora;
o como Lucifer, que nunca reza;
o como el robledal, cuya grandeza
necesita del agua y no la implora…
Que muerda y vocifere vengadora,
ya rodando en el polvo, tu cabeza!
Tenho um lugar,onde me lembro bem,lá só se chega de trem,lá tem cercado de madeira e casa de barro,para se locomover tem carro de boi e cavalo,tem rios com peixes demais da conta,histórias e personagens que até se perde a conta,tem amigos,parentes,pessoas humildes,mas felizes e contentes,há aquele lugar.
Deixei de lembrar e peguei o trem cheguei no lugar,quase não vi ninguém,os carros de bois e os cavalos foram trocados,por veículos motorizados,as historias perderam seu personagens,por culpa da tal tecnologia,os rios secaram,peixes já não tem mais,os filhos se foram só ficaram os pais,mas quando olhei de longe,bem longe avistei uma casinha,feita de barro,e por cima saia uma fumacinha,cheguei mais perto e vi em uma cadeira,enrolando um cigarro e sua senhora por companheira,cheguei mais perto e pedi a bença,e perguntei o senhor lembra de mim? ele olhou em meus olhos e me disse assim,o tempo passou aqui tudo mudou,mas nunca esqueci do meu filho que saiu daqui dizendo virar doutor,meu filho amado não quero saber sua profissão,mas abrace seu velho,que junto da sua mãe fizemos oração,todos os dia para que o senhor lhe desce proteção.
Eu sou apenas o trem que te leva além
Além das estrelas
Eu... Talvez seja ninguém
Ninguém que você esbarre ao passear
Talvez seja o mundo
Talvez seja o universo
Ou ate mesmo o inverso
de um eclipse lunar
Não quero saber o que é morrer
Nem tampouco viver
Sem te ver chegar
Não quero mais o mundo
Quero viver no fundo....
no fundo de seu coração
Um amigo
Você quer um amigo:
Para andar na linha? Compre um trem.
Para guardar segredo? Alugue um cofre.
Para socorrer 24 horas? Constrói um hospital.
Para ir com você pra todo lado? Que tal um carro, uma bicicleta ou moto?
Para escutar você sem parar? Ligue o gravador...
Para dizer sim o tempo todo? Grave o seu próprio sim, na frente do espelho.
Para sustentá-lo nos fracassos financeiros? Compre um banco.
Para lhe dar a mão na hora do medo? Contrate uma babá.
Para carregá-lo nas horas difíceis? Chame um táxi.
Para massagear suas dores? Ligue para o massagista!
Para transportar suas reclamações? Chame o carro de mudanças...
E, por falar em mudanças, você realmente precisa mudar. Mude para o mundo da possibilidade. Não transfira para o amigo todas as suas ansiedades. Sim, o amigo existe, somos nós. O amigo faz tudo isto que foi descrito acima. E faz mais ainda. Além de ser trem, cofre, hospital, carro, gravador, espelho, banco, babá, táxi, massagista, carro de mudanças, o amigo tem a capacidade de discernir quem é amigo ou quem necessita desta relação de coisas e profissionais para usufruir, economizar, explorar.
Mude! Seja compreensivo, bondoso e todos vão querer ter um amigo assim, como você, como nós.
Ser amigo de si mesmo não é egoísmo. Seja bom para com você também.
“O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere”.
Provérbios 11:17
Você é o descarrilhar de um trem. Já notou como é complexo o descarrilhar de um trem...
Tudo que foi programado para funcionar falha
Tudo que foi projetado para acontecer para
Você é o meu descarrilhar.
É meu descontrole.
Tua presença me alegra, me motiva e me apavora.
Se soubesses como é estar ao teu lado...
Como é respirar o ar que tu respiras...
Sinto como se estivesse em uma viajem eterna dentro de um trem sem janelas, sem saber para onde estou indo, consumindo apenas o que me servem, a espera do trem bater e enfim acabar a viajem.
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