Viajante
Encontrar-te-...
Sonhando sempre, sonhando
Assim um viajante de mim
Onde conheço pouco demais
Na aventura de encontrar-me
Desbravando-me no tempo
Um tempo de certo não meu
Entre pessoas de muitas tribos
Linguas e pensamentos diversos
Sigo como um autoimovel sem direção
Combustiveis de uma vida sem sentido
Onde páginas bíblicas desfolham-se
Versículos a cada dia mais atuais
Muitos Césares em jardins de pedra
Vivo eu no teu sentido,
Dores escondidas na psicologia dos nadas
Culturas plantadas, sementes que morrem
Em corações de terra infértil
Apenas canteiros de moedas
Dantes morreria de amor por amor
Sensivelmente morremos nem ele.
Nas aventuras de encontrar-me
Ainda levo na bagagem
Sementes de uma alegria perdida
Onde neste ou em qualquer mundo
Que um simples e de vocabulário humilde
De um codinome poeta
Possa tão simplesmente viver
Olhar em teus doces olhos
Plantar um jardim de rosas
Perfumado em esperança
Na maravilhosa cultura do amor
Escrevo à ti.
.
.
.
.
José Henrique
(Peregrino)
Neste corpo que a alma habita.
Sou viajante!
Sou peregrino!
Sou feito de errus!
Sou feito de acertos!
Apenas fecho os olhos e escrevo,
sentindo a estrada que estou
caminhando...
algumas pessoas são desnorteadas, sobrevivem feito cacheiro viajante que corre na plataforma pra pegar o trem onde o mesmo está com todas as portas de seus vagões abertas e o trem da sinal que vai partir mas ele só vê a porta lá da metade do quinto vagão aberta e não percebe que poderia entrar no vagão a frente e caminhar internamente pro vagão desejado uma vez que há acesso entre eles.
SOLIDÃO EM RÉ MENOR
A mente que sempre mente
Ao ser vazio
Triste cantador solitário
Viajante das estrelas
Visionário do caos
Carcaça arrastada
De rua em rua,
Bar em bar,
Cama em cama
Numa música única
Azul a insistir na mente
Deglutidora lenta
Do céu e do inferno
Solidão em ré menor
Eis a canção do cantador
Ainda sobrevivendo
"Pedras são alimentos na trajetória de um viajante, caminhos percorridos, nem sempre sorrindo e nem sempre chorando, apenas vivendo."
Não há definição . Há transformação. Como as ondas,vão e vêm. Essa viajante, nômade não se fixa num só lugar.
Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.
Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.
Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.
A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...
Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.
Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes
Arte de fazer poemas...
O poeta viajante...
Com suas asas
Viaja buscando...
E vai dissipando...
Sonhos nos céus do infinito...
Feito um pássaro a voar...
Sem destino...
Em busca do seu ninho....
Entre mares e relvas...
Vai voando...
Ultrapassando os limites....
Ao cansar...
Desce e descansa na selva....
Além da terra....
Além do mar....
Num cansada jornada...
Querendo apenas uma pousada....
O voar....
É inevitavel....
E passa por arvoredos....
E sem medos....
Acima das nuvens....
Ele consegue chegar...
Se sentindo livre....
Medita pairando no ar...
Apreciando tudo lá de cima....
Nesse voo...
Voar faz parte de sua arte.....
Desse sonhar....
E vai meditando...
E deixando tristezas....
E decepções...
Nesse privilégio....
Vai sonhando...
E buscando...
Sua amada querida...
Ao encontra-la....
Convida ela...
Á lindos lugares visitar.....
Para encontrar sua amada...
Ele fecha os olhos...
E busca sua arte de fazer poema....
Autor :José Ricardo
O Vazio...
Eu contemplo o vazio...
Intuitivamente...
Sou um viajante...
Do vazio...
Nada se encaixa...
Não estou na caixa...
A calça não me cai bem...
O sapato não calça bem...
Contemplo as árvores...
Pássaros...Céu...
A natureza se integra...
O ser humano desagrega...
Concreto...Cimento...
Cinza...
Sonhos...Onde tudo é...
Possível...
Corpo...
Não existe...
O abstrato...
Concreto...
Cores...Cheiros...Sensações...
Mente Calma...
Acalma a alma...
Máquina do tempo...
Vida...
Vários portos...
Idas...Vindas...
Sou um viajante sedento,
Da vida quero beber,
Do amor quero me fartar,
Do prazer quero me encher,
Do saber quero a supremácia,
Beber águas cristalinas,
Mergulhar nas profundezas,
Como um viajante,
Não quero parar,
Subir montes,
Escalar montanhas,
Descansar em sombras,
Em cada passo,
Pisar firme,
Com pouco mais do saber,
Embriagar-me do pâo da vida,
De pensamentos bons,
De sentimentos bons
De conhecimentos,
Libertando-me dos espinhos,
Preconceitos jamais,
Julgamentos jamais,
Caminhando assim,
Vou matando minha sede,
De apenas viver intensamente..
Autor :José Ricardo
Poeta viajante.
... Poeta viajante
No versar da poesia o amor fala alto, reflete na alma do poeta...
Soltar as palavras no ato prazeroso com sabedoria e discernimento não há nada mais gratificante para um poeta viajante...
Poeta viajante nos versos, nos contos na poesia da vida nos sonhos que realiza...
Leitura de paixão com devoção deixa saltar toda a emoção nas palavras prendidas lá do fundo do coração...
Poeta viajante sem medo do versar solta a imaginação no seu versar sensação tão pura na alma a recitar...
Libera a imaginação com poesia e amor versando sobre a arte , paixão desmedida e êxtase nos versos do amor pela arte.
Licia Madeira
Sou viajante da mais linda e pura rosa
Sou irritante da mais louca das auroras
Por isso pego e desprego o meu altar
Pra quer saber se eu não posso falar
Quero que vejam o meu andar em um abrigo
Corro perigo por pensar que nada sei
Onde eu errei, eu queria corrigir
Adquirir o que nunca semeei
Amar o triste é o belo das elites
Amargo e triste fico louco ao perceber
Por conceber o ventre podre da alma
Que acasala com o reino do poder
Em nada ter eu prefiro ter um pouco
De cada louco que resiste ao pensamento
De que o mundo não prediz do grande invento
Do nascimento da doutrina do poder .
Um viajante em uma de suas viagens o seu carro deu problema.
O viajante avistou uma casinha de longe, foi ate a casinha, era
um casinha simples que parecia não morar ninguém, tenham
tinha uma panela, e um pote.
Chegando o viajante na casinha encontrou um velhinho deitado
ao lado da rede já nos seus últimos dias, disse filho vem aqui.
Sente-se apenas ouvir minha historia. Aqui neste mesmo quarto
onde estou deitado foi aonde vir o filho que tanto amo nascer.
Sua mãe não agüentou a do parto e com Deus foi morar...
Grei e eduquei,o filho que eu tanto amei,estudou e terminou
seus estudos, ele resolveu fazer faculdade na cidade grande.
Trabalhei para seus estudos sustentar, passava noites acordo
pedindo a Deus pro meu filho sua faculdade terminar.
Passou se quatro anos, ele estava se preparando para festa
da sua formatura...
Vestir o meu palito de saco de estopa velho que usei no meu
casamento, calces meus sapatos velhos, chegando eu vir meu
filho bens arrumado, correndo eu fui para p abraçar, quando eu••.
ele me deu um empurrão. E pai eu tenho vergonha do senhor
olhar como essa roupa velha esta toda suja, sua unhas estão cheias
de terra, seus sapatos estão um nojos.
Com os meus olhos cheios de lagrimas, e com muita dor no meu.
Coração começou a falar... Filho com esse mesmo palito velho, foi
o mesmo palito cem que meu casei com sua mãe. Esses sapatos sujos
são os mesmos sapatos que tiraram sustento para sustentar seus estudos
Essas unhas que ver cheias de terras é mesma unhas que passou anos e
anos trabalhando na roça para hoje você chegar onde esta. Mais eu te
perdoou filho meu... Para minha casinha eu vou voltar, e por você eu
esperar...
Fonte de vida, fonte do céu! Abre tuas portas, deixe cair o meu véu. Sou viajante, por muito já passei, contigo me uno , torno-me um rei.
Pensamento viajante, em busca de uma cifra que defina a sua essência.
Um complexo simples, regado de emoções e ritmos tantos.
Defini-la, seria pretensão demais.
Talvez o seu maior encatamento seja o mistério que ronda a sua face.
A descobri-lo e perder o que nela há de melhor, preferível é a busca incessante e mágica desse fascínio único.
Enquanto a procuro, perco-me. Quanto mais me perco, menos desejo encontrar-me.
