Versos sobre o Álcool
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!
E quando o álcool bate na sua cabeça
Bate preciso
Chega
Não apenas de uma só vez
Mas em todos segundos
Tortura contínua
Tontura francesa-latina
E eu te sigo nesse compasso de 360 graus
O giro não me derruba
Golpe.
Aquele álcool que viajou por minhas veias, retardou meus reflexos, fez-me deliciar nos graves braços do ignorado que me beijando os lábios calou-me as palavras. Larguei por distração. Ouso dizer que algo me prende onde não deveria. O odor de fumo encravado em meus fios de cabelo relembra-me do instante em que virei deixando marcas de batom; joguei-me de cara aberta, sem minha espada e armadura, pensando no ineficaz, abocando em mim uma cobiça daquele corpo, desejo frígido, consternação, com uma breve pretensão de assassinar, trucidar por despeito. Sinto-me obtusa.
O Álcool nuss libertará ( musica)
Mamãe não quero hoje jantar
papai ja disse não vou trabalhar
quero andar hoje com os pés para traz
você não sabe o bem que isso me faz.
não ligo se faz frio ou calor
que me fechem os ouvidos
nem sinto mais dor.
ganhei um trono que é só meu
virei pra baixo e percebi o que aconteceu
ja não preciso mais ouvir ninguém
correndo ou devagar vou estar lá
melhor ficar sem saber o que virá
só sei que viver pra mim sempre será
o álcool nuss libertará...
UNIVERSO RESPLANDECENTE
Universo resplandecente
Quem adverte pode comprar
O álcool destrói a mente ou leva a gente a uma realidade total
Que a subversiva mente do meu eu não destrua o acalanto original
E que perpetue a altivez da diguinataria esquadra real, ou seja, que a loucura não me empeça da vontade de viver.
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
Dizem que o álcool é ruim porque ele mata.
Na verdade o álcool é aquele amigo que só quer te poupar das tristezas da vida !
As pessoas confundem felicidade com álcool ou com qualquer outra substancia sintética.
Pobre daqueles que só sentem algo bom (sensação de bem estar) por administração de indutores. Estes nunca saberão o quão boa é a sensação por produção natural de neurotransmissores em resposta a uma manifestação interna ou externa de se viver. Pois não bastar acreditar, mas sentir a fundo verdadeiramente a felicidade no corpo e o bem estar na alma.
Álcool da pá
Um role massa pra uns
Mas não basta pra alguns
Que só azedam e julgam
Fantasia de cordeiro
Marionete de uma raposa
O que fechava a menta
Era obra de Deus
Mas não como ateus
Que nem eu que acreditam
Que amor não se compra
Se vende e aluga
Mantendo ereta a postura
Curte se pá sempre que der
Mantém a vibe
Acorda na hora certa
Conquista o respeito
Pois de todos os jeitos
Eu vou curtir a doce história
Dando um gole na memória
Mas vou sair
Observar
E acender no meu cantinho mais um
A lua ta brilhante
Sei lá se tava grande
Ou se foi só foi donde eu vi
Tipo, do topo de uma roda gigante
Tamo ai pra aprender de verdade
Não gostamos de falsidade
Não aceite os meus mesmos erros
Bando de embriagados
Tão jovem tão bêbado
No sangue mais do que vitaminas
Circula o álcool
Que vergonha!
9 Meses de castigo
Para nascer uma cegonha
Vale a pena um aborto
Do que esses friks de hoje,
Vivem o modernismo
O que eu chão de perdição e morte
El Salvador, Zero, Zed, DoublePaunch, Tentaçao, Boss …
Que nomes tão belos
Mas com efeitos desastrosos
Eu não consumo esse veneno
E tu?
É claro que consomes pois não passas de um ébrio.
Bebe amor. Pode beber, é no álcool que você encontra a coragem para me dizer as tais insanidades que estão guardadas. E que essa pose de homem sério, culto, não permite mostrar.
Bebe amor. Que essa noite eu fico sabendo o que fazer para deixar um pensamento de quero mais.
Eramos como água, álcool e açucar.
O açúcar era o amor
Que dissolve na gente
O álcool era o prazer
Que queima quando incendiado
E a água eramos nós dois
Quando misturada
Não muda seu estado
Nem sua coloração
Nem nada.
Bem julgado
Eramos.
Memórias são como cinzas
Queimam devagar e lento
Mas vem o álcool da saudade
E acende todo o desalento
Ressaca
O amor é como o álcool:
É bom quando entorpece,
Mas é inflamável e,
A qualquer momento,
Pode te explodir
Por dentro.
A embriaguez é pacata,
Difícil é a ressaca.
Minha definição de Álcool.
É uma comida macrobiótica, que ingerida em quantidade concentrada torna em tempo determinado, a ilusão que seria de ótica, em malhação muscular facial temporal. Claro que acompanhado de uma amnésia descarada, disfarçada e debochada.
Filosofar sem álcool só é mais fácil para achar o caminho de casa.
Não consegui ser filósofo porque deixei de beber por livre e espontânea pressão.
Foi aí que comecei a me embriagar com as palavras.
Quer saber... fico eufórico, não tenho ressaca e as poucas dores de cabeça foram um processo ou outro que eu tirei de letra.
Antes eu escrevia das dores de amores. As dores se foram.