Versos Romanticos Amor de Boa Noite
Poesia
escrevi
versos
eróticos
sobre o meu bem...
imortalizei
o seu beijar,
disse
o gosto bom
que o seu corpo tem...
descrevi seus mil jeitos
de em mim usar a língua...
e para que meu poema não tivesse fim,
terminei os versos quentes sem um ponto final,
tirei a roupa
e iniciei sua leitura.
é poesia que te faço...
você é a poesia que estou lendo...
Dos Silêncios e das Grades -
Às vezes tenho pena dos versos
que escrevo!
Não porque os escrevo mas como
os sinto ...
Meus versos são eu continuando-me
em silêncio ...
Porque faço eco de vozes passadas e
gestos cortantes que se espraiam nas
madrugadas dos meus sonhos.
Há rios de luz no meu olhar!
De tanto sonhar perdi-me no tempo
sem perder-me de mim!
Versos trago-os aos molhos ...
E os meus dias nascem, desde então,
dos silêncios e das grades!
Mulheres dos meus versos.
Mulheres de tantas lutas
Mulheres de tantas labutas
Até onde vai tua energia?
Que nos encanta e irradia
E quando tudo é desafio
Tu és corrente como o rio
Que não para nem desiste
Tem força, persiste
E diante do preconceito
Tu requeres teu direito
E num mundo desigual
Tu és especial
Pois mulher o mundo é teu
Seja bela e do lar
Se quiser, vai viajar
Nunca seja obrigada
De nenhum homem, a empregada
Seja sempre para o bem
Espalhe sorrisos também
Fica aqui o meu abraço
E pra cada poema que faço
Tu estás nos versos meus!
VERSOS ENGARRAFADOS
Meus versos, estão no engarrafamento das vias de minhas rotinas;
Onde meus pensamentos atropelam meus sentimentos, freados pela velocidade do tempo.
Vou te despir com as palavras
Ditas nos meus ousados versos
fazer-te sentir em brasas
rimando poesia e sexo.
Velhos ditos ditando novos versos
Versões vistas de cima psicografadas ao andar de baixo aos seres abertos.
SENTIR
Pretendo com os meus simples versos, eaprendiz de poeta que sou
melodiar meus sentimentos, com sensibilidade tocar teu coração
versando sobre o amor .
Apesar de estarmos num mundo tão improvável ,bons sentimentos ainda podem povoar um coração ,
Com expressão fazer a sua parte .
Tentando de forma singela
Fazer-te sentir
CONCEIÇÃO PEARCE
INANIA VERBA
Ah! Quem há de querer, meus versos vazios
O que a emoção não diz, e a mão não poeta?
Cânticos numa só tormenta, em uma só reta
Que lamenta, sangra, porém, se tornam frios...
A quimera agita, regurgita, e na alma espeta
A rima espessa e torta, sem simétricos feitios
Abafam a ideia leve, sem os olhares gentios
Que, calam o espírito, num augúrio profeta
Quem o molde o terá pra encaixar no fado?
Ai! quem há de expor as frustrações malditas
Do sonho? que anina e não mais se levanta...
E a inania verba muda, e o amor ali calado
E as confissões que talvez não sejam ditas
No silêncio, emudecem, atadas na garganta.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, início de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Cheia de idéias,
Carente de troca-las, transformando em versos meu universo,
Transbordando,
Sem ninguém pra dividir,
Fechada no meu mundo,
Mundo das idéias, o profundo.
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
Deus não escreve livros,
escreve homens e Universos.
Homens escrevem versos
e constroem pontes e fazem guerras.
Canto em Versos
O meu poetar une versos
dos amores, dos reversos
porém, não são submersos
nem tão pouco dispersos...
É uma exaltação aos universos:
das trovas, dos mundos diversos
das dores e louvores tão imersos
nas palavras e sigilos complexos
De simples poemas abstersos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Teus olhos
Teu riso
Adentrando
Juízo
É tua boca
Palavras
Versos
Vício
Músicas
Vivo
Desejos
Dias
Lembranças
Na pele
Dor !
19/09/2919
SONETO COM VAIDADE
Me imagino num versejar perfeito
o que traz em seus versos vaidade
que tudo encanta, natural do peito
numa pura inspiração de divindade
Onde possa ser poeta de verdade
em que o ledor se sinta satisfeito
gafado na rima, todo, não metade
e assim, um bardo maior ser eleito
E no quanto mais, sede de proveito
vou devaneando, tento a equidade
pra ter no espanto sonhado aspeito
Aquele do saber, onde traz saudade...
E quanto mais desejo, mais estreito
mais vejo, que pouco sou majestade!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
versos do cerrado
chão agastado
ressecado poema
canto empoeirado
ventos em trema
no estro grudado
do cascalho sangrado
inspiração extrema
dum pôr do sol encovado
num horizonte com fonema
e galhos tortos poetado
no sertão árido com dilema
num cântico sulcado
dum poético ecossistema
choram os versos do cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
VERSOS ESCRITOS DAS MARGENS DO CERRADO (soneto)
Bem pode ser que o cerrado desmedido
Golfou uivos na minha poesia dolorosa
Craquento tal a um deserto ressequido
Escrevinhando saudades tão trabalhosa
E neste livro do destino assim esculpido
Em passos no sertão de tristura tortuosa
O choro e o riso do entardecer tão dorido
Na minha alma era de lembrança furiosa
Pode ser que, neste cenário fementido
De uma melancolia árida e tenebrosa
A lira da solidão tenha grifado gemido
E assim, num mistério em verso e prosa
O meu poetar se fez na quimera fundido
Entre espinhos, e flor singela e mimosa
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano
A te escrever!
Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos
Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto
As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel
Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto
TRÁS-OS-MONTES TERRA DE GENTE
Trás-os-montes terra de gente
Viva de versos, de fontes, vales e penedos
Entre rijos carvalhos, castanheiros e oliveiras
Num paraíso perdido de fragas
Dorme o homem a sombra do sobreiro
Onde o lobo vive e sobrevive
Por entre as caçadas do javali
Numa infância perdida esquecida
Pelo trabalho árduo da terra
Sorriso largo num regresso
Pelo reencontro nas pedras lavradas
Tantas vezes remendadas no coração
Escavadas na alma da saudade
Uva doce de morangueiro mata a dor
Que se sente tantas vezes
Perfumadas pelas amendoeiras em flor
Nesta terra do um reino maravilhoso
De gente, vivo de versos feito em poesia
Que é sem dúvida Trás-os-montes
Num mar de fragas lavradas, escavadas
De tantas palavras escritas na alma.
História para ninar.
Eu sou um lindo poema,
Com estrofes e versos a rimar.
Eu sou aquele poema,
Eu sou quem sabe amar.
Eu sou aquele poeta,
Que enxerga e estuda o amor.
Eu sou aquele poeta,
Que mal sabem da valor.
Eu sou o homem que declama,
Que grita alto o seu seu bem querer.
Eu sou o homem que declama,
Que é apaixonado por você.
Eu sou aquele velho,
Que em meio a multidão e está sozinho.
Eu sou aquele velho,
Que não tem mais o seu ninho.
Mas, apesar de tudo isso
Eu sou aquele poema,
Que não cala e nem vai calar.
Apesar de tudo isso
Eu sou poeta,
a lhe ninar.
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