Versos Místicos
Enquanto o mundo místico, esotérico, de terapias holísticas ou alternativas continuar recebendo novos profissionais por que lhe faltam opções de trabalho naquilo que são verdadeiramente aptos e possuem vocação para fazer, o grau de descrédito das pessoas frente a este ramo de atividade será miseravelmente crescente, onde não se saberá se a incompetência está travestida de charlatanismo ou vice-versa.
o místico experimenta as delícias de Deus, quase sempre sem paladar. A graça aguça os recipientes dos seus sentidos elevando-os a profundidade de Deus. De outro modo, retira-lhe todo vigor e obscurece as faculdades a ponto do não–sentir. O não-sentir Deus é uma das formas mais profundas de estar com Ele, pois excede toda explicação.
Do místico não se espera coisa alguma. Dele exala apenas o vazio. Seu olhar é abismo e seu semblante nostalgia. É um pobre andarilho. Falta-lhe até mesmo a palavra. Não há o que aplaudir ou prestar-lhe homenagem, pois seu ser beira a inexistência.
O místico é alguém que em Deus procura Deus. É um lançado no abismo da fé e que se alegra na distância do divino e sente saudade quando perto. Um sinal de contradição para si mesmo, na clara evidência do divino. Em seu coração a intensa luz de Deus obscurece. O místico não interpreta Deus, contempla-o. Não o ver quando mira os olhos em sua face. Nele, tudo é distância e unidade. O paradoxo do místico diz da sua própria experiência de Deus. Ele é, por natureza, um sinal de contradição. Sua palavra e silêncio "é paradoxal", uma in-explicação do divino.
O místico é a harpa do Espírito. Do seu centro surge uma melodia que não vem dele mesmo, pois nele vibra o Eterno. Do místico não se espera coisa alguma, pois ele não tem coisa alguma a oferecer, Deus não é coisa- Nele se irradia o totalmente Outro.
Um psicoterapeuta não é um amigo, um padre, um coaching ou um místico. O psicólogo é um profissional habilitado e capacitado para o utilizo de instrumentais específicos. Não terceirize sua saúde mental. Com saúde mental não se brinca.
Valentin Tomberg, o notável místico russo que tanto impressionou ao Hans-Urs von Balthasar, diz que, como não podemos provar o nascimento virginal de Cristo, isso é matéria de fé e não de conhecimento histórico. Mas ser matéria de fé ou de conhecimento é algo que tem de ser decidido pela constituição ontológica do próprio objeto, e não pelas limitações subjetivas do conhecedor humano em tal ou qual época. Por exemplo, a promessa da salvação é matéria de fé pela sua própria natureza (não se pode conhecer como fato histórico algo que não aconteceu ainda), mas, com os meios científicos de hoje, um nascimento virginal não seria impossível de confirmar ou negar. O de Cristo é portanto um fato histórico que a ciência da época não pôde confirmar integralmente, devendo contentar-se com a prova de razoabilidade pela análise dos testemunhos. Se ele se torna 'matéria de fé' é por motivos acidentais e extrínsecos, não pela sua própria natureza.
A vida um labirinto místico,Os poetas gritam,A numerologia,Me ajuda nos dias,Tarot faz passar os dias,Búzios é uma praia,Deito na palha,Aconchego no celeiro,Estou em Desespero,Talvez precise de um emprego,Emprego adverbial ,mas nada nominal,Seja natural ,essência da planta que colhe e replanta,Nada me espanta,Mentindo e me ferindo,Dizendo tudo isso,Enquanto a dor se filma.
Silêncio total. Místico. Silêncio anterior à Aurora, apesar dos galos, apesar das sombras, apesar de nós. É o que eu desejo para as próximas noites do resto de nossas Vidas.
“O Sonho de um homem ridículo”, que é o texto mais místico que li do monstro russo. No mesmo estilo 'fluxo de pensamento' que me apaixonou em Memórias de Subsolo, Dostoievski discorre sobre nossos anseios existenciais que só encontram plenitude e descanso na fé imaterial. É pisado falar o quanto Dostoievski me esmaga com tudo o que escreveu. Não sei se qualquer pessoa lendo Dostoievski vá sentir a mesma coisa, portanto não posso te garantir que te sentirás assim, mas comigo é como se ele tivesse roubado pensamentos soltos da minha mente e os organizado numa história coesa e sensata, ao contrário das linhas soltas que confabulo. É como se fosse uma leitura telepática, onde todos os meus medos, dúvidas e sentimentos vários aparecessem continuamente nas páginas descobertas. Seria como ler o próprio diário, caso eu fosse capaz do que mais ninguém é, foi ou será: escrever como Dostoiévski.
Meu Deus não é nada místico, pra mim é algo que algum dia a ciência vai conseguir provar sua existência.
A estrada é muito longa, os espinhos ferem profundamente, mas a esperança te dá um poder místico, a esperança te permite ouvir a verdadeira música, o canto da fênix, esse enche teu espírito com o poder das chamas de um tempo onde o homem não andava nessa terra, de um tempo onde as criaturas da terra eram todas livres da cobiça.
Um sentimento de liberdade interior brotava naquele silêncio. Um sentimento místico, meio alvoraçado, de alguém que, de repente, descobrisse que sabe voar.
A definição de sorte costuma variar conforme o contexto emocional, filosófico, religioso ou místico de quem a interpreta.
Há um lugar em mim onde o místico me segreda e a razão me degreda, como se eu fosse o desbravador de mim mesmo!
A música tem algo místico, algo pessoal e em comum a todas as pessoas mesmo que estas não sejam iguais. A música te traz paz, e perturbação, te traz amor, e ódio também; te faz pensar e repensar, viver estando morto e morrer continuando vivo; te faz ser e querer ser, e também não querer nada mesmo querendo tudo; A música é algo pessoal mesmo sendo ela mesma impessoal, quem faz a música deposita sobre ela a sua alma, e faz o mesmo que a aprecia, pois compartilham do mesmo sentimento ou mesmo de seu antônimo; são tantos rostos e gostos, tantas experiências e crenças, tudo está contida nos acordes e melodias da música, e por isso ela é assim tão mágica, tão sublime.
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