Versos Longos de Amor
Cão nosso de cada dia.
Desobediente, mas uma verdadeira Lady.
De pêlos longos, lisos e acastanhados.
Adorava imenso passear.
Essa era uma das suas maiores paixões, fazer-se à rua, nem que fosse para matar saudades.
De manhã cedo ao ouvir o som da porta a abrir, lá estava ela a fazer-te vênias, como se à noite tivesse durado o dia todo.
Eram vênias de saudades.
Saudades essas, que nunca mais as poderás matar.
Partiste para nunca mais regressar.
Um ano, que pareceu uma década.
Deixarás muitas saudades.
Eras desobediente, mas eras uma Lady.
Fazendo jus ao nome que te foi dado.
Lady.
Existem dias ruins em nossas vidas que parecem ser intermináveis de tão longos que são.
É justamente nestes momentos que conseguimos ser moldados e fortalecidos, para podermos crescer em locais que possam ser difíceis independente do ambiente.
Dias Negros em Sangue
Longos dias negros banhando a terra de sangue
Queimando os corpos em cinzas; sem vida; pagando a dívida
Medo de faltar; milhões não ser o bastante
Traguem os últimos maços de nicotina
Tragam esses porcos engravatos á minha frente
Será o suficiente pra saciar essa sede
O ar tá rarefeito; arde a febre como os arrependimentos em falso
A consciência pesada cuspindo em tosse as memórias amargas q os fazem desabar
A morte os abraça e conforta aceitando lhes de bom grado
De um futuro já incerto; de um fim tão próximo e mais fácil de aceitar
Falhando a respiração; desesperados procurando motivos pra lutar
Com o dinheiro e poder q não se pode pagar e erros apagar
O pulmão e alma aos destroços corroídos
As lágrimas desabam em dor e sofrimento
Me alívio e sorrio; aos ouvir se debaterem sufocados agonizando seus últimos suspiros
Enquanto o bip do monitor acelera zerando os seus batimentos cardíacos.
Pensamentos.....
Domingo, últimas horas dos dias longos sem te ver, sem sentir teu cheiro, sem poder te tocar, aqueles longos dias de cada minuto parece horas, dias parecendo semanas ou meses sem te ver, domingo depois de um sábado e perto da segunda, segunda que por sinal é a primeira de tantas, primeira oportunidade depois das outras de tentar ser diferente, fazer diferente, confiar acreditar que as outras segundas não foram suficientes para te conquistar e a partir dessa vau ajustar, acertar como um cirurgião cardíaco o coração dela, aquela que bloqueia, não por não ser toda coração, mas por estar cansada e ferida da vida toda, as chicotadas que a vida da também deram nele, porém ele está aqui todo coração e gratidão, esperando que a segunda se torne a melhor lembrança da vida!
Em Meio Ao Caos Da Vida Poderá Eu Falar De Beleza Já Mais Vista
Cabelos Longos Encaracolados Como Ondas No Mar ao Vento Aninhados
Olhos Negros Não Tão Brilhantes Um Pouco Distante Mais De Sorriso Aberto E Sempre Elegante
Um Porto Tão Pouco Solitário Que Aflora Parte Dos Poetas E Compositores De Longe Ao Avistalo
Poderá Falar De Tau Beleza Sem Perder O Rumo O Curso A Linha Sendo Que Acima A Maior De Todas Não Seja Descrita
Me De Bruço Sobre A Vida E Ao Longe Vejo Onde Fez Morada O Que Pra Mim Seria Uma Sina
Pudera Falar Que Por Mim Já Mais Foi Vista Beleza Tão Divina Quanto Sua Solidão Ao Te Transborda De Vida
(Para a Raposa Te Entendo!!)
Você era a maior de todas
Muito maior que meus sonhos pequenos.
Seus dias longos e as noites intermináveis me faziam
dormir acordado e acordar ainda dormindo.
Você me eternizava como criança , me protegia dos fantasmas que eu criava.
Brincando nas noites iluminadas pelas luzinhas amarelas das suas ruas de terra, eu era invencível.
Você sempre será a maior de todas. Ivo Terra Mattos
Sem Explicação
Não sei explicar
o que só sei sentir
Os dias estão mais longos
e as horas infinitas.
Vejo o sol se pôr
e a lua nascer.
Tem também a verdade
que não quero ver.
Eu queria acordar como já acordei
dormir como já dormi
E te ver, assim,
pra sempre.
22/09/2017
A primavera chegou e junto com ela as breves chuvas que lavam as almas dos homens de seus longos dias de um inverno congelante.
A primavera chegou e as flores de girassol, orquídeas, lírios, violetas e as rosas de todas as cores, já voltaram a florescer.
A primavera chegou, o frio nos deixou e em breve vem as chuvas de verão.
Meus pensamentos. Resende, 03 de outubro de 2017.
Vão
Sou uma árvore sozinha no meio ao vão, sabe aqueles longos campos de nada quando estão secos ou mortos depois de longas épocas de colheita?
Não existe nada só a imensidão por léguas e léguas de solidão, e eu uma única árvore ali, tão perfeita verde, pura, por mais que exista alguns galhos secos e folhas que estão por vir a senescência eu me encontro ali a imensidão e eu.
Não vejo formas não vejo cores só me vejo tão sozinha me sinto uma árvore no meio do nada, mais em minha completa plenitude de beleza mesmo estando ali, eu devia me sentir assim só? Se eu tenho todos os dias o sol que bate em mim que da luz e brilho as minhas folhas as minhas flores e pétalas, me deixando viva, mas ainda me sinto mesmo com tudo isso mesmo com universo conspirando pra eu ser feliz, eu me sinto uma árvore sozinha em meio ao vão.
Ela é paixão,
ela é dança,
ela é música,
ela é o balançar das ondas,
sereia,com seus longos cabelos castanhos e seus olhos escuros misteriosos ela faz todo mundo se encatar com sua gentileza.
De longos caminhos que a vida me fez andar.
Não teria sentido outra direção.
Razões que fizeram a vida me orientar
Mudaram sentidos em meu coração.
Queria somente entender onde foi que errei
Queria entender quem foi que magoei
E se quem errou fui eu?
Sinto falta dos longos dias quentíssimos ,quando o sol se punha a brilhar.
Com as aves cantando em cônjuge,formando uma bela melodia
Os degraus dos desafios podem ser longos, demorados, mas é sua determinação, coragem, foco e força de vontade que o fará atingir o topo, onde alcançará a vitória.
Durante o percurso poderá haver distrações para desviar o caminho, nuvens escuras te puxando para baixo, palpites das trovoadas tentando te fazer desistir.
Mas se você souber o que deseja, foque no seu objetivo e continue em frente.
Toda grande vitória há desafios proporcionais.
Aonde vou não sei...
Meus passos tortos
Só me levaram ao eterno despertar
De longos séculos despedaçados
E eu sem ter como juntá-los...
TRÊS LAGOAS
Era eu menino e moravam caudalosos rios à minha frente
Tão longos, intermitentes, profusos, infindos e soltos
Em cujas margens verdes de silêncio ouvíamos absortos
O passar das horas nos longos trens sobre os nossos brios
Era eu crescido em meio às desertas largas ruas de areias
Que de uma calçada à outra mal se ouviam os clamores do futuro
Incompreendíamos os porquês de tanta luz e a tatearmos no escuro
À procura dos sonhos que regessem as nossas jovens veias
Agora longe, atrás do tempo que escoara por aqueles trilhos
Ancorei meu barco num falso porto refestelado de saudades
Onde tudo é pedra, pressa, asfalto, agito, instância sem volta
Ainda existem rios porem não mais com as mesmas aguas
Permanecem as ruas mas estas ignoram toscas verdades
De que envelhecem os olhos mas as valsas ainda sonham-te
Alguns sabores ficam em nossa boca, por longos tempos.
Ainda que não provemos algo parecido, é possível ainda senti-los.
Sinto-me preso aos seus passos,
Entre caminhos longos, mantenho-me firme nesses laços!
Nosso elo é uma imensa constelação;
Ao brilho das estrelas, iluminando nossa escuridão!
Nosso amor é incomensurável!
Incomparável; e por mais que o tempo passe, é durável.
Entender que eu te amo,
É inexplicável!
Te trago junto ao meu universo;
Sentimentos por ti, que transbordo em versos!
Tudo tão complexo!
Fora do eixo!
"Que, apesar dos pesares",
Te ter, é meu maior desejo.
Então... emana sem medo de se arriscar.
"E o que for pra ser; será!"
Seus sentimentos se encontram em mim;
Da pra ver, pelo brilho do teu olhar.
METAFORANDO
A vida vai caminhando por entre os rostos
E os caminhos são longos, outros são metades-caminhos
Podem ser largos e também estreitos,
ora de acabam, ora iniciam-se.
E a vida vai criando metaforicamente caminhos na face.
Curtas noites
Longos dias
como flor de passiflora os olhos arregalados seguem o traçado dia a dia implorando calmaria entre a batalha de mamangavas e abelhas
abelhas e insetos pousam nos meus olhos e levam o que outrora escorriam, lavavam
levam para o derramar contínuo do tempo nos ninhos das vertentes que em vão procriam relevada, inútil abundância
Envenenados os ventres não mais ferroam
Asas não batem
apenas sentem a agonia das flores dos girassóis
enfileirados sobre os desfiladeiros das enormes montanhas mudas a soluçar no cosmos os sonhos.