Versos do Luar
Suspiro em versos...
Divido todos os anoiteceres à placidez de um sorriso
Solvo de uma vez o cálice do vinho
Tão forte...
Que me queimou a alma
Cedi meus sonhos... A quem não conhecia...
Aprisionei meus dias... Numa palavra chamada amor...!
Suspiro em versos e os lanço ao tempo...
Que se demudam em sentidos...
E se perdem nos desejos e sentires...
Nas dores... Na ansiedade... No medo...
... e choram... Este amor que é segredo!
A alma sofre e reclama em sentires confuso
...então a espera se faz breve... Na loucura dos dias...!
Aos acordes que formei
Os lindos versos que ati morena dediquei,
Aos desencantos que enfim ganhei
Por te amar de mais meu bem...
És meu poema inacabado
decifro-me em versos
e declaro meus sentimentos
Disfarço minhas magoas
nas fantasias
mesmo perdida sou poesia.
Choro a beleza do encanto
do ser amado
que entre linhas dos teus
versos
se fez em prantos
amargando tristeza
neste universo onde mora a
saudade.
Do medo descoberto que
aumenta o prazer
que consome a fissura e
efetiva o desejo
Que me joga em seus braços
no flutuar das emoções da
explosão deste amor.
Vamos poetizar o mundo, encher cada esquina com estrofes, cada calçada com pequenos versos, vamos fazer o mundo acreditar na poesia, pessoas compondo suas poesias ao fim da tarde, suas poesias que se tornam músicas, que junto ao som do ar é passado à todo o mundo, e ao fim de tudo as pessoas se tornam um pouco melhores, por estarem convivendo em sintonia com a poesia...
(Vamos poetizar o mundo)
Caneta
Deixas no papel estampas do meu pensamento,
Acaba-se dignamente em matemática e versos.
Tens alma viva em sentenças proferidas e registradas.
Na força extrema ainda dá fé,
E ao morrer num poema,
A tinta trêmula busca a reticência...
Esforço final pra dizer que
O show sempre vai ter sequência.
Ocultei versos nas reticências de algumas frases. Ocultei cálices, melodias, poesias, silêncios, encantos, notas musicais, amores, prantos, risos. Por não querer provocar em ti a mesma bagunça que advém de mim.
Eu queria dizer muito sobre algo ou dizer pouco sobre tudo. Nas reticências do ‘Oi... ’ existe um universo de interrogações, exclamações, vírgulas e mais reticências... Sempre reticências. Talvez seja porque eu não leio o que foi escrito e às vezes até escrevo ás cegas pra não cair na tentação de usar a borracha sem cessar.
Sei que é preciso dizer, eu escrevo pra desancorar. E nesse naufrágio de palavras eu me afogo de tanto hesitar. Também gostaria que você percebesse. Os olhos também leem ações. Você lerá.
[Aposiopeses]
Entre sois sós, nós.
Entre vos há nós.
Entre vozes há versos.
Entre sós há sois.
Entre olhos, universos.
Entre em ti, e veja que.
Entre o agora e o após.
Sós, dirão à nós.
Somos mais que sois.
Entre luz há vista.
Entre vãos há vento.
Entre ventos, vozes.
Que falam de nós.
Sempre componho meus versos
Na esperança de que as palavras curem e
sarem as feridas da minha alma .
Eu ainda insisto em acreditar
que quando temos fé e absorvemos o
que nos eleve
Todo o mal que nos pese
É desfeito com calma e
a tão sonhada paz em nós
volte a reinar.
Enquanto Deus escreve certo
em linhas tortas,
Eu vou escrevendo os meus versos tortos
em linhas certas...
Teus olhos serenos em forma de versos,
Tua cor sensível e sublime,
Tua voz que fala em silêncio,
Torna-me incapaz de até mesmo,
Controlar as oscilações que tua presença deixou.
A Bela e a Lua
Era um apenas um homem
Que sonhava com teu amor,
Rabiscava versos em noites
De agonia sucumbindo em dor
Por alguém que não vem.
Vem o dia e nem mesmo
O Sol em seu esplendor
Pode as trevas da solidão
Profunda dissipar.
Lamento e desilusão
Recordações quando
Lembranças das noites
A beira do barranco Rio-Mar
Passávamos a Lua expiar
Seu brilho era fascínio,
Nem as nuvens opacas
Quebrava a magia daqueles
Momentos inesquecíveis
Que embebido de amores por ti
Dizia que a Lua escondia-se
Envergonhada por não ser
Tão bela quanto vós.
A Lua continua bela,
Agora és senhora,
E eu um poeta de uma
Só canção...
Autor: Mestrekamel
ESCOLHO
Escolho amar-te em silêncio
Para que em silêncio não sinta dor
Derreto versos no gosto do paladar
Porque metade de mim é silencio
A outra é um grito de amor em verso
Letras mal escritas numa página marcada
Palavras cuspidas num papel em branco
Rascunhos deixados na alma pelos dedos
Faz de mim o teu sopro, encaixa-me na tua vida.
Há verdades camufladas de invenções humanas, pela métrica das palavras e repetições dos versos paronomásticos com inversões sintáticas.
A suavidade da poesia faz nos encontrarmos com a sinceridade real e acalenta nosso coração.
Sempre fui intenso em tudo que fiz nas palavras, nos versos, no olhar e nas atitudes.
Mas fui surpreendido com a intensidade da frustração que se instalou em mim.
O meu amor foi fraco e perdeu a batalha com um sol na cara monstruoso.
A sentinela atraiu-me para a ilusão, sentindo tristeza em lagrimas de joelho ao chão.
O calor ferve os meus versos
Como um caldeirão sem aceso
Como tudo isso é certo ?
O universo podia ser mais perto
O sub verso do papel eu não entendo por completo
Poesia sem amor é como uma floresta sem flor
Tornasse um deserto com o toque da dor
Preciso ter cautela
Escute o som do riacho
Ta tudo nascendo da mente
Pro papel silêncio é fundamental
Amor aqui é essencial
Como oxigênio pra nação mundial
H²o pra os seres do mar
Meu coração não para de pular
Quando pro assunto principal estou a chegar
Já imaginou um céu azul numa noite estrelar ?
Algo impossível .
Mais pra Jessica eu poetizo
O impossível pro possível
O sangue ferve a cada nível
Eu sinto o invisível
Eu sou invencível
Jessica essa é pra você feita do meu coração para ti
Guiado de minha alma sim
O sol é quente + o amor por ti é mais ardente
Tipo uma lenda viva você é minha vida
3 , 4 amizade infinita
Aqueles Versos
Meus versos
Minha vida
Meus momentos
Meus sofrimentos.
São apenas meus,
Tão somente meus
São pequenos
Diante dos seus.
Seus encantos
Sua vida
Seus momentos
Seus sofrimentos
São apenas seus,
Tão somente seus
São pequenos
Diante daqueles.
Daqueles versos
Daquela vida
Daqueles momentos
Daqueles sofrimentos.
Tão sem encantos
Apenas sem vida
São pequenos somente
Diante aquela gente sofrida.
Sorrisos e mais sorrisos
Vamos brincar um pouco
Quantos versos
Quantas risadas
Olhe nos meus olhos
O que somos
Não sei mais
Amigos ou namorados
Namorados ou amigos
Cúmplices ou parceiros
Esqueça um pouco
Continuemos a brincadeira
Tudo começou com um salto
Foi num piscar de olhos
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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