Versos de Silêncio
poeira sobre teu ador, sobriedade
terror, silencio, no mar de desilusão...
tentar fingir, sorrir poço sem fim, ser tão feliz,
tudo está escondido no profundo da alma,
os espaços, se tornam maiores,
covardia...sendo forte sem ter forças para viver.
magoas que nunca se calam no silencio dos teus olhos,
se morrer num amanhã que esteja longe,
vou imaginar segurar sua mão depois,
vou deixar meus pensamentos serem levados no vento.
Mesmo em silêncio, nada me impede
de fala com Deus.
E mesmo sem ouvir a sua voz,
sei que ele ouve as minhas preces.
Enquanto escrevo
Estes versos
Estou a revelar
O som da caneta
Do meu escrever
No silêncio da noite
Onde as palavras são imortais.
Minha alma grita,
Como quem não aguenta mais tanta dor,
Grita em silêncio
Pois sua voz,
Pela angústia,
Levada foi.
EPA!
silêncio não é paz à beça
anjo da guarda tira asa
trabalho (doze) - relógio que pesa
vento que abre a porta
tiro que não se ouve
conversa-trem que descarrila
saudade que sempre urge
ligação que não se completa
Mercúrio: dono dos sopros
Oxalá retrógrado
meu afeto não tem
pressa
Quando tudo estiver silêncio,
ainda haverá o horizonte.
Até então, os sorrisos não poderão
ser evitados.
agonia puro desespero...
unido da paz do silencio,
minhas lagrimas escorrem
no escuro ouço minhas lamentações
atravessarem o tempos,
na mórbida sentença do silencio
o fel da melancolia atroz,
bem como sinto a musica
que acalma o coração.
diga que não a compreendo...
PLENITUDE
Ouve amor o silêncio
O mar aquietou o burburinhos de suas ondas
O vento calou-se nas folhas dos coqueirais
Todos dormiram mais cedo
como se soubessem do grito
de amor no nosso peito.
Estamos alheios ao futuro
Dele nada queremos saber!
Basta-nos às nossas loucas bocas,
os beijos do presente,
as carícias nas carnes quentes
Nos avivando...
Nos definindo...
Nos embalando pela noite adentro.
Hoje estamos.
Somos...
...plenos
em nós mesmos.
Isso nos basta
O amanhã ainda não existe,
e para sermos sinceros,
não nos interessa saber.
Elisa Salles
( Direitos autorais reservados)
Com todo meu querer,
Desejo por algo silencioso,
Com a força do meu viver,
Quero um silêncio harmonioso.
O meu eu não se cala,
Isso me faz cansar,
Quanto mais ele fala,
Mais tento fazê-lo parar.
Não quero pensar em mil coisas de uma vez
Preciso de um pensamento manso,
De ouvir algo com nitidez,
De mim mesmo, preciso de descanso.
O grito do silêncio.
Há gritos na vida que só o silêncio responde. É necessário ficar calado para entendê-lo em sua plenitude.
O ser humano leva anos para aprender a falar e uma vida para ficar em silêncio.
Às vezes, as grandes falas confundem mais que confortam. O silêncio é mais esclarecedor que muitas palavras.
Morrerei sentado sobre o silêncio dos vestígios de minha memoria na buscar da verdade, ou viverei eternamente na memoria de minhas palavras.
Ainda que no silencio do esquecimento, deixarei a minha manifestação de existência pelo sigilo destas palavras.
Silêncio, oprincípio do fim
As palavras não tem sotaque e podem falar de coisas sem importância,
não precisam ter desespero para informar, nem pretensão de convencer,
podem dar voz à natureza, para expressar a sua inquietude e desespero.
Tem o dom de dar vida aos seres inanimados, emprestar a fala aos animais e criar heróis, reais ou imaginários.
As palavras extinguem o silêncio, fundamentam todas as crenças e diminuem a distância entre o homem e Deus.
Quando ordenadas, podem conter ciência e razão, mas são aquelas baldias como as flores do campo, que despertam emoção.
As pessoas podem ser atraídas pela aparência exterior, mas o vínculo afetivo é mantido pelo diálogo, que é uma permuta de palavras.
O silêncio é como um extintor que apaga um incêndio provocado pelo mau uso das palavras, mas, sem elas, a falta de comunicação dá início ao princípio do fim.
O MEU SILÊNCIO
O meu silêncio grita de dor
Seca ferozmente a minha voz
Nada ficou deste poema já seco
Agora vivo afogada de lágrimas
Pois tu deixaste tanto em mim
E as palavras já não têm sentido
Nas letras que tiveram vida em mim
É um desassossego, é tecer no escuro
Nos desabafos entre as páginas soltas
De um velho livro, num poema para ti
No desejo forte de me encontrar
Nos teus braços, perto do teu coração.
DENTRO DO MEU
Dentro do meu silêncio
Há gritos, dores
Há mil árvores por plantar
Flores por colher
Mil sonhos para viver
Viagens por fazer
Há um anjo adormecido
Há mil páginas por escrever
Poemas, versos, sonetos
Há mil afectos embrulhados
De tanta felicidade
Há um coração, se ele explodisse
Coloriria o céu
Dentro do meu silêncio
Que eu amo tanto.
Parece não entender uma palavra do que eu digo, ultimamente.
Faça o seguinte: Fique em silêncio e escute o meu coração, que não faz outra coisa a não ser chamar seu nome dizendo que te ama.
SILÊNCIO QUE FALA
Quando ficamos em silêncio, conseguimos ouvir os gritos da consciência e os gemidos da alma. Assim, percebemos que o silêncio sempre fala quando temos a coragem de ouví-lo.
PALAVRA DE DEUS, DIZ:
Quando a vida está difícil de suportar, entregue-se à solidão. Recolha-se ao silêncio. Curve-se em oração. Não faça perguntas. Espere até que surja a esperança. Não fuja das provações: encare-as. (Lamentações 3.28-30).
Até Logo!
Despediu. Assim onde outras coisas
estão,
poisas.
O céu tranquilo, silêncio, imensidão.
Num caminho sonoro,
de toadas e paisagens
vai-se em coro,
outras miragens...
O maestro de batuta na mão
regendo o espírito.
Ovação!
Saudade assim é escrito.
É fração do infinito!
Amanhece triste o cerrado erudito…
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
26 de abril de 2018
despedida ao primo Guilherme Vaz,
compositor, músico, maestro.
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