Versos de mim para mim mesma
São coisas minhas, planos que fiz há anos... E eu disse a mim mesma não abandone o barco. Fracassei.
Eu tava tão confiante em mim mesma que de uma hora para outra tudo desabou, fiquei tonta, cai e to no chão. Não queira sentir essa sensação é horrível. Me sinto sozinha, incomodada, traída por mim mesma, me sinto pesada parece que chorar me alivia de alguma forma, mas parece que cair não é o bastante pra aprender que cair toda hora não é um sinal de fraqueza mais sim um sinal de coragem e força para levantar.
E quantas vezes pensei em parar? E quantas vezes perguntei a mim mesma se valeria a pena? Muitas foram às duvidas que tive diante das dificuldades e muitas também foram as noites cheias de choro e soluços devido as minhas fraquezas. Escolhas mal feitas, sonhos perdidos e inalcançáveis, sentimentos partidos, incapacidade, i-rres-pon-sa-bi-li-da-des. Muitas vezes me julguei forte, mas era apenas uma forma de enganar o meu ego. Sou frágil. Por dentro sou apenas caco. Eu quero ir além de onde imaginei chegar, mas eu também tenho medo. O novo me fascina tanto quanto me perturba. É como o brilho de uma luz muito forte, onde não sei se fico só admirando de longe ou se a tento tocar.
Eu pensei que precisava de muito, mas não preciso,o pouco de amor que tenho por mim mesma é suficiente!
Me orgulho de mim mesma. Porque mesmo com todos os meus defeitos e meus problemas continuo aqui, sorrindo.
Agora meu nível de sensibilidade está tão explícito que não escondo nem de mim mesma minha própria tristeza
Costumo dizer a mim mesma que nada é impossível, mas uma boa parcela de coisas são improváveis. A questão é viver sem os pés no chão ou não se dispersar da realidade. A resposta é o meio-termo, que nesse caso assume o nome de equilíbrio.
“No fundo eu sei que o sentimento não morreu, mesmo não admitindo nem a mim mesma, mas eu o guardei lá, no fundo, na última gaveta, e a tranquei com correntes e cadeados. É difícil, as vezes ele tenta escapar. Mas eu me proibi a sofrer por aquilo novamente, mesmo que ele invada meus pensamentos de vez em quando, esqueço que as lágrimas existem, não vale a pena, não mais. Luto com meus pensamentos até que a gaveta pare de se agitar. Há coisas novas a serem guardadas em gavetas mais importantes.”
Creio que escrever é um aprendizado diário, quando eu me revelo a mim mesma em palavras; aprecio muito o pensamento de Santo Agostinho quando ele proferiu: ''Eu me confesso ser do número daqueles que, aprendendo, escrevem, e escrevendo aprendem''.
Tá...45 anos...Ok...vamos sentar e conversar à respeito - dizia eu pra mim mesma enquanto fazia coraçõezinhos cor de rosa no meu diário.
Sou estranha para mim mesma. Desconheço meus passos, meu rosto...me vejo diferente: estou sempre nas nuvens, me encontro no vento. Hora garota, hora mulher. Me mando minhas próprias cartas, me amo, sozinha. Leio e me releio...voando, sonhando, amando...só, amando !
se eu mudei? mudei sim, quando no meio do caminho percebi que tinha me perdido de mim mesma,mudei quando tive que fazer um inverso e sofrido caminho de volta.mudei tentando achar fragmentos onde eu pudesse me reconhecer, em que trecho desse caminho deixei de ser "Eu"?? não importa,se eu não me encontrar trilhando o caminho de volta, a cada passo que eu der ficarei um tantinho mais perto de mim.
Estou me achando , aprendendo dentro de mim mesma . Estou organizando a bagunça rasteira que você esqueceu quando se foi ! Só depois poderei sorrir sem temer .
Eu sou uma confusão de personalidades, "sou eu não sendo eu em mim mesma". Sou confusão de sentimentos, amor e ódio, alegria e tristeza, vingança e pena. Há quem entenda, mas no fundo ninguém entende nada.
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