Versos de Criança
Perdi aquele medo que tive quando criança, pois já descobri quem eu sou!
Desculpe se não sou aquilo que te agrada, sou aquilo que me convem.
Amo a vida real e adoro sonhar, as vezes para valorisar certos conceitos até anulo os meus, mas quem disse que opnião propria é tudo? Saiba ouvir, saiba falar, mesmo que não tiveres certeza, saiba arriscar!
Porque os inteligentes provem do questionar, do duvidar, do indagar e inventar, so para contrariar e provar que existem métodos de ensino diferentes que mostram a mesma resposta para uma unica pergunta.
Despedida de Domingo
Quando criança, dos meus avós me despedia
Na adolescência, era a namorada que se ia
Adulto, para meus pais, adeus dizia
Agora, ao despedir-me de minha filha,
Sinto a mesma velha agonia
Na velhice, hei de ser vingado
Aos Domingos, serei lembrado
Sabe aquele brinquedo preferido que você tinha quando criança que você brincou bastante mas depois de quebrado você deixou de lado pois já não te servia mais, mas depois de reformado você quis de volta?
É assim que muita gente faz, mas não com brinquedos, mas com pessoas: Brincam, se divertem, aproveitam o maximo, mas quando elas não servem mais, são jogadas de canto, esnobadas, mas se depois elas passarem por uma garibada, ficam bem, promissoras, ai todo mundo quer de volta.
o que mais me entristece é saber que realmente muita gente são oportunistas, interesseiras, só se aproximam das pessoas para tirar aproveito, só dão valor enquanto são util...
Só tenho a lamentar, não pelos oportunistas, mas pelas pessoas que se deixam lubridiar por eles... é a vida...fazer o quê?
Quando era criança, brincava com você!
Na adolecência, sonhava com você!
Ainda jovem, te fiz minha realidade!
Na fase adulta so quero é esquecer você!
Cacique de Guaiviry
Foss’eu levar um adulto,
velho ou criança
me afamaria canibal,
se o homem branco é quem leva
sequer há condição
de julgá-lo cultural.
Foss’eu matar um presidente,
prefeito ou governador
gritariam por “justiça”,
se matam eu mesmo, um cacique
calam-se jornais, políticos:
os índios não rendem notícia.
Foss’eu matar um papa
pastor ou cardeal
enquadrariam os “ateus”,
se matam eu, a xamã
calam-se igrejas, fiéis:
os índios não servem a(pra) Deus.
Foss’eu escrever
neste momento covarde
que o branco me obriga a partir,
diria: sei que a luta
não se faz com o umbigo,
é coletiva e vai prosseguir
pois companheiros de causa,
mesmo que roubem meu corpo,
entendem:
a minha presença, meu grito de luta
desta, sofrida matéria,
transcendem:
“Guaiviry é Terra Indígena,
em frente,
meu povo,
enfrentem!”
(Criança)
Ela alimenta um sonho:
Sonho feito de Sorvete,
Barbie,
Esconde-esconde,
Amarelinha,
Bola,
Balão,
Figurinhas,
Chocolate,
Macarrão.
Ela acredita na vida colorida
Do Fantasminha,
Pateta,
Margarida,
Príncipe,
Rainha,
Emília e Picapau.
.......................................................
Quando o seu sonho acabar,
A fantasia deste mundo medonho
Vai lhe ensinar o caminho
Que ninguém pode evitar.
Correr?
Ficar?
...
.
,
!
Em um sonho feito figurinha
Terá, então, sua vida:
Príncipe
Sem Princesa,
Rei sem
Rainha,
Pateta sem
Margarida,
Bola sem
Macarrão,
Sorvete sem
Barbie,
Esconde-
esconde
sem Amarelinha,
Bola sem
Balão,
Figurinhas sem
Chocolate,
Quando o balão não voar:
Para onde irão seus sonhos?
Como será sua vida?
(: , ... ! ?)
(Ednar Andrade).
Eu me assemelho a uma criança na vitrine de uma loja de doces, eu posso olhar e desejar, mas não posso comprar ...
Enfim, quem sabe um dia isto mudará.
Se um dia eu pudesse voltar ao tempo de criança
Faria tudo de novo com mais fé e esperança
Brincaria de bola, pega pega, pique esconde,
Mamãe da rua, passa anel, quantos beijos e abraços sabor de mel
A tardezinha mamãe chamava correndo em casa chegava
Depois do banho tomado na mesa fraca arroz e salada a gente jantava
Hoje formado vivo e mais sossegado fazendo o que gosto
Com a mulher amada do lado cantando rimas e trovas
Assim aqui deixo a prova
Desta vida só se leva a vida que a gente leva
Prece
Me leva paz
Que eu considere minha criança e o que dela tenho desde sempre.
Se necessário for julgar, que faça um juízo iluminado.
Abra a portas e janelas, visite os meus e a mim mesmo e os que tão do lado.
Que eu observe coincidências e os passos que até ela me levaram.
Que eu cante na vida.
Entenda o bem.
Respeite o sagrado.
Me leva paz. Me leva.
Criança!
Não se perca pelas veredas da vida,
Dê-me tua mão, te mostrarei os caminhos,
Seque as lágrimas, feche a ferida,
Venha, que te darei conforto e carinho...
A vida é muito preciosa para se desperdiçar errando,
Se cair, levante-se, e continue a caminhada,
Eu estarei aqui o tempo todo te amparando
E te carregarei no colo, quando machucada...
Livre-se das tentações, das modinhas infrutíferas,<Br>
De promessas vãs, de mentiras produzidas,
De más companhias, de soluções mortíferas,
De sonhos sem estruturas, de dores desmedidas...
Siga seus sonhos, nunca desista,
Respire fundo, deslumbre com os obstáculos,
Seja honesta, criativa, humilde, humanista,
E nunca se esqueça que você é o melhor espetáculo!
Quando eu era criança eu sentia o calor vir de cima, me refrescava no riacho.
Hoje vejo o calor vir também de baixo, dos lados...
Ah! Ilhas de calor;
Asfalto, fumaça!
Raposa
Oh! Como é bom ser Criança...
Viver sem preocupações, sem tentações
Viver e viver intensamente
Ser o símbolo da esperança
Ser a causa constante das motivações
E ter a vida inteira pela frente...
Nunca é tarde para viver um sonho e no acreditar dos olhos de uma criança que para perceber a força que a fé é capaz;
O coração tem força que vai além do que se possa acreditar e a geração está perdida sem esperança no que há de melhor;
Minha força tem um Deus que soluciona os maiores dos problemas e minha fé está além do impossível;
E.NE.I.AS
Vaso sem flor, jardim maltrado por suas arrogancias
Criança ultrapassada, arredia na sua infantilidade
Prazeres sentidos incógnitos no seu mundo escondido
Moleque polimorfo, todavia sempre abraçado no seu peco
Sua áurea enlaçada no seu coração enfeitado de penúria
Tem tudo mas ao mesmo tempo não se tem nada.
Perrengue sempre sentado no banco pejorativo
Liba o sangue de suas presas impassivelmente
Um ser imane aprendeu com os seus erros apenas detrair
Seus sonhos mesquinhos geram apenas devaneios
Vive no mundo do mistificar da rua do seu vilipendio
Seu manto envolto em revel não se cansa de retroagir
Sentimentos inanimados, corrompidos navegando atrás
dos seus misoneismo
Indiferente ao bel prazer que avassala seu eu
Olhos vermelhos febris atingidos pelos raios solar
do seu brio. Ceg ante diante o lírio solitário em sua
formosura no odor intenso almiscarado.
Criança em flor
Mês de outubro este mês é teu
Linda criança,a bela flor
No roseiral em botão
Desabrochou...
Na manha eu te descubro
Curvo-me para sentir o perfume
Da fina essência a primaria
Envolvo- te no manto azul do céu
Neste manto- astro de céu
Pai e mãe vivem envoltos neste manto
Este véu que protege o mundo infantil
Como as pétalas da flor
Quando crescer terá orgulho
De ser tão protegida por todos
Por este céu maravilhoso....
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