Versos de Banho
Hoje estou precisando de uma massagem no ego;
uma maquiagem na autoestima;
uma escova progressiva
no cérebro;
e um banho de loja virtual.
O sorrir
Privilégio de poucos.
Na infância, adolescência, maturidade...
Ontem ouvi meu anjo querido,
Me alertando.
Vovó quando estava no banho,
Brincando você brigou comigo.
Você se assustou e ficou séria.
Vovó, olhei para você.
Você sorriu, vovó!
Sorri creio que a primeira vez
Que precisei ralhar com você.
Enfim sorrir sempre fez parte do meu viver, logo alegria, alegria.
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Eu, eu não quero ficar sem ti,
quero viver agarrado, grudado,
feito carne e unha,
quero ser o seu batom
e a lingerie que te enfeita,
a água do seu banho,
mas o que eu quero mesmo,
é tirar a sua roupa,
sentir o gosto que o seu sabor tem.
Acordo, levanto sem ânimo, olho para as coisas ao meu redor, nada tem cor ou brilho, nada mais me surpreende, ando pelas ruas, com destinos já traçados, sem ânimo, sigo até meu ponto final, entro em casa, busco meu banho quente e durmo, e o ciclo volta a se repetir...
Só quero o fim dessa merda toda.
Queda que eleva o espírito, águas cristalinas que caem pelas pedras, amostras do poder divino que mostram o que é ter uma persistência contínua, seguindo o seu fluxo,
enfrentando os empecilhos por mais fortes que pareçam, uma perspectiva que faz com que uma cachoeira seja bem mais do que um belo atrativo da natureza, onde estive recentemente
e pude desfrutar de um dia incrível como tomar um banho de vida, que me deixou naturalmente reflexivo e refleti sobre este ponto de vista que para mim, é imprescindível, assim, este meu simples poema ganhou vida.
Belas pétalas banhadas
pela chuva
numa noite amena
que trazem um ar de brandura
que o desalento afugenta.
Sinto-me renovado ao ser banhado pelas águas do mar, mesmo quando está agitado, tendo em vista que esta agitação faz o meu ânimo despertar com o alívio da gratidão,
certamente, uma das formas
de Deus me abençoar
por conseguir acalmar meu coração.
Banhar-se com ervas é um ato íntimo e político.
É afirmar que o cuidado não precisa ser caro, nem distante. É desfazer o preconceito que marginaliza os saberes populares como se fossem “coisas de crendice”. É reconhecer o poder que existe em uma folha que brota no quintal.
Não é sobre espiritualidade. É sobre saúde. É sobre presença. É sobre a dignidade de cuidar-se com o que se tem e com o que se sente.
Eu quero deitar na tua cama, te esperar depois do banho, te enxugar e te fazer molhar de novo.
Eu só quero mais um pouco disso tudo; disso tudo que a gente não é.
Disso tudo que a gente deseja e ao mesmo tempo rejeita por não ter certeza;
mais um pouco disso tudo que me acelera o peito e faz festa nos meus olhos.
Disso que faz nossas almas brilharem e a gente têm medo de dizer que é amor...
Vamos acordar nessa madrugada para fazer loucuras com a lucidez de quem nunca teve razão...
Porque eu amo te olhar de perto.
Eu amo sentir tuas mãos.
Amo quando você pede o meu toque, quando fecha os olhos, sem dizer uma só palavra, me pedindo um beijo.
Teu corpo conversa com o meu como se fossem íntimos, como se conhecessem o caminho um do outro: conexão rara que se propaga na velocidade da luz, brilhante como as estrelas.
- Assim são os nossos corpos, telepaticamente, quando fechamos os olhos no escuro-claridão do nosso sentir. -
“Há quem lhe prepare um banho frio porque gosta, há quem lhe prepare um banho morno em uma banheira com sais aromatizantes do jeito que você gosta. Banho frio ou quente? A escolha é sua.”
Chega um certo tempo, em que... você só espera o momento de ir tomar banho para poder desabar para que ninguém te ouça, desconfie ou pense que você só está lá para chorar até seu corpo não suportar mais...
"Haa, como adoro quando ela sai do banho com seus cabelos molhados, chego a ficar arrepiado, uma mistura de loucura, deixa meu coração quase a tontura! Uma noite de mar e lua, e o que precisamos para uma noite de amor e aventura"
Às vezes sinto vontade, sim, de dividir algumas coisas sobre mim, tipo: por que gosto de banho gelado ou o porquê amo o quadro "Os Amantes" do pintor surrealista belga René Magritte, ou o porquê lavo umas 10 vezes uma calça jeans nova antes de usar fora de casa, sei lá, mas às vezes bate essa necessidade de ter alguém aqui.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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