Versos de Amor com Pedido de Desculpa
Piraíba vai escrevendo
os seus versos na beira
do rio em busca da poesia
certa que ainda não veio,
Quem sabe um dia você
aparece assim sou eu no rio
desta vida de prece em prece.
Um Jundiá ligeiro
passou por nós,
A vida é um poema
de muitos versos,
Embora tenha alguns nós,
Só penso naquilo
que mantém acesos
os mais potentes desejos.
O Curimbatá vive
em todo o Brasil,
Do mesmo modo
que a minha poesia,
Os versos de cada
dia têm feito parte
do mesmo e de outros
cardumes em busca
de oxigênio, de inspiração
e de algumas luzes
para continuar
a sorrir e aliviar cruzes.
... tenho vergonha
de mostrar os versos malfeitos
de outrora
e divulgo estes hoje
porque amanhã me envergonharei
dos versos
(Mal) feitos
de agora...
Tu, sentimento
Queres fazer sonetos, agitado
Sofrente, insistes em fazê-los
Redize versos de um passado
Tediosa rima, pávidos apelos
Os versos de um vício penado
Que, nos quartetos, só flagelos
E nos tercetos, o vazio ao lado
Todos em concretos pesadelos
Assim, por fim, pobre, estrutura
Põe-se na métrica triste figura
E vai trauteando por aí a esmo
E tu, sentimento ocioso, expele
Vaidades vans, a flor da pele
Dando sensações a ti mesmo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 agosto, 2023, 14’05” – Araguari, MG
EPOPEIA.
Com gêneros narrativo, lírico, a epopeia traz em modelo de versos, e fatos históricos combinados com a mitologia. No caso de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, por exemplo: o autor narra, em 8.816 versos das Grandes Navegações portuguesas, acontecimento marcante da história, em meio a recorrentes menções mitológicas. Fundamentou-se em gênero literário na Grécia Antiga, e da composição de Camões; Chamada Epopeia de Gilgamesh, considerada a obra literária mais antiga da humanidade.
Acróstico
P ara você, escrevo os mais lindos versos.
O teu olhar inspira - me!
E starei sempre ao teu lado.
S inta o meu amor, é verdadeiro...
I nspiração dos meus dias. Tu és minha alegria!
A mor que faz - me sorrir, faz o sol
brilhar em nós, todos os dias.
Transbordo em emoções.
Daí escrevo...
Singelos versos pra ti.
Estamos distantes,
mas tu moras
em mim.
Levo - te comigo,
caminho por entre
flores, vejo cores,
sinto paz.
E o meu sorriso se ilumina,
por pensar em ti.
Sou sua cúmplice nesse
sentir que faz
minh' alma serenar...
Transbordo em emoções.
Daí escrevo...
Que o amor que sinto
é puro e verdadeiro.
Seu olhar me inspira
a rabiscar.
Seu jeito de ser
faz - me sonhar.
Só você faz a poesia rimar.
Só você faz meu coração acelerar.
Transbordo em emoções.
Daí escrevo...
Que só há você no meu olhar,
amor mais lindo
que Deus pode me enviar.
Floresça poesia.
Deixe florescer a poesia
que vive em você.
Somos versos que inspiram,
façamos o amor
a poesia escrever.
Floresça poesia
em todo ser
que no amor crê.
Para o Meu Bem.
Seu coração é puro.
Tens cheiro de flor.
Tu és poesia que recito,
versos feitos de amor.
Desejo o teu sorriso,
os teus lábios à me beijar.
Desejo o teu abraço,
e em teus braços pra sempre morar.
E como é bom amar.
E como é bom amar.
Traz a inspiração
pra gente sonhar
e versos criar.
E como é bom amar.
Tal qual um
sol á nos despertar.
Céu de anil.
Flores a perfumar
por todos os caminhos.
Poesia de se admirar,
tal qual lua o céu iluminar.
E como é bom amar.
O coração agradece.
A alma engrandece.
O sorriso transparece,
pra quem deixa o
amor se aconchegar.
Poetas contam em versos seus segredos.
Revelam seu passado,
Descreve seu presente,
Idealizam seu futuro.
Faz o triste sorrir,
E o alegre por amor chorar.
Entre rimas e frases,
Poesias e reflexões,
Nos presentes com lindas canções.
Se o tempo nublado está,
rabisco versos para sonhar.
Se a poesia algum coração tocar,
minha alma paz sentirá.
O sol dentro de mim sempre há de brilhar.
Alcanço a esperança, sorrio feito criança...
pois na primavera hei de florir o melhor que há em mim.
Mesmo com as tempestades,
hei de amanhecer sem dor,
hei de florescer o mais puro amor.
Vou contigo pra Pasárgada
Meu caro Manuelito
Quem sabe lá eu encontre
Dos Anjos, os versos íntimos!
Pensando bem, eu irei
Para o mundo de Drummond
Tão vasto quanto ele mesmo
Mais vasto do que o som!
Jorge e sua Fulô
Bem me acompanhariam
As estrelas de Bilac
Mais forte lá brilhariam
De Campos e todo o LUXO
A vida seria perfeita
Como os versos de Vinícius
Na morte, vida refeita!
Citando Manuel Bandeira, Augusto dos Anjos, Carlos Drummond, Jorge de Lima, Olavo Bilac, Augusto de Campos e Vinícius de Moraes.
Deixa eu te compor nos versos meus.
Minha poesia são os olhos teus,
tão meus.
Vem ser minha alegria,
vem deitar ao meu lado sob um céu estrelado.
Segure as minhas mãos,
ouça as batidas do meu coração.
Minha poesia é tua voz, doce canção.
Deixa meu olhar rimar com o teu.
Deixa o seu coração abraçar o meu.
Vem morar no meu amor,
temos o infinito para seguir, ser feliz.
O amanhecer vem vindo, a primavera vem florindo, tudo é tão lindo!
O sorriso se ilumina se te escrevo.
Tudo é calmaria quando nos seus braços me aconchego.
Deixa eu te compor nos versos meus,
tão seus.
Não sintas medo, deixa eu segurar as tuas mãos.
Sinta paz.
Vem ver a flor desabrochar,
deixa os sonhos nos despertar.
Vem morar no meu amor,
que há tempos só é teu.
Disse - lhe para não miar,
precisava me concentrar.
Quietinha ficou á me observar.
Versos para ler, emoções a rabiscar.
Ela me olhou, ronronou e foi para a grama brincar.
Gatinha esperta, já sabe rim(i)ar
o verbo amar.
Já sabe que o amor é poesia que se lê no silêncio de um olhar.
Já sabe que o amor é feito abraço,
que a gente chama de lar.
Em meu versos já não consigo mas esconder.
A tristeza em mim ja não dá mas para conter.
A inspiração esta acabando não sei que fazer.
Meu coração pede por socorro ninguém consegue entender.
Já não consigo mas rimar.
Já nem se quer pensar.
A não ser chorar.......
SEM UMA PRESENÇA
Não tenho a quem recitar os meus versos
Dos devaneios, medos, do poetar de amor
Com emoção, sensação, de rumos diversos
Colocando sentido e sentimento ao dispor
No silêncio, sem um olhar pra permanecer
Logo, a solidão poeta e o poeta na solidão
Declama os seus versos para o amanhecer
Tentando poetizar a prosa sem interação
É triste a quem não ter os versos para ler
A cada momento o ledor sem comparecer
E no tormento a imensidão da indiferença
Então, o instante é de companhia distante
E o poema fingindo ser um acompanhante
Quando, a poesia é fira sem uma presença
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 outubro, 2022, 19’25” – Araguari, MG
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