Versos de Amor Autor Desconhecido
AMOR DE MENTIRA!
Um coração que se atira
num olhar que lhe invade
de um beijo que transpira
com um gosto de saudade
quando o amor é de mentira
não se cuida de verdade.
Se você pede paz, Deus vai te dar a oportunidade de encontrar a paz.
Se você pede amor, ele vai te dar a oportunidade de amar.
ILIMITÁVEL AMOR
George Lemos
Falando de amor,
o meu máximo ainda não é o bastante,
pra dizer que te amo muito
O amor veio para suavizar minha vida.
O amor veio para cantar no silêncio.
O amor veio para a luz e para a escuridão.
O amor veio para ser vivido e amado.
Com tantas frustrações aprendi que o amor é necessário ser vivido
E não sentido com o mínimo de palavras que muita das vezes
É ilusória para com o nosso coração;
Não se engane, enquanto o amor fala, o ódio grita, a quem tens dado ouvido?
Nenhuma fofoca, muito menos as palavras cheias de ódio e inveja, elas não podem apagar nem sufocar o que foi dito pelo coração. As palavras ditas pelo coração sempre devem ter peso maior, não é matemática, mas os resultados serão sempre positivos.
Não gosto de um amor inventado... Como a vida inventada
Na hipocrisia da invenção, no qual vive a uma nação;
Fico em silêncio... Fico inquieto
Não é tédio... Não é falta de remédio;
Estou triste sem amor... Mas é claro sinto dor
Não é na veia... Nem na cabeça
E sim na alma... Por quem me deixa
Deixa triste e só... Que na verdade me deu um nó
Estou sem ânimo de me erguer... Me jogou fora
E nem sei do por quê?
Jogo-me por inteira perco-me no ar
Entrego-me a você para muito te amar;
Sou coragem no amor e reverso da dor
Não me ame pelo que tenho, mas sim pelo que sou;
Veja que não me doou pela metade
Tenha-me por inteira ou nem tente
Viver as minhas verdades...
UM DIA...
Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.
Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!
O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.
Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.
CASTIDADE
Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...
Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...
O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...
Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...
FÁBULA
Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...
Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!
Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!
E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!
CONSTANTE
Por tão mais amor que cresce
Em qualquer outro canto,
É que dos meus sonhos falece
Meu coração ao meu pranto...
Por tão mais paixão que a minha
Em qualquer canto encontrar,
É que de amor passarinha
Meu corpo quente em pulsar...
Por tão mais desejo de instante
Em outr’alma prestante
Haver com mais intensa virtude;
É que o meu sentir endoidado
É dom p’ra pagar o pecado
De amar com tão mais plenitude.
D’UM CÁLICE DE AMOR
O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...
Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...
O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.
Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.
MAIS QUE TUDO É AMOR
O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...
Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.
Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.
Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.
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