Versos de Agonia

Cerca de 807 versos de Agonia

Vazio


Alegoria sufocante
cheia de agonia
emudece olhos, ouvidos, boca...
Transborda por entre os lábios.

Entope o peito de silêncio.
O coração para de bater
Por um segundo...
Para, simplesmente, e volta a bater.

Feito relógio antigo:
As vezes parado
as vezes morto
as vezes mudo.

Cheio de ponteiros
e pausas e segundos.
Cheio do tempo,
cheio de tudo.

Sonhando ser poeta...
Sonhando ser astronauta um dia!
Sonhando alinhavar versos e nós
e encher o universo todo de poesia.

Encher o universo
de versos e nós
preencher todo o seu vazio
com a mais absurda poesia.

Inserida por JotaW

Agonia morta pelo qual jaz minha alma,
fonia meu fogo a lastima perdida,
em tantas formas os desejos profundo.
mar sem fundo o frio...
é constante da minha constelação.
vagante desejo pois eterno meu coração.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

A Dança


No baile da solidão a canção é fria, a alma prova a agonia, os dias são de nostalgia, mais ainda assim nasce
a poesia.

Já o baile da vida vez ou outra tropeçamos, caimos, levantamos abraçamos, sonhamos, acordamos.

O aconchego demora a dor devora, a alma implora para a saudade o reviver das imagens, dos bons momentos, do amor etéreo que faz a vida mágica.

Cerram-se as cortinas, adormece a bailarina. Voltamos para a dura sina, solidão em cada esquina, a total ausência de afeto rotina.

Inserida por AnaStoppa

O poder era pra estar em nossas mãos
fazer brotar a alegria
e tirar a agonia
daqueles que se dizem cidadãos
Que a vida seja bela enquanto dure
e encantadora aos olhos de quem vê
aqueles que não tem esperança
Com o amor poder vê-la renascer.

Escrito em 2007.

Inserida por LumaYnnae

E na agonia do meu ser, eu procuro me surpreender,
Tento achar o que está distante de outrem e dentro de mim.
Meu ser se perde nas tempestades que eu mesmo faço, me mata o cansaço de tentar me entender.
E quanto mais perto acho que estou, mais longe me encontro de tudo que sinto, tendo em mim, um vazio preenchido de vento, um doce e leve tormento,
Que me tortura e me mata aos poucos.

Inserida por ingridlabres

Anjo II

Era breu o que predominava
Era desagradável o momento
Era a agonia que pairava e imperava
Mas deverás forte foi o seu alento

No início fez-se presente como um ponto de luz
E o breu era insistente aos olhos meus
Chamou-me a atenção a sua paz
E o que me parecia ponto fez-se exuberante luz de Deus

Com algumas sábias palavras
Você me convenceu
Sob suas asas alvas
Sua paz me acolheu

Essa força em você habita
Discretamente resplandece
E dizer-se anjo não suscita
Mas é o que acontece

Diz por entre as linhas do seu texto
Diz na imensidão do luminar
Diz na fineza dos seus gestos
Diz nos atos e no olhar

Inserida por RaymeSoares

Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?

Inserida por FabricioCanalis

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

Inserida por FabricioCanalis

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

O que te envenena, diga-me?
Será que vês algo invisível a mim?
Ou pressentes de alguma forma imaterial
Algo do qual tentas avisar-me ou proteger?
Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?
Até o apetite me foge.

Alimento-me o suficiente pra manter vivo este corpo
Já que minha alma definha de tristeza.
Nem o alimento me é prazeroso como foi outrora.
Ó Deus ouve-me este lamurioso clamor e ajuda-me.
Tu que sondas o profundo do meu ser
E conhece-me melhor que eu próprio.
Socorre-me!
Dá-me remédio que revigore esta minha alma desfalecida,
Pois encontro-me entre a vida e a morte.
Vivifica-me a alma.
Veni creator
Veni ruah.

Inserida por FabricioCanalis

Soneto a esmo

Do olhar sem rumo, se fez a agonia.
Do pensar sem tino, se fez o encanto.
Nos lábios molhados se fez o insano
e como já era de se esperar, deu em poesia.

Em teu olhar, se entra em descompasso.
Em sua voz, quase clamo por socorro.
E teu andar, ai meu Deus, coisa de louco!
E por mais que eu fale, moçinha, será um talho.

Olhar p'ro lado esperando ver seu rosto.
Pausinha simples, tão somente p'rum café.
Pena! Não percebes, fico eu que nem bobo.

Sentindo teu cheiro; o vendo teu jeito manhoso.
Abrasado em teu olhar de menina mulher.
oh! Tenho fugir desse trejeito formoso.

Inserida por curtopoemas

tu é como um torturador
a degustar minha agonia
do meu morrer

Inserida por sandramello6

Agonia.

Um velho homem já encostado em seu sofá em dias belos e calorosos de domingo, onde o vento passando e uivando por de trás de sua janela enferrujada trazia a perceber que o tempo já era um companheiro nativo.
Ele retardamente se levanta, segura sua bengala e se dirige até a cozinha para tomar uma xícara de café, onde para por alguns minutos e olha para a cortina cinza e sem graça onde sua mulher havia comprado em uma loja de tecidos.
Naquela cortina ele aprofunda seu olhar como um grão de areia no mar, olhando fixamente percebe que não há formas ou contornos que o remeta uma simples mensagem naquela velha cortina. Após alguns minutos ele pensa consigo se a sua vida é como aquela cortina, não por ser sem forma ou sem contornos, mas sim por ser cinza em um belo dia ensolarado de domingo.

Inserida por FelipeGarc3z

Doce limão
"Oh, doce limão
Mal sabes tu, sobre minha agonia
Te vejo passar, sinto seu cheiro, e isto só aumenta meu desespero.
Oh, doce limão
És tempestade e ao mesmo tempo calmaria, chegaste como um furacão que nomeei Katrina
Oh, doce limão
Quando estou sozinho em meio a escuridão, tu me apareceste em forma de clarão
Oh, doce limão
Por que fazes assim? Ascendestes meu mundo, mas em seguida sumistes, fostes para longe de mim
Oh, doce limão
Por que tu disseste que me amava, sem ao menos saber quem sou?
Oh, doce limão
Espero um dia te colher, para te mostrar o que é esse tal sentimento que todos os chamam de amor..."

Inserida por MaurilioCharles

“Eu vejo poesia
Vejo um rio de agonia
Vejo um desespero e uma dor
Dor no olhar
Dor no cantar
Dor no andar
Me falta o ar

Eu vejo flores
Flores para te dar
Vejo um canto,
Mas um canto escuro
Em um lugar qualquer
Para chorar

Eu vejo poesia
Quando te vejo nos meus sonhos
Nos meus sonhos eu te tenho,
Você pegava em meu rosto e me chamava de amor”.

Inserida por cicerolaurindo

Solitude.
Numa superfície em dilúvio....
Perfeitamente em perpétua agonia...
Atos translúcidos diante força que reprime...
Sob laços da opressão seu teu o desprezo,
Glamour, será dito pois então, idolatria,
No pleno apogeu largo momentos,
Estendido puramente o ador,
Esclarecido, muito bem, esqueça me...
Poeira de atos tão bravos contradizem,
Para ter tal sentimento te perco...
Acenos e aplausos de que somos desconhecidos...
Nesse prévio momento sou ar desprende se num estado desesperado.
Recomponho - me tremo lo em esperança...
Tudo se definha em arrependimento.
Exponha se para o por que querer momentaneamente.
Sonhos de repente se tornam trovas que dissipam no teor primordial...

Inserida por celsonadilo

voz do meu algoz,
sempre para sempre,
se definha moralmente.
destino até eterna agonia,
se contra diz nas sombras,
lhe perdi nas ondas da mentira,
esqueço me de tudo até que desapareça...
mas nada pode reluzir neste horizonte...
folgaz momento em que a jornada lhe trouxe.

Inserida por celsonadilo

Preciso desabafar, mas com quem?
Sinto a agonia de meus erros me engolindo
Sinto o medo de me perder por meus pecados
Sinto que às vezes mereço essa angústia
Para que eu sempre lembre
Que te fez chorar ...

senti muito, nesti verão
senti dor, senti calor,
senti agônia
senti me so
senti me mal
mas não senti amor,
senti amor,
a vida é tão sem graça.

Inserida por Larissaloraschi

Poética transmoderna

Por onde o poeta pisa,
abre-se
um verso em agonia,
e, aberto, avisa
que num caminho
amor
só dura um dia.

Inserida por OsicranAkdov

ÉS AMOR OU AGONIA?

Outrora...
E numa manhã esplêndida abri a ti o meu coração
Senti a dor e alegria simultânea de venerar-te,
Molhei-me nas lágrimas que meus olhos choraram
Encontrei-te na eterna insatisfação
Por várias vezes tentei segurar a tua mão.

Poderia me curvar a minha alma a ti e te adorar
Pois levastes contigo a eternidade que me fez conhecer um dia
Quando iluminastes a vida no reflexo do teu olhar
Quando me ensinastes a amar.

Acostumei-me com tua ausência
O chão aberto engoliu minha existência
Fui marcado com a agonia da desesperança
O mundo para mim é um inimigo
Onde já não tenho abrigo.

E cujo o fim...
Já não sei se rio ou choro
Se vivo ou morro
Se és meu amor ou minha agonia.

E neste dia frio...
Sem tua voz a vida é vazia e triste
E essa tristeza grande demais para um coração
Que busca aflito voltar a sorrir
No teu amor, minha agonia.

Inserida por JoelmAlexandre