Versos de Agonia
Soneto a esmo
Do olhar sem rumo, se fez a agonia.
Do pensar sem tino, se fez o encanto.
Nos lábios molhados se fez o insano
e como já era de se esperar, deu em poesia.
Em teu olhar, se entra em descompasso.
Em sua voz, quase clamo por socorro.
E teu andar, ai meu Deus, coisa de louco!
E por mais que eu fale, moçinha, será um talho.
Olhar p'ro lado esperando ver seu rosto.
Pausinha simples, tão somente p'rum café.
Pena! Não percebes, fico eu que nem bobo.
Sentindo teu cheiro; o vendo teu jeito manhoso.
Abrasado em teu olhar de menina mulher.
oh! Tenho fugir desse trejeito formoso.
Morte prematura
Ouço gritos sem direção,
Mensageiro da agonia...
No fogo queima toda ilusão,
Desenhada pela jovem vida.
Soprou o espírito seus desejos,
Um cheiro suave e doce.
Destino cruel atravessou-lhe o caminho,
Trazendo a morte para interrompê-lo.
Um corpo nu sobre o mármore branco,
Expõe toda juventude desperdiçada.
O vazio das flores que vão murchando,
Traz o eco da voz embargada!
Sobre a rocha trilhou sua estrada,
O calor do fogo não lhe queima,
Seus sonhos foram momentos loucos,
Hoje se encontrará com o que Reina.
Maresia
Sinto o cheiro de maresia,
Ao som das ondas que batem...
Furor danado que me dá agonia,
Só! Eu sentado no chão do cais.
Sinto o cheiro do mato queimando.
Percebo os animais com pressa...
Correndo sem destino, em transe!
Afastando-se dos seus habitats.
Sinto no ar o cheiro de erva,
Os jovens sorriem sem parar...
Tragam cada ponta de fumaça,
Num desleixo sem cessar!
Sinto o perfume das flores,
Num jardim logo ao lado.
Maresia dos momentos utópicos,
Sonhos da mente nascem sem parto.
Tudo a minha volta é maresia,
Maresia a volta de tudo!
A volta de tudo só tem maresia,
Fumaça, que cheiro confuso!
O nosso consolo, é que uma hora tudo vai passar.
O dor passa, o choro passa, a agonia passa e o mal estar.
A ferida cicatriza e para de sangrar.
Pois, não há mal que dure quando a gente acredita na força do amor, do perdão e da fé.
Na dor e na agonia com problemas pra resolver.
Saí de dentro de mim, buscando me socorrer.
Deparei-me com outro eu, dizendo ser o meu Ser.
Fiquei um pouco confuso, mas pude perceber.
Que era o meu Eu Divino manifestando seu poder,
de agir e reagir despertar e viver.
Vambor
Brasil não!
O brasileiro tem nome
mas vive nessa agonia
o nosso dinheiro some
no bolso da monarquia
o ladrão é quem consome
e o povo passando fome
comendo uma vez por dia.
Agonia, Agonia...
tempo que passa
dor no coração,
coisas s exprime,
entre deuses,
penumbra de dias passados
entre mortos de meu coração,
deferir a última palavra
sobre as sombras de minha alma
espalmo a tempestade do calor
que afoga com falta de ar,
meus tão meus sentimentos,
sem compreensão são acometidos
por mais que espere nunca a esperança
de tantas magoas apenas a tristeza...
Hoje to Naqueles dias !
Se me acender um fiapo de agonia
Quem me conhece de perto já sabe!
Sai de baixo!
A ESPERA
Esperar pelos meus viajantes
que foram pra tão distante
é uma agonia infinda agonia
mingua minha alegria
aumenta a ansiedade
peito aperta de saudade...
mel
Eu tenho pressa,
Eu penso que existe uma certa agonia quando se inicia uma fala...
Esta coisa de pressa as vezes me toma.
À quem diga que quando se inicia uma fala e por que se esta cheio de amor.
SONETO DA SOLIDÃO
Eu estou completamente solitário
Passa o dia, vem a noite, agonia
A tarde entristece, cinzenta e fria
E eu aqui no cerrado, destinatário
O por do sol, de belo, virou nostalgia
Numa clausura da saudade... Unário
Eu, vejo o tempo não mais temporário
Tal folha de outono sem a autonomia
Nesta sequidão aumenta o itinerário
Do místico e algoz retiro em infantaria
Avançando firme, sendo um breviário
A solidão na vida, tornou-se relicário
Onde o tempo ora neste árido sacrário
Em cadência nas contas da melancolia
Luciano Spagnol
30/06/2016
Cerrado goiano
Lamento em saber
O quê?
Que perdi você!
E por quê não volta?
Pra que, se a agonia que arde no meu peito tranca minha respiração, meus olhos já não conseguem ver ou já não querem enxergar o que se esconde, pois tu és quem abriu os ouvidos. É meu fiel reflexo.
Bom dia 07/01/2017
Antes de reclamar que vive uma vida de sofrimento e agonia, olhe para dentro de você e faça uma autoanálise se já obteve o retorno verdadeiro do que fez, e continua mesmo sem perceber fazendo as outras pessoas ao seu redor, por mais que não queiramos todos os dias erramos voluntária ou involuntariamente com alguém.
Agonia sem destino para que viver....
Dor em desatino repentino sem causa...
Obscuros desses momentos antes da despedida....
Tantos outros sem nome ou desespero...
Caos imperfeições que as tenha em trevas....
Semântica do absurdo ao abismo....
Que de repente um pouco depois....
Se da para a dor a agonia desprezo...
Unicamente por sua última vez...
Ausente por ter o término de algo
Que nunca teve lugar no teu ser,
Para que não são flores mortas numa...
Beleza semi igual, isso a defini...
Sobre tudo o algoz frio sem vida.
Definições num mundo ausente.
Julgo sem deliberação.... Sobras de um mar
Sendo imensidão um espaço dentro do coração...
Virtuoso,
Esquecimento ardil...
Vertente que sobrevive após tantos dissabores.
Meros babilônios de seu ser aplausos...
O espetáculo tem continuar...
Mesmo que circo peguei fogo...
E tempo seja apenas o pavio....
Para a continuidade sois apenas mais uma
Como uma vela que se apagou...
Tomou outro rumo...
AGONIA DE MARIA
Maria...
Nesse dia de frenesia,
deixe de agonia...
Peque logo a sua filha
que esta cheia de pilha
... E faça uma visita a tia
moradora d'aquela ilha.
Mas, não de o bote!
Vá de bote se quiser...
Peque o remo e vá remando
pelo remanso navegando
seja lá o que vier.
Veja, o tempo esta passando
e o José, pobre Zé...
Já perdeu o seu encanto
não saiu nem do seu canto
e esta, tomando o seu café.
Antonio Montes
Por isso gosto de matar
mas poderia durar mais e mais
não é agonia nem desespero
é a vontade que perdura
e o desejo extremo de ver seu fim...
Passam as horas.
Passa o tempo.
Me agonia a espera.
Quero te ver.
Quero te ouvir.
Falta a tua presença.
Falta a tua paz.
Não sei se vibro.
Não sei se calo.
Me agonia a espera.
Mais um dia se passa.
Mais um que não te tenho.
Sinto um ardor.
Sinto um queimar.
Como fazer?
Como esperar?
Me agonia a espera...
Cadê a flor do sorriso?
Ela ria de si e de tudo, ninguém resistia?
Talvez ela ria de agonia?
Ou será que ria com vergonha?
Cadê a alegria da flor?
Quem pegou sua magia?
Pelo menos, deixou uma dose?
Cadê a gargalhada de alegria?
Aonde fica a fonte da felicidade dela?
Ela não sabe que a alegria contagia?
Como faz para flor do sorriso rir de alegria?
Agonia de Narciso
Preso ao espelho
Afogando-se em vaidade
Reflete a beleza de
morrer contemplando
a própria imagem
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