Versos curtos de Paixao e Saudade
ALGORÍTMO (Luiselza Pinto)
Tu és a saudade que me rasga
Dor sem corte e corte sem dor
Distância física que me engasga
Algoritmo máximo infindo amor.
Tu és a minha coluna vertebral
Os nutrientes do ar que respiro
Lúcido devaneio transcendental
Algodão doce do meu suspiro.
Saudade
Já se passaram anos e não tem como negar a saudade está grande.
Mas te vejo por ai em qualquer lugar
Em qualquer lugar...
Pólen
Saudade é como ginete caindo do cavalo.
É fruto que se fere ao cair do pé.
É gangorra em seu trepido embalo.
É nome saudoso de mulher.
É a roupa sem passar,
O perfume que se deixa de lado.
É marcar gol e não comemorar.
É entrar mudo e sair calado.
É o ativo que se despreza.
É abelha sem pólen pra pousar.
É ajoelhar quando se reza.
É perder a vontade de lutar.
Os filhos muitas vezes deixam...
Um vazio, uma saudade...
Uma recordação amarga e doce..
São a esperança que Deus deixou aos pais.!!
A SAUDADE
A saudade é o lado da vida que deixa o coração ofegante tristeza. Eu gostaria de ter conseguido olhá-la no fundo dos olhos, de ter visto nela qualquer coisa como compaixão, paciência, tolerância, ou mesmo amizade, quem sabe amor!
Esperei tanto por este dia que até a vida arancou-me sonhos do destino, esfregou sobre mim a praga do desespero no palpar do vento...
Apenas Saudade!
Saudade é penas um sentir alimentando o coração
Que não nos devolve os momentos de felicidades
Apenas nos envolve em uma lembrança saudosista
Ameniza o desejo de estar ou reviver um determinado momento!
__Eliani Borges.
Sempre saudade...
Saudade,
já virou frase,
ela lembra tantos sonhos
que foram realizados
e gravados em minha memória.
Ficaram as fotografias
marcando o tempo
que ficou distante,
mas continua presente.
Já não posso mais
chamar de passado,
uma saudade
que mora dentro de mim.
by/erotildes vittoria
A Adélia Prado
A poesia me abandonou aos prantos.
A deixei no trem da saudade.
O mesmo que a trouxe até mim.
A caminho da estação, falou-me das flores
E como tão penas pedras me dizem das coisas.
As flores não eram mais flores,
Nem as pedras só pedras.
Foi formando dentro de mim
um vocábulo vazio
Que só a mim cabia a ela saber.
E me abandonando,
a poesia me fez poeta.
Meu coração bate forte, minha alma canta e sinto uma saudade sem fim.
Vou tomar uns remédios para me curar, pois isso é amor e pode matar.
De tanto amor se fez saudade
De tanta ausência, solidão
De tanto querer, ansiedade
De tanto desejo se fez paixão
Se a saudade quando termino de te beijar é muita
ao lembrar nossos beijos, distante cada instante da saudade enorme
P’ra saudade não foi feita a cura
Nem se cura dor a toda hora
Mas a dor pra sempre não perdura
Mas dorme quando surge a aurora
Há sol atrás da nuvem escura
Saudade, coisa estranha...
Vem sem ser chamada, tira tudo do lugar...
Faz o pensamento sorrir e o coração doer...
O que fazer.... Anda vai embora, não gosto do não saber...
Ah! Que saudade daquele nada-tudo, tudo-nada que tínhamos.
De todo tempo de poucos minutos que vivíamos como eternidade.
Existia o vazio também, e por não saber lidar com ele destruímos o tudo por achar que não era nada.
E quando eu não sentir saudade.
E quando eu não sentir vontade.
Lembrará que um dia, tudo foi verdade.
Mas infelizmente você não deu valor.
A quem por ti teve tanto amor.
Santa e inquisitória saudade!
És tu a lama que me reveste, depositário que minh'alma elegeu habitar...
Te amarei até o fim dos meus dias e isso, de verdade, não é uma promessa!
[fragmentos de poesias secretas "Remendos]
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