Vermelho
Cores do amanhã,
Amanhã posso ser vermelho,
Como as rosas,
Amanhã posso ser laranja,
Como o pôr do sol ardente,
Amanhã posso ser amarelo,
Como o sol do meio dia,
Amanhã posso ser verde,
Como a grama que pisamos,
Amanhã posso ser azul,
Como o céu em uma noite estrelada,
Amanhã posso ser violeta,
Assim como suas flores favoritas.
A vida é assim:
Você gosta do João que gosta da Maria
que gosta da chapeuzinho vermelho
que gosta do lobo mau que gosta de cinderela
que gosta do sapo
que gosta da bruxa
que gosta do capitão gancho
que gosta do alien o 8º passageiro
que gosta de uma humana
que gosta do João
ADÁGIO
Um carro verde avança o sinal vermelho
Um viaduto espera o suicida chegar
Trazendo no seu bolso um ás de espadas afiadas
O naipe é de metais e sustenta as notas no ar
É um adágio tenso e desgovernado
Seu riso de partida dilacera a cidade
Como um palhaço louco que há pouco incendiara seu circo
E agora a recompensa vale mais que o vilão
Agora um erro fez prevalecer a razão
Agora a sombra se faz aurora e senhora da luz
E aqui um desconhecido foi assassinado
por outro desconhecido.
LABIRINTO EM LINHA RETA
Estou perdido nesse imenso e insano poema sem fim
Nesse mar furioso, esse grande deserto, essa constelação
Sou um beduíno, um velho marujo, surfista dos céus
Navegando a esmo, buscando faróis, naufragando no cais
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x Vírus, Q.I. x poema, escalas de valores
Labirinto em linha reta
Eu viajo atento nessa rodovia de areia movediça
Sigo a canção do vento, caio junto com a chuva numa vila esquecida
Sou meu próprio risco, sou meu próprio templo , miragem de Deus
Com o coração em prantos, despedaçando meu colar de contas
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x vírus, Q.I. x poema, estou perdendo sangue
Labirinto em linha reta
.Ar profano
A todos meus colegas,
eu trago redenção,
do vermelho reluzente,
a purificação.
O batimento em meu peito
se tornou perturbador,
o meu viver
se tornou revelador.
As assombrações
se tornaram reais,
e aqueles viviam
se tornaram espectrais.
As armas que um dia
prometiam trazer dor,
agora seu uso
é um pouco tentador.
Se algo já mudou
eu não sei reconhecer,
o que já possuiu cor
foi-se a perder.
Lua de Sangue,
a Dama da Noite
vestida de vermelho
pra um momento especial,
escolheu um traje perfeito
pra seu fascinante eclipse total.
.Lua de sangue
de tamanho esplendor,
muitas lendas possuía,
de medo e terror.
Seu vermelho tentador,
resplandece como a morte,
se um dia eu te alcançar,
saberei que tenho sorte.
A noite em que aparecer
se torna irreal,
pois sua presença
traz a chama infernal.
Uma colcha de pensares o beber do vinho de tinta espessa, do vermelho borrando o linho com o falo em amor notívago.
Nos descobrimos que alguém nos ama, não quando ela nos estende o tapete vermelho. Mas quando ela nos suportar em nossas fraquezas, e nos edifica em nossas qualidades e virtudes.
Contemplo um lindo céu,no fim da tarde,
Formoso céu vermelho como o fogo,que arde.
Em meu coração bate saudade,de tempos que passei antes da tempestade,
Estive no deserto da minha realidade,mas tu vieste como meu oasis.
E assim tornaste minha verdade, por isso sempre contemplarei o céu vermelho no fim da tarde.
Olha a mensagem que chegou
Um coração vermelho e um “oi, amor”
Logo agora que eu tava te esquecendo
Você vem do nada
Já esqueceu que me deixou sofrendo
GAROTA DO CARRO VERMELHO
As vezes imagino como seria
Se não passasse ali naquele dia.
Se ao invés do seu sorriso tivesse visto outro.
Será que seria igual a forma natural que só de me de olhar
fazer o coração saltar?
São ligações mentais, já que em todo tempo estava aqui dentro.
Quando ao tempo, me dava contentamento ouvi-la por um breve período. Quanto ao sentimento, este involuntariamente só crescia.
O tempo passou o sentimento aumentou enquanto eu mentia pra mim em dizer que não à amava e torcia pra ter sorte no amor.
A mentira foi vencida, as verdades brotaram como uma flor, que regadas a choro teve um breve momento de beleza não morreu, murchou.
Explosão
Explosão! Devastadora ação.
Que afeta teu sangue vermelho.
Com alta e oculta radiação
Em bombas de vasta destruição
No auge da própria expansão
Destruindo parte desta nossa imensidão
Que fique no coração
Essa devasta e louca denominação
Chamada... Explosão!
Vermelho Atraente, Vermelho Paixão
Vermelho Sangue, Vida que Sente
Vermelho Morte, Destruição
Vermelho que Limita, Vermelho Raiva ou Amor quer sempre se impor, Difícil alguém que resista,
Seja o Vermelho que For.
Poderia gravar em muros. Tom vermelho sangue. Usando somente as unhas das mãos, escreveria o quanto a solidão me faz companhia. Riscando e riscando até o sangue ser tinta. A dor como matéria prima. Esse seria meu tributo original. Tudo estaria em lingua antiga. Iniciaria em latin e terminaria em yorubá. Pontos e vírgulas estariam dispensados. Quando a carne nas extrimidades dos dedos
já não existissem. Quando o próprio osso fizesse ranger, alternaria com a outra mão. Verdadeiro manifesto de amantes. Daquele dia em diante, aqueles que por alipassarem não conseguirão evitar tamanha contemplação, ajoelharao. A parede fria seria beijada como se beijassem as feridas de jesus ainda cruas. Bem ali, seria constituído ponto de oferenda para os diferentes deuses. Sacro muro. Pagãos seriam bem vindos. Ratos encontrariam verdadeiros banquetes. Baratas dançariam em sincronia com outros insetos. Mariposas teriam refúgio à sombra do muro. Nada poderia ser profanado. O pé que ali pisar, untado em azeite deverá estar. A boca que ali abrir, em vinagre terá sido inundada.
Tudo terminaria assim:
para ela,
solidão
minha algoz e fiel companheira
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