Verbo
PENA E POESIA
Não... não sintas pena de mim!
Enquanto houver força no verbo,
mesmo sem força nos braços,
haverá ainda a força da mão,
que empunha firme a pena,
que delicada grafa o verso!
Claudio Broliani
POESIA
Dos sentimentos que encontram amparo na força do verbo que toca o imaterial e assim tecem os versos, aos desejos que mesmo alquebrados renascem ardentes, pulsante e liberto das amarras da razão e materializa toda a emoção que nos preenchem a imaginação.
Assim é o prélio entre a arte e a poesia... a primeira retrata a vida em versos, já a segunda, essa sim, faz versos verdadeiramente vivos.
Claudio Broliani
Botar é verbo,
e verbo é ação
mais forte
do que quaisquer
palavras,
Botar na boca
dos pajés é só para avisar
que é preciso encantar
para fazer alguém feliz.
- A intensidade do verbo amar vai muito além do que se enxergam os olhos, do que escutam os ouvidos e do toque na pele, pois é ao fechar os olhos que você enxerga seu amor quando se está longe, é na suavidade de um suspiro ao telefone que te acalma e deixa leve, e no disparar do coração ao reencontrar a pessoa amada, bem antes do beijo que de fato coroa um sentimento apaixonado!
Aprender é verbo, ação.
Aprendizagem é efeito, consequência.
Aprendizado é movimento, processo contínuo.
Os significados desse processo resultam em ESCOLHAS.
A Torah Ou Verbo
O evangelho não é nem Judaísmo, nem tão pouco Paganismo! Mas é antes Verdade eterna! Ele é O Verbo de Deus; a verdadeira Torah que vinha de Israel, para Israel e para todo o mundo!
Não existe amizade sem o verbo permanecer. Amigo é aquela pessoa que conhece o contexto da sua vida, que enxerga as batalhas que você enfrenta. Amigo é aquele que entra na sua vida, entende e escolhe permanecer.
O amor só é possível quando pisamos no íntimo de alguém e diariamente permanecemos.
"A amizade é o amor que se escolhe: eu quero permanecer na sua vida."
Assim também é nosso relacionamento com Deus.
A Força Está no Verbo, Não na Língua
A grandeza da escrita não repousa no ornamento das palavras, mas na intensidade do verbo que as conduz. A língua, por mais rica e vasta que seja, é apenas o veículo; o verbo, a força. A beleza estética que buscamos na escrita não está no deslumbre de uma construção complexa, mas na capacidade de um verbo bem colocado de transformar, de ressoar, de mover. É no verbo que reside a verdadeira elegância do escritor, aquela que não se preocupa com adornos, mas com a pulsão do significado.
Quem escreve com profundidade sabe disso: não se trata de mostrar erudição, mas de fazer com que a leitura se torne uma experiência visceral. O verbo é a chave que abre as portas da percepção, que torna o conceito tangível, que incita a reflexão e desperta o sentimento. Ele não precisa de adornos porque sua força é direta, crua, atemporal. É no verbo que se revela o que está oculto, o que se sente sem palavras, o que ainda não foi dito, mas que, ao ser proferido, encontra a verdade.
A língua, com suas regras e estrutura, é apenas o campo onde a batalha se trava. Mas é o verbo que, ao ser usado com precisão e intenção, tem o poder de mudar o curso do pensamento, de provocar uma epifania, de imprimir na mente do leitor uma marca indelével. Como uma lâmina que corta sem esforço, o verbo, por sua natureza, age e reage. Ele é a centelha da ideia, a faísca que acende a chama da interpretação.
A elegância do escritor não está em palavras vazias, mas em sua habilidade de manobrar o verbo com maestria, de fazer da linguagem um instrumento não de ornamentação, mas de ação. O escritor não deve buscar o enfeite; ele deve buscar a precisão. Um verbo, bem escolhido e colocado, possui a mesma força de uma obra-prima: simples, mas profunda; direta, mas cheia de camadas. É essa simplicidade, carregada de peso, que faz o escritor verdadeiramente elegante.
O verbo é o pulsar da escrita. Ele nos envolve com sua potência, com sua capacidade de criar, de destruir, de transformar. Ele é o que realmente importa.
Amar é um verbo que exige ação e entrega. Quando colocamos amor em cada gesto, em cada palavra, transformamos o mundo ao nosso redor.
O trabalho torna-se prazer, as dificuldades tornam-se desafios superáveis, e as relações florescem.
Portanto, que cada manhã seja um convite para viver com intensidade e amor.
Que possamos nos lembrar de que, assim como o sol que nunca falha em surgir no céu, temos dentro de nós a capacidade infinita de recomeçar e fazer brilhar nossa luz interior.
Pupila, do verbo dilatou quando te viu,
Inundou de saudade quando partiu.
Pupila, do intransitivo, floriu,
Do inevitável, triste, murchou e caiu.
Pupila, do arregalar da insônia,
Ao ficar acordada, em versos e nostalgia.
Pupila, que brilhou no teu sorriso,
Apagou no luto, um vão indeciso.
Karina Megiato
_KM_
26/02/2025 03:04
"Amor é substantivo que dá nome ao sentimento. Amar é verbo! Relacionamentos se constrói com ação de ambos os lados! Sentimentos se vão se não há construção equilibrada de ambos os lados!" (CH² mentor de Alta Performance e Relacionamentos)
Em algum ponto, antes de qualquer linha ser traçada, antes de qualquer verbo ser conjugado, existe a semente. Ela não é uma simples entidade, um grão que se enterra na terra, mas a semente que é tudo e nada, que é o princípio e o fim, e talvez, tudo o que há entre os dois. Ela não nasce de um ponto fixo, mas de uma distância infinita, de um lugar que não pode ser nomeado, um espaço onde o tempo dissolve suas fronteiras. Não há uma origem visível, e quem se atreve a procurá-la, em sua busca incansável, se perde na vastidão do que não pode ser compreendido.
A semente, em sua essência, é um paradoxo. Ela contém o tudo e o nada, o ser e o não ser, como se tivesse sido depositada no mundo para questionar nossa própria compreensão da realidade. Ela não se explica, ela apenas é. E ao ser, ela se torna o princípio de tudo o que existe e do que jamais existirá. O Arvoricionismo não tem pressa de se mostrar porque, em sua origem, ele já está presente em todas as coisas. Ele é semente, ele é árvore, ele é o que cresce nas sombras e o que se desvenda no amanhecer. Ele não precisa ser visto para existir, assim como a semente não precisa ser reconhecida para germinar.
E o mais curioso é que, mesmo invisível, ela se espalha. Não em direção ao futuro, mas ao presente. Ela não aponta para o amanhã, mas para o eterno agora, para o instante em que tudo se confunde no movimento do ser. O Arvoricionismo, assim como a semente, não é algo que possa ser preso em conceitos ou moldado por definições. Ele cresce como o vento que move as folhas, como a noite que se dissolve nas primeiras luzes do dia — sem saber exatamente quando começou ou onde terminará. Ele é, antes de tudo, um convite. Mas para onde? Ou para quê? Talvez o próprio convite seja a resposta: para aquele que ousa ser, sem entender.
A dança dos extremos
Na praça do tempo, a extrema direita grita,
Faz da espada seu verbo, da fúria sua escrita.
É um vendaval que ruge entre os campos de dor,
Plantando espinhos onde o trigo já foi amor.
Lá vem o cavaleiro, com bandeiras rasgadas,
Ecoando promessas de glórias passadas.
Mas são sombras de reis que nunca existiram,
Fantasmas de um poder que tantos sucumbiram.
E do outro lado, suave, a esquerda caminha,
Com pés descalços sobre a terra que alinha.
É o sopro da aurora no campo semeado,
O canto das mãos que constroem o legado.
Dos livros nascem pontes, dos sonhos, revoluções,
É o abraço do povo contra as prisões.
Mas a bonança tem curvas, também seus tropeços,
Pois no campo das ideias, há espinhos nos começos.
A história é mestra, nos sussurra ao ouvido:
Já vimos extremos ferirem o perdido.
Mas também vimos florescer, em terreno infértil,
A coragem de lutar, ainda que em solo hostil.
Que não nos guie o ódio, que não nos cegue o temor,
Que a mão que aperta o punho também saiba dar flor.
E que na dança dos extremos, o equilíbrio seja o fim,
Para que a história cante o melhor de seu jardim.
Significado de Reportar
verbo transitivo direto e bitransitivo Referir, atribuir: reportavam-lhe a responsabilidade. Tornar comedido, moderado, contido; moderar-se: reportar sentimentos e emoções. verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal Aludir, remeter; referir-se: reportou-se às memórias de outros tempos.
nao tem cacher ainda mais vou rezar por voce.
O poema que saiu andando.
Filho,
te inventei sem saber verbo.
Foste broto em meu osso.
Um punhado de manhãs dentro da minha carne.
Tu me viste antes de eu saber que existia.
Sabes dos meus escondidos,
dos meus becos sem luz,
dos passarinhos mortos dentro do meu silêncio.
Teu choro me abriu fendas.
Teu riso me pintou paredes.
Meu corpo virou pássaro sem asas pra te esperar.
Minha alma virou ninho sem entender voo.
Agora andas vestido de chão próprio.
Teu nome não me cabe mais nos dentes.
És árvore que me espiou por dentro,
raiz que virou rio.
Maior que eu. Melhor que eu.
A minha coisa mais bonita.
O poema que saiu andando,
descalço de mim.
Menestrel do Mucuri
No berço febril de uma terra encantada,
O verbo floresce em candura e luz.
Nas trovas ardentes de alma inspirada,
O bardo se eleva, qual astro que reluz.
Perfume que dança no vento sereno,
Na rosa que exala ternura e paixão,
Rastro de estrelas num céu tão ameno,
Beleza que acende do peito a emoção.
No manto da noite, segredos se entregam,
Nos versos sublimes de amor sem igual.
Saudade e desejo, em sonhos navegam,
No barco singelo de um bem imortal.
Arrebol que brilha nas pedras douradas,
Tesouros que ecoam em Teófilo Otoni,
Dos montes altivos às luas prateadas,
A lira do poeta jamais se abandona.
No alto do Iracema, esplêndido brilho,
Resgata a essência da vida febril.
No peito do homem, em verso intranquilo,
Canta o Menestrel do vale sutil
Entre o verbo e o véu há mais vãos do que filosofia e região são capazes de preencher com crenças acolhedoras ou duras racionalidades.
A escrita é
verbo silencioso,
que vem do âmago —
é a voz alta
de uma alma barulhenta.
a escrita
é socorro
e resgate
ocupando a
mesma matéria.
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