Verbo

Cerca de 1354 frases e pensamentos: Verbo

Esperança é verbo insistente: conjuga-se em gestos pequenos, repetidos todos os dias.

⁠“Na dicotomia entre o silêncio e o verbo, os fonemas se rebelam, grugulejando verdades que o peito ainda não soube nomear.” ©JoaoCarreiraPoeta.


Campinas, 13/12/2025.

​"Amar é conjugar o verbo viver no tempo presente."

A natureza é o verbo nu,
que ensina o homem a existir,
sem pretensão de ser tabu,
nem medo algum de refletir.


William Contraponto

"O verbo é contingente e o silêncio é escolha. Mas a Presença, o ato de ser no Agora, é a única demanda inegociável da existência."

Querer sob o teu poder
ser o substantivo feminino
sorva para a tua sensual
flexão de verbo ocorrer,
do receio fazer esquecer,
e com intensidade derreter.


Saciar a tua fome de fruta,
para amar e fazer-me
a melhor colheita do pomar
dos sentidos escolhidos,
para o jejum contigo quebrar.


Encantar, dar prazer e receber
em tons vívidos, permitidos,
e afinados para nos merecer,
e de amor vibrante enlouquecer.

CRÔNICA FRUSTRADA SOBRE A MÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Mãe é verbo e pronome na mesma língua. É um substantivo adjetivo. Nome próprio do amor maior. Ao mesmo tempo que singular, mãe é coletivo. Às vezes declara que não é duas; é simplesmente uma, porém é muitas... muitas em uma só.
Tem a força imensa da fraqueza enganosa da mulher. Natureza interior que sublima o bem e o mal. Desafia toda e qualquer fé que se baseia na filosofia... toda vã filosofia - pois toda é vã - que o ser humano procura desenvolver do que não entende... maternidade, por exemplo.
Uma espécie de celebridade oculta. verdade secreta que se avoluma no silêncio do seu dom infinito; imensurável. Que não precisa da explicação que não tem, pois complica o simples; complicadamente simples para o contexto afetivo do simplesmente ser.
Que dizer sobre mãe, que não seja pleonasmo e clichê? Como não cair no lugar-comum, para depois não ter dito nada? Foi assim que por lei do próprio tema, fiz tantas voltas e retornei ao vazio. Ao discurso do que sei que não sei de ser mãe... mãe de verdade.

RASTAFARI

O Promotor soltou o verbo; grave, sua voz soou aos meus ouvidos ao som de todos os idiomas e todos os dialetos, como uma declaração a humanidade, sobre quem era o mais espúrios dos seres sobre a face da terra: eu. O juiz que me lembrava um camarão, pela cor da sua pele e pelo seu bigode aparado e sua toga irrepreensível, apenas assentia. Imaginei atrás daquele birô, uma guilhotina com lâmina tão afiada, que certamente faria minha cabeça saltitar como uma bola de basquete nas mão de Magic... ou talvez fosse uma corda preparada num cadafalso; e eu morreria dando língua, deboche à burguesia e seus valores fajutos... quiçá uma fogueira queimasse todas as minhas máculas. Talvez. O promotor continuaria horas a fio com os ‘’elogios’’a ponto de eu imaginar acentuando-se os meus pés-de-galinha, aliás, toda a minha face estaria traçada por aquela angústia, não fosse a providencial e majestosa presença da princesa, que adentrara o tribunal.
Seus impetuosos seios pareciam uma oferenda. Até então, eu não sabia qual era o meu crime, até reparar em toda a sensualidade da boca da princesa. Eu fora sempre alguém torpe assim, ou era a presença da princesa que me tornava um cafajeste? Seus quadris também não me passaram despercebidos; centenas de adjetivos fervilhavam na minha cabeça, todos lidos e entendidos pela majestade a ponto de fazê-la enrubescer. O promotor também parecia conseguir essa proeza, pois no seu lero-lero, palavras como torpe e sadismo, passaram a serem ouvidas com freqüência.
A sentença parecia implacável, irremediável, mas depois de conhecer toda aquela graça, morrer seria um grande azar; restava-me a esperança da defesa; era um negro, cabelos tipo rastafári, estatura mediana numa França burguesa, loira e de olhos claros, onde já havia perecido dentre outros, Joana D’arc a guerreira; contudo se a defesa tivesse metade do “queixo” da promotoria, eu seria absolvido.
O martelo do meritíssimo soara trazendo-me a realidade, quando eu quase sentira o sabor sexy da burguesinha; a palavra foi dada à defesa: Serafim, parecia escárnio, mas não, era a graça do nosso herói, que mais parecia um representante do reggae da memorável Jamaica do Bob Marley. Ou seria um macumbeiro da periferia soteropolitana, ou dos confins maranhense... em que ele se basearia, além do baseado?

O negro começou com um linguajar de fazer inveja a qualquer jurista, deixando todos boquiabertos inclusive o jurista Cid Carvalho emtão famoso pela sua inigualável oratória, mas depois introduziu uma enxurrada de gírias, fazendo aparecer nos lábios da princesinha o mais belo dos sorrisos e nos seus olhos um ar de cumplicidade. O rastafári estava conquistando aquele reinado, e, provavelmente eu seria absolvido para testemunhar a majestade viciada e sodomizada, não, preferível a guilhotina!
Senti o corpo todo estremecer, depois percebi a leiteira ainda pingando nas mãos de Isabel. Eu estava todo molhado entre lençóis e travesseiros deitado na cama, tudo não passara de um pesadelo, e, provavelmente, indignada com alguma reação minha durante o sonho, Isabel tomou essa atitude de me acordar assim. Um negão rastafári abotoava o vestido de Isabel, no que pude perceber, era uma fantasia de princesa. Era desfile da escola de samba e o enredo era o império.
Será que o meu sonho tornar-se-ia realidade? Isso me assustaria, se eu não percebesse que esse rastafári era um fiel representante de uma comunidade gay...

Quando o teu verbo mudar, o teu destino mudará. Troca a frequência do sofrimento pela da gratidão e do amor. Que assim seja!

"O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal. Eu também sou impessoal... Sempre quando o assunto é dramalhão!"
Frase Minha 0253, Criada no Ano 2008

USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

Dizem que o pobre ñ vive faz o verbo encher , a realidade desta frase desta frase numca me fez tremer.

Inserida por Dionisiorap

Amar é um verbo que muitas vezes a alma conjuga em versos tristes.

Inserida por vcruz

Quando o verbo dói, o sujeito sofre!

Inserida por thaissantana

Amar, viver e por quê?

Como explicar o não explicável?
Amar é um verbo intransitivo na forma infinitiva. Porem, ele transita em nossas vidas criando em nos um sentimento infinito. Ele não é um questionamento a ser respondido e explicado, apenas para ser sentido e vivenciado; você sente, e você vive. A verdadeira questão é: porque a tentativa de mil explicações para algo que não ha resposta? “Viva!”. Essa deveria ser a expressão, ao invés de “por quê?”. Pois viver também é um verbo no infinitivo que traz muito mais respostas as nossas vidas do que uma conjunção duvidosa. Alem de que não ha nada melhor do que amar e ser amado, e poder viver tudo com a maior das intensidades. Deixe as perguntas e as explicações para aqueles que realmente não sabem o que é tudo isso. E por quê? Porque melhor viver amando que deixar a vida passar se perguntando.

Inserida por GiulianneDominguez

O tempo é.....
O verbo que conjuga seu caráter.
O adjetivo que te qualifica.
O substantivo que te da nome.
O adverbio que te modifica
A preposição que te estabelece
O pronome que substitui.
Ele exprime uma ação de causa e consequência,
Onde a tua ação gera reação com o mesmo .

Inserida por willianmsa13

Amar, ainda que com preposições entre o verbo e o sujeito, é sempre transitivo. E direto. TRANSITIVO. E DIRETO. EM TODOS OS SENTIDOS.

Inserida por liemalgumlugar

O ato de sonhar é verbo lúdico
Um tanto quanto perigoso
Pois o que separa do pesadelo
É um breve hiato

Inserida por ThallesNathan

O negócio é rasgar o verbo
e ser feliz!

Inserida por Heredion

Amar: único verbo de impossível conjugação pretérita!

Inserida por pastoreinaldoribeiro

PRESO

Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.

Inserida por naenorocha