Poemas sobre o vento

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O Vento da Noite

À meia-noite de verão, mole como um fruto maduro,
A lua sem véus lançou a sua luz
Pela janela aberta do parlatório,
Através dos rosais onde o orvalho chovia.

Sentada e perseguindo o meu sonho de silencio,
A doce mão do vento brincava em meus cabelos
E sua voz me contava as maravilhas do céu.
E a terra era loura e bela de sono.

Eu não tinha necessidade do seu hálito
Para me elevar a tais pensamentos,
Mas um outro suspiro em voz baixa me disse
Que os negros bosques são povoados pelas trevas.

A folha pesada, nas aguas da minha canção,
Escorre e rumoreja como um sonho de seda;
E ligeira, sua voz miriápode caminha,
Dir-se-ia levada por uma alma fagueira.

E eu lhe dizia: "Vai-te, doce encantador.
Tua amavel canção me enaltece e me acaricia,
Mas não creio que a melodia desta voz
Possa jamais atingir o meu espírito.

Vai encontrar as flores, as tuas companheiras,
Os perfumes, a árvore tenra e os galhos debeis;
Deixa meu coração mortal com suas penas humanas,
Permite-lhe escorrer seguindo o próprio curso".

Mas ele, o Vagabundo, não me queria ouvir,
E fazia seus beijos ainda mais ternos,
Mais ternos ainda os seus suspiros: "Oh, vem,
Saberei conquistar-te apesar de ti mesma!

Dize-me, não sou o teu amigo de infância?
Não te concedi sempre o meu amor?
E tu o inutilizavas com a noite solene,
Cujo morno silencio desperta minha canção.

E quando o teu coração achar enfim repouso,
Enterrado na igreja sob a lousa profunda,
Então terei tempo para gemer à vontade,
E te deixarei todas as horas para ficar sozinha"...

Inserida por kimyanjo

Há quanto tempo você não olha o horizonte, não sente o frescor do vento, não percebe a luz do sol?
Há quanto tempo você esta andando de cabeça baixa,mergulhado em pensamentos cíclicos e viciosos que prejudicam a sua saúde?
Há quanto tempo você não se permite levantar os olhos e ver a beleza da vida? Há quanto tempo você não sorri?
Há quanto tempo você não quer deixar de ser a vítima ou o algoz de si mesmo para ser pleno,alegre e confiante?
Você quer ser feliz?
Então levante-se! Faça, haja, lute por você!
Você é forte o suficiente para caminhar rumo ao seu bem-estar!
Você não está sozinho!
Quando você se ajuda consegue sentir a doce presença dos anjos e a paz vibrante do amor de Deus.

Inserida por MonicaDiaszen

Palavras ao vento, ou somente em movimento
Tudo tão lento e rápido ao mesmo tempo
Que quase perco meu alento
no colo do Tempo

Maiúscula ou minúscula
estamos todos na mesma busca;
complicada e confusa, ou não,
só obtusa

Mas não perco a esperança
quem acredita sempre alcança

Se eu consegui rimar,
você até o Senhor pode tocar
escutar
abraçar
alcançar
amar!

Inserida por feeeoliveira

⁠folhas vazias voam com o vento
pessoas vazias destoam com o tempo

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠Lá, onde o vento faz a curva que leva aos sonhos, vou, passo a passo, na certeza do encontro com o meu arco-íris...

Inserida por lavinialins

⁠Sopra o vento, mensageiro dos ares.
O que levas?
O que trazes?
Quem o sabes?

Inserida por PaduaDias

⁠Quintal
sombra da roupa lavada
que o vento afaga
no varal
bacia secando
ao sol
espiando
o menino
que viaja longe
num caminhão
protegido
pelo irmão.
Infância e quintal
sinônimos de poesia.

PIOR
vento
de ventilador?
luz
de lamparina?
alivio
de aspirina?
melhor
sentir calor?
viver sem cor?
morrer de dor?
não, é pior...
bem pior!

Inserida por giovanimiguez

⁠Absorto.
Idéias vãs...
lançadas ao vento.
Tédio, ócio...
Perdido em mim!

Inserida por PensadorPoetaGG

⁠TEMPESTADES DE VERÃO
No começo o vento é fraco
Depois torna-se forte, destruidor...
Nas tempestades de verão a dor diminui
O ardil brinca com a razão
Ventos e chuva,
Solidão e silêncio
Em meio às tormentas
Obscuras do ser...
Findar da vida
Começo da morte
Nas tempestades de verão.

Inserida por Cerkyntuff

⁠A última carta de amor

Sinto sua falta e as areias sopradas pelo vento frio batem em
meu rosto e acordo com as lembranças.
A chuva fina penetra em meu corpo e penso em seus beijos
tão quentes como ares do Equador.
Meu demônio infernal que arrasta meus dias em desejos
queimantes e fico cega.
Chamá-lo de meu amor é tão vulgar e abstrato e meu pensamento
se dirige a ti de forma tão concreta que sinto e quero sua
presença.
Fica tudo tão distante. Meu corpo, meu desejo, que nem as
cartas cobrem esta ausência.
Dizem que amores não tem corpo, mas do que é feito sua
intensidade sem seus contornos físicos,
perfumes perdidos sem seu cheiro?
E o vento apaga as palavras neste deserto de solidão e gasto
tanta pena e tinta e nem sei se verbos atravessam oceanos e intempéries.
Mas fica a força de meus punhos grafados, para contornar
seu corpo nesta carta.

Inserida por RosanaFleury

⁠Sob a neblina,
atrás da colina,
sopra o vento,
tornando-se ventania.

Logo o sol se anunciará.
Mas poderia ser chuvisco, chuva, temporal.
Pouco importa...

Tanto faz ser um dia de sol ou de chuva. Nada mudaria.

O encanto está em quem sabe aproveitar o dia.
O encanto está em quem sabe ver além da colina.
O encanto está em quem sabe viver cada dia.

Como se despertasse de um coma profundo.
Como se, de alguma maneira, perdesse a cegueira.
Como se reencontrasse a beleza escondida nas profundezas do próprio ser.

Inserida por ricardo_fernandes_3

⁠não me importo que o vestido
suba com o vento
até certo centímetro da perna
lembro-te que já disseste todos os fins
das coisas
aceito até os pardais
que chocam em contramão com
Bóreas
aceno às mulheres
nas varandas
e digo-lhes:
prendam bem a roupa no arame
ladrões há muitos
o meu vestido é uma bandeira:
agita sem rasgar
sem fronteira sem hino
recorta os flancos e funde nos joelhos
uma profunda melodia:
o mar na areia
mas não sou cacique
e o vento não me fala
não há um gesto de tréguas
e ainda tento
ainda penso agarrá-lo entre os dedos
ainda o procuro na gota de silêncio maior
vento, vem
vento, fica
mas só o meu vestido se espanta
e dança
contra a minha vontade

Inserida por pensador

"entre formas, imagens e semelhanças
navegamos agora o ontem e o amanhã,
espalhados pelos ventos somos um
dentro de tua ciência maravilhosa"

Inserida por MarccosNascimento

AURA

Ouço o farfalhar
De folhas secas ao vento,
Apresso os passos;
Sinto num sussurro
O arrepio que submerge
Até minha alma;
Ausculto o velho favônio
Proseando com as folhas verdes;
Sua voz é como melodia divinal.
Encantamento;
Consome a alma dos viventes,
É sobrenatural;
As lâminas parecem experimentar
Uma turgescência aural;
A essência de tudo é a vida.
É inconteste, passional;
Uma efervescência assume
O cômputo do tempo;
Nada mais se pode fazer,
Há um êxtase,
Um frenesi agudo,
Que toma conta e submerge
As almas das inseres
Numa aura angelical.
Outros ventos cantam e dançam,
As folhas no alto balançam.
É o arrebatamento,
O ápice da magia natural da existência.

⁠Me ariando

Corri contigo na ladeira da razão
Fustigando me um vento ateu
Carregando todo peso sem dó ou perdão
Sem a resistência de meus ideais,
Num olhar "Sartreano" triste e elegante.
Agora é apenas eu e o futuro!
Meus métodos e manias,
A voz que ouvia
Da força estranha e contida,
Os palavrões e choros
O dom reprimido na gaiola de um sonho de liberdade
Nada importa mais
Agora é apenas eu e o futuro
Os julgamentos e erros do passado
As escolhas e os grandes momentos
A lembrança torpe da gozada amada abraçada
O mundo que não acaba nem começa...
E...começa e acaba a toda hora?!
E essa nova vontade que, não, me, salva...
Agora é apenas eu e o futuro
Não importa essa dor nas costas
Nem o quanto eu possa estar enganado
Nem homem nem menino eu me raio
A esperança apenas espera
Será seu o seu o próximo destino
Tudo é mesmo só isso?
Agora é apenas o futuro e eu...

Inserida por 1andreluz

⁠"Não sou capaz de olhar-te
E não lhe imaginar ao meu lado
Caminhando na areia
E o vento batendo no cabelo
Não sou capaz de ouvir-te
Sem me derreter por inteiro
Com o doce sussurro da sua voz
Que clama por carinho
Não sou capaz de tocar-lhe
E não estremecer o meu corpo
Suar frio e o coração acelerar
Sou incapaz de tê-la pela metade
Não quero ser subterfúgio
Das noites mais terríveis
De solidão
Sou capaz de ser exatamente o que sou
De te olhar exatamente como te olho
E me apaixonar todos os dias pela sua voz
Sou capaz de encarar o desconhecido
Mover céus e terra
Estar preparado na paz ou na guerra
Mas sou incapaz de esperar
Por aquilo que insiste em nunca chegar"
(Homem do mar, p. 16)

⁠Nas veredas da vida
A liberdade é poeira
Só os pensamentos voam
Os sonhos dançam com o vento...
Cada um constrói o seu cativeiro
E paga por cada segundo da existência
O custo da vida
É a própria vida...

Inserida por Existencialista

⁠A Taça

Lá bem longe, onde o horizonte descansa e o vento faz a curva e a vista nunca alcança e imaginação descreve, tem uma cidade e no seio dela há um mercado que vende todas as intenções.
Há cheiros saborosos, paladares indescritíveis e ideias nunca despidas e negócios sem questão de pendências.
As portas se abriam ao último vento frio das madrugadas e se encerravam ao findar e ao tremular a última questão.
Junto ao burburinho ela adentrou a procurar algo mais que o destino guardara e o desejo não lhe proporcionara. Revirou não encontrou e na saída viu uma velha maltrapilha com uma taça cravejada de pedras preciosas, bordada com filigranas de ouro.
Teve piedade e se condoeu por ela, velha, sozinha e na sua bagagem somente a taça.
Foi depositar uma moeda em seu xale esparramado pelo chão e a velha sussurrou.
— Não preciso de esmola.
— Então me vende esta taça quanto custa? Quero ajudá-la.
— Quero uma morte digna, um teto cheio de palavras amorosas, ouvidos curiosos para que eu possa contar minha viagem e mentes sem julgamento para desdobrar minha bagagem.
— Mas o que esta taça guarda em segredo para que eu possa levá-la e a você em minha história?
— Se beber o que ela contém, terá a solução de todas as suas perguntas.
Respostas que nunca achará em livros e a inteligência de ninguém vai verbalizar para acalmar seu coração.
— Vou pensar, consultar as entrelinhas, volto logo.
— Estarei aqui, pode ir à diversidade desse mercado que não vai preencher seu coração.
Caminhou lentamente de coração vazio entre as sedas macias e esvoaçantes do mercado. Não se encantou com as suas cores alucinantes.
Colocou nos dedos anéis fabulosos de pedras facetadas e lapidadas mas que não contornavam nem de longe as curvas de sua insatisfação.
Observou os mágicos, mas sabia de todos os seus truques. Comeu quando o estômago desejou, mas não houve surpresa no seu paladar.
Sentiu o perfume absorvido de toda a ciência e alquimia, mas seus cheiros não descortinam nenhuma lembrança.
Ficou cansada, tinha que voltar, sua ausência estava expirando, voltou à velha:
— Eu compro esta questão.
E foram para casa e a viagem apenas começou.
Todas as manhãs, em sua cama profundamente macia em sua tenda com tudo o que era sua conquista, abarrotada de troféus dependurados e perfumados e os dedos cheios de anéis diplomados, bebia da taça e sua mente se abria, clareava e tinha a solução de todas as questões.
Mas o tempo soprou e as dunas mudavam de paisagem e o que era ontem, hoje tinha outra face e o que era absoluto ontem, hoje de nada valia e as questões iam e vinham, passavam mas não encontravam repouso, resolução não terminavam, caiam feito goteiras, cada dia em lugar diferente.
Ela se irritou; tudo tinha que acabar. Queria um mundo soprando fresco em sua face, absoluto, sem discussão de nada.
Foi à velha reclamar.
— Bebo da taça velha, todos os dias e quanto mais bebo mais goteiras perturbam minha calma, você iludiu meus pensamentos e minhas melhores intenções, onde mora a solução finita de todas as minhas angústias?
— Você tem que beber da outra taça.
— Onde está a outra taça?
— Eu bebi tudo o que nela continha e a manuseei tanto que ficou gasta, fina, transparente, trincou as bordas e a haste
esfarelou e virou areia que o vento do deserto sopra.
— Velha você me enganou e me vendeu ilusão. Qual a verdade que mora nesta taça ou vai me vender à prestações? Vá ao deserto agora e diga ao vento para juntar todos os fragmentos e monte outra taça porque eu quero beber dela.
— Isto é impossível! Não posso recolher palavras de uma vida, não posso relembrar de todos detalhes. Na verdade tudo que bebi habita comigo, me escute.
— Não tenho tempo.
— Então não tem sabedoria, "o saber” leva tempo saber: é uma consulta longa e o diagnóstico, a conclusão, é sem tempo exato.
— E o que faço com a senhora, a jogo nas esquinas?
— Eu sou taça, a sabedoria que você tanto procura não vai acalmar suas decisões e não vai ser taça se não me escutar. Vai ser areia triturada do deserto e nem vai saber onde ficar quando envelhecer: vai vagar, perambulando, rodopiando feito areia sem dar a ninguém o seu recado.
Tem que reescrever e solucionar todos os dias. Todas as horas. E o mundo vem, pisa em cima de suas intenções e você novamente reescreve. Deixa seu rastro. Sua Verdade. Sua Sabedoria. Sua persistência.
Por que quem vive muito, rejuvenesce nos ouvidos de quem escuta.
E o ou vinte amadurece.
Alcança cheiros, sabores, paladares indescritíveis, amadurece na procura e aprende que além dessa taça existe outra e esta não está à venda mas dela todos podem beber se você tiver fé na sua sabedoria.
Dentro dela há a esperança que encurta todos os caminhos.


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠“Tudo passa, tudo voa, a vida é vento, é brisa, aroma, pétala
de rosa que cedo tem viço e perfume e, a noite, murcha, perde
a cor num momento à-toa.”
Augusta Faro


Sem licença para voar - A rosa e o anjo

Num jardim onde a cidade passava havia uma Rosa, beleza
única, perfeita, reativada, aveludada, em haste cheia de espinhos.
Entender e recolher uma Rosa e se arranhar num caule
espinhoso para viver somente uma primavera de dias, era mais
fácil deixá-la se exibir no seu jardim, apreciá-la ao longe, do que se
espetar em dúvidas e lamejos.
E assim ficou a Rosa no jardim, ora botão, ora Rosa,
despetalando sozinha, exalando seu perfume em vão, presa em um
chão hermético e imutável.
“Rosa, Rosa, um dia você se apaixona.”
Não andava, mas o mundo se transmutava em sua frente, e
ela, opressiva, presa, escolhe e colhe.
Todos passavam desavisados e a Rosa escolhia.
Rosa queria asas.
E o jardim dizia:
”Para sair do chão, voar e conhecer outras flores, o canteiro
que Rosa fundou raízes em nada vai perfumar e vai esfriar. Vamos
revirar retirar suas raízes para encher e ocupar sua paisagem com
outra muda onde Rosa floresceu.”
Próximo, um anjo passava todos os dias, de asas abertas em
código de quem voou e aterrisou em turbulência, mas obedeceu às
ordens dos céus.
Rosa viu e queria as asas do Anjo.
Tentou impressionar, também abriu suas asas em pétalas
querendo alçar vôo, mas as raízes do jardim a seguravam e diziam:
“Se voar vai virar folha e pétala seca, vai morrer.”.
Todos os dias, todas as horas em que o Anjo passava, pensava
em se fazer presença, abria também suas asas em pétalas e exalava
seu perfume.
O Anjo não via, era mensageiro, carteiro, tinha dever e não
percebia seu perfume no burburinho do jardim.
Amanheceu.
Anoiteceu.
E a Rosa aconteceu.
Saiu do caule em madrugada esfriada, sem luta, abriu seu
tecido, suas pétalas, e as pregou em espinhos, como couro, para que
curtissem no choro do amanhecer, junto dos sonhos da noite.
No dia seguinte, ao florescer do dia, costurou seu tecido com
pistilos em pontos pequenos, juntos, ligando tudo ao imperceptível.
Revestiu-se daquele sentimento e foi comprar do Anjo uma
asa para voar.
Subiu aos céus, onde morava, com poucas e velhas moedas
caídas no jardim, mas com muito perfume. Ascendeu em seu vestido
longo exalando perfume, deixando todos extáticos e tontos com seu
cheiro, tropeçando pelo jardim.
Chegou aos céus e pediu ao anjo:
– Quero asas brancas como a verdade, impermeáveis como
folhas, longas como uma viagem e douradas como os sentimentos.
Ele a olhou. Tinha voz aveludada como seu vestido e um
perfume machucando seu coração. Se fechou e disse:
– Vendo asas, somente asas.
– Posso escolher?
– Não há o que escolher, só vendo asas. Você tem licença
para voar?
– Não, não tenho, mas o meu perfume tem e a imaginação é
dona dos céus.
– Não gosto dessa conversa, quero ver sua licença.
Desenrolou seu pistilo, os enrolou no dedo e as pétalas se
desprenderam, perfumaram, e ele se apaixonou com a verve de seu
flanar.
Ela tinha muitas asas, leves ao sabor do vento, mas sem
direção.
– Posso me aproximar? – disse o Anjo – Te faço uma asa, mas
quero de ti um beijo.
E o silêncio tomou conta daquele instante. E tudo que voava
e cheirava parou.
Ela ofereceu sua boca carnuda e ele a abraçou com suas asas,
e tudo virou ventania que se perdeu num beijo, num vento que
levava pétalas de Rosas como tivesse asas e licença para voar.
As pétalas voaram tontas como verdades reservadas, como
sentimentos feitos de um flanar desavisado, seco e dourado como
aspiração

“Várias pessoas que tiveram a experiência choravam
desorientadamente, pois amavam o amor somente,
sem achar alguém para receber tamanho afeto, que
labaredava, chamuscando cada junta de corpo, veia
por veia, músculos, ossos e tutano e, assim, todas as
moléculas moles e duras do corpo e da alma.”
Augusta Faro.

Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

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