Vento Fogueiras Velas
Amor é barco a vela tocado pela emoção do vento e a qualquer momento pode naufragar em mares de lágrimas.
A bordo de uma linda flor vem um novo amor a flutuar.
E do outro lado do mar, o mais belo pôr do sol.
Nossa vida é como um barco a vela em alto mar, se não tiver sintonia entre o vento e as velas o mesmo não chegará ao seu destino.
Num barco a vela pus meu sonho e soltei no mar da vida.
Por ventos velejei, sobre ondas naveguei e a terra eu regressei.
Olhando o azul do mar com o real me deparei.
Com as andas indo e vindo,
fazendo chua, chua eu acordei
Não adianta apenas um remar. Quando o vento é a favor, é fácil, só levantar a vela e deixar fluir, porém nos dias sem vento, é necessário esforço. Mas não só da metade da tripulação. Como diria aquele antigo bordão, uma andorinha voando sozinha não faz verão.
Estou em profundo desgaste por conta do meu orgulho, pois não quero te chamar pra conversar agora. Não que não queira falar contigo, muito pelo contrário, mas é que você não quer falar comigo. Você até diz que quer, porém, não. Não se empolga. E isso magoa de uma forma que não sei explicar. É talvez, semelhante ao fracasso, ou impotência (no bom uso da palavra), como se eu fosse insuficiente, se eu não satisfizesse suas expectativas. Sinto que meus remar nesse mar de assunto parado é em vão. Que pra você é indiferente, se estou remando ou não.
Eu me privei de relacionamentos por anos, tudo pois temia que um dia, me entregasse por completo, e não recebesse o mesmo de retorno. Hoje temo que você não se entregue assim, assim como eu me lancei. Pois, relacionamento, assim como você mesmo diz, não satisfazem apenas de amor. É necessário uma série de entregas. Sinceramente, eu te amo como nunca amei ninguém. Não são apenas palavras, aqui descrevo, meus mais sinceros sentimentos. Porém, você vê minha preocupação, meu medo de te perder como sendo uma bobagem, uma frescura talvez. Mas queria, juro que queria, que você sentisse na pele, o que eu sinto, assim me entenderia perfeitamente.
à tarde o vento empurra a vela
Vejo o mar pela janela
Se à noite o vento apaga a vela
Mesmo assim, no escuro, és bela
Te vejo passando e pergunto
Meu Deus, o que foi que te trouxe?
Quisera fugir de presença tão doce
Quem sabe se ao menos
Tão bela não fosses
e quando não estás
vou pra janela
olhar as estrelas pulsando
teu nome e teu sorriso
brilham no Céu
de vez em quando
Lembranças que se acendem
e esperanças que se apagam
Qual lume, dos insetos
que à noite vagam
dá até pra sentir o perfume
que emana da tua presença
posso até parecer triste
sou mais feliz
que você pensa
Seu cheiro tua ausência compensa
e meus sentidos embriagam
embriagado então
grito baixinho
que é pra não acordar
minha tristeza adormecida
que existe por não poder
estar em você
nem na sua vida
e isso torna a minha
sem sentido
se cego e surdo
fosse eu, de fato
quem sabe a sorte permitisse
ver-te bela
pelo tato.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
A Deriva
Mudaste o rumo do meu barquinho!
O vento que sopra na vela,
Já não o guia.
Meu barquinho,
Encontra-se a deriva,
Perdido na imensidão deste mar.
Frágil embarcação!
Por que foste se aventurar?
Barquinho sem rumo!
É difícil o navegar cochado,
Frágil embarcação!
Ah! Barquinho,
Se o vento da vida soprasse a vela,
Acabaria todo este tormento.
Porém o vento ruge e a tempestade cai.
Ah! Vento, traz o meu barquinho para o porto,
Pois, os meus olhos,
Já não lacrimejam,
Já que os meus versos,
São lágrimas.
A vida é como a chama de uma pequena vela no meio do nada, que depois que apagada pelo vento nunca mais se reacende.
à tarde um vento suave
Levemente se move
E vai soprando o barco à vela
Vejo o mar pela janela
Tão distante; penso nela
Se à noite o vento apaga a vela
Mesmo assim, no escuro, és bela
Te vejo em meu sonho e pergunto
Meu Deus, o que foi que te trouxe?
Quisera fugir de presença tão doce
Quem sabe se ao menos
Tão bela não fosse
Acordo, abro a janela
a olhar as estrelas pulsando
Lembranças que se acendem
e esperanças que se apagam
Qual lume,
dos insetos que à noite vagam
Respirar o perfume de fada
que emana da tua lembrança
e meus sentidos embriagam
Assim eu não sinto tanta saudade
E nem morro de distância
tento somente
Enxergar-te em essência
se cego e surdo
fosse eu, de fato
Quisera a sorte permitisse
ver-te bela
pelo tato.
sois o vento que se abate no horizonte
entre mares a dor do amor
faz sopro do vento ser a vela
que desaparece num ador ardi o
de outras vidas...
sinto que ainda existo em outros patamares
de minha vida. derradeira fronteira, seresteiro amor que cultuo...
entre momentos...
Apago dez fogueiras pequenas, que o mínimo vento apagaria por mim. Reúno gravetos, quero uma fogueira que o vento espalhe.
Os alvos são como os ventos, eles podem intensificar as chamas de uma grande fogueira.
Estabelecer alvos no princípio de uma trajetória é ter uma prévia preparação para um destino melhor.
Lembre-se da fogueira quando aparentemente está apagando.
Quanto maior a ventania, mais ela acende o fogo e emite luz!
*O vento frio que apaga o fogo* só apaga a fogueira quando já aqueceu quem deveria ser aquecido.
Agora o frio lhe fará bem, o fogo aquece mas também queima.
Dei tchau ao fogo, mas guardei o frio que lhe apagou.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp