Vento
Eu não vi o silêncio das rosas tristonhas
na janela no vento da espera
na noite de fim.
Ou é o recomeço
no próximo beijo
na esquina da minha lembrança
cansada de mim...
PAISAGEM
Eu não vi os palhaços descalços na rua
chorando e cantando a beleza da dor.
E a vida seguindo
na estrada impossível
do medo da nova paisagem
com jeito de mar.
Com jeito de amar...
E você veio como vento no final de uma tarde quente, revigorando a alma e purificando o ar.
E de ti enchi os pulmões.
Surgiu inesperado como primavera depois do outono, recolhendo as folhas e flores ressecadas e as moldando em uma copa perfeita. E por ti voltei a vida.
Apareceu como aquele dinheiro no bolso do casaco, que ninguém espera, mas aparece sempre na melhor hora.
E você foi minha sorte.
Atravessou a porta e seus 7 cadeados sem dificuldade alguma, sem quebrar a madeira, sem arrombar as fechaduras. E aqui sentiu-se seguro. E me fez sorrir; sem preço algum, com um efeito muito maior e em uma dose perfeita; E até os sorrisos dos destilados mais caros, se tornaram estreitos.
Então assim você chegou como quem não quer nada, como um vento trazendo o inverno você apareceu, e aquilo que eu pensei que iria sentir não passou de saudade, nada mais, o amor que eu tinha por você se esfriou...e como qualquer outro alguém você passou.
E ao longo dos anos eu to aprendendo que o que é de verdade, o vento não leva nem o tempo destrói, mais ao contrário, fica com toda força.
Sair de casa! Sentir o vento... Ver o céu.... Não queria... Mas... o fluxo me leva! Um lado bom... De lá vejo a Lua! Vejo você! Me veja??
Sinto que a maior das tempestades está acontecendo,ela veio devagar como um vento de fim de tarde,tudo isso para não preocupar-me,mas ela veio devagar para depois revelar a sua verdadeira intenção.
-Oh destruidora tempestade,vai-te e procura dar lição em quem realmente merece,procura revelar-te as pessoas de mal coração,a mim...a mim permanece aquele doce vento que eu tanto gostei quando veio.
Memórias do Coração
O que sinto é tão forte, que me basta um pouco de vento trazendo o teu cheiro para meu desejo materializar o teu rosto, não suporto mais conviver com estas memórias que me cortam, com esta falta que me fere, com esta ausência que me cala e faz gritar a minha alma... desejo forte que me assalta e me devora, que me faz perder o tempo e esquecer das horas... que insanamente me apavora e me faz resumir o mundo inteiro em você... É um querer desmedido que mais parece um castigo, lateja, dói, incomoda, me tira a fome, o sono, o “agora”, aprisionada as lembranças de um “pingo” de passado que pra você não diz nada, vou vivendo sem motivos, pois foi justo neste “pingo” que meu coração fez morada...
Existe um Amor que brota nas nascentes dos rios, que voa no vento, que brilha na luz vivificante e poderosa do sol, que é doce no olhar da pessoa que nos ama, que trina no canto dos pássaros e colore as pétalas das flores.Ele é o grande amor que buscamos e que fora de nós jamais encontramos completamente. Ele é o orvalho que torna menos áridas as nossas manhãs e a brisa que afasta o calor excessivo do meio dia. Ele é a bênção da luz doce que as estrelas estão sempre a irradiar e a música suave do vento de encontro aos galhos das árvores. É o afago da mãe que nina seu filho nascido, a solidariedade prestada aos que sofrem. É a sabedoria que nos chega através dos homens iluminados e a beleza que brota nos arranjos dos vários instrumentos que nos permitiu inventar. É a ciência que minora os sofrimentos dos homens e a pureza e a alegria das crianças que se entregam, confiantes, ao momento presente, sem defesas e sem questionamentos.Ele pode nos salvar das sombras da ignorância, da maldade, da impiedade, da arrogância, de tudo que nos embrutece e nos entristece como pessoas.Encontrá-lo deveria ser o propósito de vida de todo ser humano !
Qualquer vento derruba pessoas de areia, mas uma estrutura com colunas bem feitas pode ate balançar mas derrubar jamais
Espero que o vento traga seu querer para mim, no querer de transformá-lo no querer intenso que faça me olhar;
Pois se você não me ama, amará com as investidas poéticas que tanto lhe ofereço;
Com o meu contemplar te conquisto e com as exaltações te levo onde nunca se atreveu em levá-la;
Hoje nada mais se move,
apenas voa o vento.
Hoje nada mais chora,
apenas cai a chuva.
Hoje parece que já está
esquecido e morto.
Hoje parece que tudo acabou
numa tragédia trágica que ninguém chorou.
Hoje estão voando os vagalumes
ao redor da lampada à procura da lua.
Hoje estão nadando os peixes
sob a correnteza que os leva e liberta.
Hoje já se tornou uma página,
umas página de um livro,
um livro que todos leram,
e de tanto ler já esqueceram,
sozinho em suas estantes,
estantes da memória.
Por favor, faça-me lembrar,
lembrar de hoje.
Por favor, lembre-me de fazer,
fazer o amanhã como se fosse hoje.
Grão de areia.
Pequeno grão de areia,
que o vento faz deslocar,
atravessa fronteiras
e encontra maneiras,
dos obstáculos superar.
Pequeno grão de areia
Que atravessa o mar,
desvia de tudo ,
e que nada te faz parar.
Pequeno grão de areia,
me ensina como se faz,
de onde vem esta força,
que até o maior obstáculo,
você sabe como contornar.
Saudades do que fui....
Saudades das caminhadas de domingo,
saudades do aroma do vento,
DE quando estou contigo...
Saudades do dezembro diferente
das caricias e do gosto
DO carinho da gente...
Saudades do frio que me despertava
e do tremor no corpo
quando em minha boca beijava...
Saudades da cor da lua
e das belas manhãs
DE quando eu era tua!
Saudades da menina que te queria
que despertava em mim a euforia
e que entre o luzir dos olhos te desejava...
mas que já acordada, sozinha se encontra!
Saudades de nós dois!
Acho
Achismos em bem dizer milagres
E em mãos, como em vento as árvores.
Som de voz.
Tom de nós. Cada um.
Pontes de outro fim.
Palavras, passos e
Pontes. Quando chega o primeiro ou o último dia.
Tempestade atemporal
Sou vento, ventania
Que sopra sem rumo
Sem destino determinado
Sem olhar o que carrega
E levanta pela estrada...
Deixo rastros
De poeira e estragos
Balançando estruturas
Refazendo opiniões
Abalando alicerces
De quem não tem raízes...
Sou tempestade atemporal
Sem ligar para a moral
De quem quer me fazer
Dama ilibada como tantas
De parcas e falsas igual...
Sou sim tsunami
Devastadora em ebulição
Remando contra a maré
Até matar ou morrer
Mas não deixando nunca
A pasmaceira me estagnar...
Sou vendaval que corre atrás
Querendo alcançar
O que quero e desejo
Se vou conseguir...não sei
Mas por certo vou tentar
Enquanto forças eu tiver
Por certo...vou ventar...
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