Vento
CORTINAS DE VENTO
Por onde andas? posso te tocar..
entre os raios do sol
nas planície da lua, nas aguas que
desce sobre as curvas do seu corpo,..posso te tocar!!
No calafrio dos seus pensamentos,no calor do seu sopro
para esfriar o tempo...ha!! eu posso te tocar...
Escondida por um momento, eu sou o vento...
eu sou quem te inquieta, sou seu olhar nas noites de luar,
sou a ventania que te revira e o suspiro que ficou no ar..
__jmendes
O homem sem amor, que é conduzido por ódio, assemelha-se a uma folha seca carregada pelo vento sem ter direção.
A folha pode até ir longe, mas sempre no fim ela ficará no chão, e ali permanecerá.
Naquele dia estava um clima esquisito,o vento estava tão forte que parecia que queria me levar ne algum lugar.Lembrei de você e de algum jeito eu sabia que você não estava bem,mas eu só eixei pra lá.
Um amor como as ondas que nunca quebram no mar.
Esperança desidratada.
Um sonho navegando as margens da ilusão
Água que não molha.
Vento que não seca.
Tempo que não ancora
Coração que transborda e se afoga.
O coração dos homens norteiam-se na pluralização dos antônimos da efemeridade. Quando, na verdade, os sinônimos os definem.
O vento espalha as folhagens no jardim do cipreste...
Meus pés escarpados trilham ao lado, em meio agreste...
E mesmo se eu quisesse...
Não haveria prece...
Que mudasse o curso do vento que me envelhece.
E meus pés? - Não tem nada não! São livres e silvestres.
NO CAMINHO
É no caminho que eu me distraio
É no caminho que ouço os pássaros
É no caminho que eu sinto a falta
É no caminho que me falta a fala
É no caminho que bate o cansaço
É no caminho que sinto o mormaço
É no caminho que passa a multidão
É no caminho que enxergo a solidão
É no caminho que sopra o vento
É no caminho que me esbarro com o desalento
É no caminho que penso em tudo,mas vejo o mundo
com tanta grandeza que a minha tristeza se envergonha de existir…
A vida é como um livro em que as páginas são passadas pelo vento. Acontece que o vento não sopra em uma só direção, e aí acabamos revivendo coisas já passadas, mesmo, às vezes, sem querermos
Ruas tristes
Na noite escura
Misteriosa é a lua.
O vento percorre pelas ruas
Uma noite de escuridão.
Ás vezes sombras,
Passos,
Mistério,
Vagam pelas ruas da noite.
Ruas tristes,
Tempo de solidão,
As horas passam,
O tempo não.
Há manhãs
Vê. Sente a vida como é boa!
Abre a janela bem cedinho...
Deixa o sol entrar.
Toca com as tuas próprias mãos
a brisa primeira da manhã.
Sente o vento...
Galgando espaço pelas frestas da cortina,
acariciando-te o rosto,
percorrendo todo o teu corpo.
Vê! Se já podes, vê.
O ar, entrando sorrateiro por suas narinas,
envenenando-te os pulmões,
embriagando-te as palavras
- que a essa hora -
desenrolam-se manhosas por entre os lábios.
Recusa-te ao sono matutino.
Mesmo que a cama tente te convencer do contrário.
Não permitas que os bocejos que deslizam por tua boca o controle.
Desperta-te pela manhã, uma vez que seja em toda a sua vida,
e abra a janela.
Hoje estou vencido,
convencido,
perdido...
desiludido
como se tudo tivesse morrido.
Hoje estou tão lúcido
clareza de pensamento
dúvidas... joguei-as ao vento
como se tudo tivesse vencido.
Agora que vai,predigo o vento,seus olhos tão raros o brilhos constante,menina o menina ,seus sonhos são sonhos,teus carinhos agora vem,sinta o cheiro no ar a fragrância do perfume,viva o agora para amar.
Criando uma casa ao vento sabereis qual é a razão,voarei tão alto mesmo,qual a rua que mora a solidão.
Quando criar ao meu relento no deserto tão perto a luz,embriagarei o meu raciocínio nas alturas pensareis .
Quando eu enxergar a solidão,tão perdido são as trevas,no toque do violão minhas canções a inventar.
E criando uma casa ao vento e a imaginação a procriar,ouvireis tão alto mesmo e da criação essa paixão brotar.
E construído no relento que o vento sobrou aonde mora a solidão que em meu coração sempre reinou.
O tempo passa como o vento que sopra, o som da vós se perde na distancia, a vida em um piscar de olhos muda da noite pro dia, mudam as direções, pessoas, sentimentos, mais ao mesmo tempo parte fica guardado dentro de nós. O mesmo vento que seca a lagrima, também leva embora o cheiro e o perfume. O abraço acanhado, a despedida contida, o sorriso de canto, entre outros detalhes, serão sempre guardado na memória, são detalhes que o tempo talvez não será capaz de apagar.
S E C A
Um vento fraco e morno
Balança o limoeiro do quintal.
Da terra árida sobe um bafo infernal.
Os raios do sol parecem fios de óleo quente
Escorrendo testa abaixo.
As folhas de couve, murchas;
O espinafre, seco.
Sob esta ínfima sombra que resta, leio.
E as palavras derretem de calor.
Por vezes, seguramos o timão, achando que guiamos.
Em verdade, nada controlamos.
Sempre somos folhas na água
a mercê do vento e da maré.
...no momento em que (o homem) compreende, absoluta e finalmente, que a vida não pode ser captada, ele a solta, percebendo num átimo de segundo que tolo ele tem sido ao tentar retê-la como se fosse sua. Assim, nesse momento, ele alcança a liberdade do espírito, pois compreende o sofrimento inerente à tentativa humana de guardar o vento numa caixa, de manter viva a vida sem deixar que ela viva.
(O Espírito do Zen)
O MESMO VENTO QUE NOS TRAZ,NOS LEVA.
MAS ESTE É UM PONTO DE LUZ NO UNIVERSO
POR ISSO,UM LUGAR SAGRADO
MARCAR O NOSSO ENCONTRO É O MEU PROPÓSITO
ANTES QUE MEU TEMPO SE ACABE
E EU SEJA MAIS UMA HISTÓRIA A SER RELEMBRADA.
"filosofia de juçu"
