Vento
Madrugada, chuva, vento ecoando na janela, papel e lápis na mão, escrevo sobre mim, sobre a vida, pensamentos vem e vão, sorrisos e desalentos surgem, o sono chega para minha alegria encerrando o velho dia, para o nascimento de um novo recomeço.
...Triste como uma flor de cerejeira , que não vê nada para o futuro , e que o passado ainda está a castigar , apenas aguardando o momento em que a morte possa finalmente sua triste vida julgar...
Vejo o vento passar, como quem leva flores para seu verdadeiro amor. Ouço a chuva bater como quem defende a própria vida. Sinto o frio se alojar em minha pele como quem necessita de um abrigo.
Respiro o Ar,
Vivo o Vento,
Sonhando com a Lua
Tenho necessidade em viver
Meio as estrelas...
Da Lua não quero muito,
Apenas ela!
"Quando, ela, é tudo o que sabe ser..."
Da Lua quero todas as fases!
Boas, ruins,
Claras e obscuras,
Pois assim a conheci,
Assim a senti,
Muitas fases,
Solene face!
Encanto místico, magnetismo!
Transcende dia em noite, noite em dia.
Luz que desatina, e equilibra!
Presa por si mesma em própria natureza, pureza
Em um Universo em crise!
A Lua vive só,
Não por não ter por quem viver
Mas por não saber viver sem ser
solenemente
Lua!
AROMA
"Se o mesmo vento que passa em teus cabelos por um instante tocasse meu rosto, me levaria à sombra de teu corpo como um rastro em cada chão que pisas. Assim seria eu guiado pelo vento que passa em teus cabelos.
E se ao chegar perto de ti, te voltares para ver quem a ti segue, eu diria que viajei por caminhos que nunca havia visto antes de tão belos que são, porém não me peças pra voltar, pois o caminho já tornou-se passado. Estar diante de ti é o presente que só agora vejo, pois outrora, eram meus olhos vendados. E por sentir o mesmo vento em meu rosto amargurado por caminhos tristes que havia percorrido no passado, sem ter sido percebido nem notado, não me peças pra voltar àquele lado. Apenas vai! Segue teu caminho e não fala nada. Deixa-me com a certeza de que essa jornada conquistei pelo simples motivo de ter te encontrado"
E foi então que um desses ventos assoprou mais forte e, como uma pequena ponte, se tornou, enfim, uma passagem que o levou ao outro lado do jogo.
Tem dias em que sinto
Já acordo balançada
Lembranças apertam meu peito
A saudade me leva na estrada
Cheiro de terra molhada
Prosa na cozinha
Comida de fogão de lenha
Truco, quitanda e café na xicrinha.
É vento na gameleira
O gado que canta na madrugada
Barulho de rio
O gado na estrada
Cavalo trotando
Sobe poeira
Todo vento que sopra serve ao meu favor
Toda pedra que cruzo serve pra construir meu templo interior.
Para a cabocla Zezé:
"e naquele céu te vi girar em cores...
curumins,eufóricos, divertiam-se com um papagaio que seguia um rumo desgovernado pelo vento...
um dia de memória eterna, de pés cravados na areia e olhos contemplativos, hipnotizados pela felicidade, simples e sincera, de crianças de vida humilde e raízes de meus ancestrais.
Abençoada pelo pôr do sol e mar cristalino...Sou uma mulher rica, de lembranças ." RM
para acalmar o vento gélido das minhas entranhas, desafio um poema ainda não escrito a falar da minha febre e da minha força...
eu queria escolher
um perfeito emissário
para enviar a você
meus doces sentimentos
dei a ele o itinerário
estará em dado momento
não sei bem o horário
pode haver contratempo
mas sentirás a contento
meu emissário é o vento...
{Bros}
As vezes num intento,
não me entendo, mas tento,
gosto de seguir meu instinto.
Navego a favor do vento, sinto.
Se por acaso, me arrebento,
volto e até fujo, não minto.
Depois realinho o pensamento.
Me estabilizo e me reinvento.
Re(nasço), ressurjo, não me ressinto.
{Bros}
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