Veneno

Vaidade: veneno que corrói lentamente a alma, nos fazendo acreditar que somos o que de fato não somos. Feliz aquele que olha para dentro, admite suas próprias relatividades e, apesar dos devaneios do coração, caminha como quem nunca está a altura de julgar quem quer que seja. Somos todos seres em constante processo de acabamento.

Serão teus olhos meu pecado
meu veneno,
ou serão minha liberdade
minha prisão ?

O ódio é o veneno da alma.

O veneno que entra pela boca do homem mata o corpo, mais o que sai do coração destrói a alma...

Não há veneno pelo riso... E nem se dar.

A doce “Maria Joana” é meu vício. Seu veneno, por outro lado, sempre foi um destruidor de mundos.

Sou seu veneno e seu antidoto.

As doses de veneno que absorvemos na vida, continuadamente e prolongadamente, certamente irão transbordar um dia e quando menos esperarmos estaremos exalando o veneno aos quatro ventos... nos tornamos nocivos.
Iniciamos um processo de autopurificação ou autodestruição, até sair todo o veneno acumulado... de um jeito ou de outro... terá que sair.

O veneno que escorre nos lábios, emanam de uma alma suja, e pode encardir até mesmo as vestes puras de quem se arriscar a toçá-lo.

O orgulho é o veneno que nos distancia de Deus.

Veneno para uns, remédio para outros.

A raiva é o veneno da inteligência. O alucinógeno é compreender a paciência.

Nossas conquistas são um veneno para nossos inimigos.

O problema do veneno é que nada neste mundo grande e ruim é tão doce.

A música é o meu antídoto contra o veneno que me cerca.

Tenho é medo de sonhos pequenos
Prefiro maçãs mordidas, um doce veneno

Do que morremos?
Será do gotejar do veneno expelido por nós mesmos no caminhar diário?
Nossas invejas, ódios, amarguras, mágoas, fofocas e tantos outros ácidos contaminantes de nossos egos facineros...?!
Possivelmente que sim.

Aos poucos

No caminho eu me perdi,
cai no espinho e não senti.
Agora o veneno circula por meu corpo,
enquanto eu busco por socorro.
Eu grito, mas da minha boca os sons não saem,
e mais rápido minhas lágrimas caem.
O veneno está tomando conta, tempo faz,
e já não me reconheço mais.
Como isso aconteceu?
do nada tudo escureceu...
A decepção bateu na porta
e ignora-la já não importa.
Aos poucos tudo começa a doer,
e já não tenho mais pra onde correr...
Talvez devesse me esconder,
e apenas tentar sobreviver...

11/04/19

Deixa eu colorir suas paredes brancas
Desvendar as dobras do seu coração
De papel, mel, veneno, mortífero, ingênuo
Menina, você veio do céu

Seja como um remédio na vida de alguém, que administrado em doses certas, nunca se tornará um veneno.