Velho
🎶 Espírito de Velho e Amor pela MPB
Eu sou aquele que reclama da modernidade,
mas no fundo, me perco no toque da saudade.
Amo o som da MPB, aquele bem antigo,
e fico me achando o velho sabichão, o grande amigo.
"Se todos fossem iguais a você..."
Ah, como é doce esse violão, meu Deus, que prazer!
Enquanto o mundo corre apressado, sem parar,
eu fico aqui, curtindo o dia a se arrastar.
O espírito de velho, dizem, me acompanha,
mas quem precisa de pressa, se a vida é uma montanha?
A cada verso de Chico, me encontro no chão,
porque essa saudade é uma grande canção!
"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia..."
E a música é minha eterna companhia!
Enquanto todo mundo tenta se reinventar,
eu tô aqui, no sofá, pronto pra cantar.
A turma mais nova me chama de careta,
mas eu me dou bem com a velha vitrola e a teta.
Quando toca Elis, ouve-se o som da perfeição,
e quem não entende, perde a emoção!
Cazuza me fala de um futuro meio perdido,
mas eu sigo vivendo como um bom contradito:
"O tempo não para" — eu só paro pra dançar,
e quem não gosta disso, é só me deixar cantar.
Mas o melhor de tudo, nesse espírito de velho,
é saber que na MPB o tempo é mais singelo.
Gil, Caetano, Milton, e a voz de Gal,
eles me ensinam a viver de forma real.
E então, vou seguindo, cantando e rindo,
com meu velho coração, sempre se expandindo.
Porque ser velho não é estar na idade,
é ter alma jovem, cheia de felicidade!
A vida exige momentos de ruptura e reinvenção, onde você precisa "se desfazer do velho" para renascer mais forte.
REI CALISTO
Calisto é rei do mundo
O mundo tem um rei
E há de ser o velho Calisto
O resto não é digno
O resto é frouxo
O resto não é Calisto
O verdadeiro rei
Mas uma avaria aconteceu
E até Calisto é carne
E toda carne é resto
Aquele resto que não é rei
Mas apodrece com dignidade
Ora, ora rei Calisto
Agora és podre aos pés do mundo
Jogado ao resto no solo
E carne ao sol cheira mal
Aqui jaz O rei Calisto
Visto a luz de um verme
Um resto indgno, frouxo e mortal
Demitir um profissional aos 58 anos é condená-lo a um destino cruel: velho demais para o mercado, novo demais para a aposentadoria, e invisível para a sociedade.
O Peso da Lealdade
Quando Davi encontrou o velho cão na estrada, pensou em deixá-lo ali mesmo. Era magro, mancando e tinha os olhos cansados de quem já vira muita ingratidão. Mas bastou um olhar para entender: aquele animal não conhecia outra vida senão a de esperar por alguém.
Davi levou-o para casa, deu-lhe água, um cobertor e um nome — Faro. Em poucos dias, percebeu que a presença silenciosa daquele companheiro era mais honesta que muitas promessas humanas. Faro não pedia nada além de um canto e uma mão que o afagasse.
Certa madrugada, um ruído despertou Davi. A porta dos fundos se abria devagar. Faro rosnou baixo, depois latiu tão firme que o ladrão se assustou e fugiu. Quando o silêncio voltou, o cão encostou o focinho na perna de Davi, como quem dizia: Estou aqui, sempre estarei.
Naquele momento, ele compreendeu que lealdade não é barulho nem jura em voz alta. Lealdade é permanecer. Mesmo cansado, mesmo ferido, mesmo quando ninguém mais vê.
Falei mil vezes, num tom sereno,
pedi silêncio onde havia grito,
mas ecoou o velho veneno
e a paz virou precipício.
Engoli farpas, disfarcei dor,
apaguei brasa antes do incêndio,
me vesti de calma, domador,
mas o caos fez do amor, remendo.
Agora basta, já não insisto,
meu silêncio virou limite,
quem só fere, perde o visto
de morar no peito triste.
“Sentinela do Mar”
No aço da farda e no olhar de aço,
carrega o peso de um velho compasso.
Homem do tempo, da guerra e da fé,
de alma erguida, firme como é.
Ao fundo, o navio — gigante a vagar,
no peito, o silêncio de quem vai lutar.
Não por glória, medalha ou canção,
mas por amor, por missão, por nação.
Fuzil em punho, destino em silêncio,
vigia as ondas, o vento e o tempo.
Na mente, memórias — no peito, calor,
de um lar distante que o espera com amor.
Não há medo onde habita coragem,
nem recuo em sua passagem.
Ele é ponte entre o caos e a paz,
soldado do mar, que nunca se desfaz.
Do chão sofrido, a poeira batendo na cara, eu lembro de cada gemido do velho pau de arara.
Era sede e dor, fome e desespero, em meio a tudo um sorriso, que durava quase o dia inteiro.
Minha paz, meu asilo, meu momento.
Tudo uma questão do velho amigo tempo
A emoção, a intensidade.
Uma verdade absoluta: Quem tem fé no que busca, chega até a voar.
Em minha esperança carrego o peso das mudanças
Quase desisto de chorar, como uma criança ganhando um doce.
E se toda choradeira fosse simbolo, do quanto custa cada lágrima?
Á lágrima é rica nela valoriza-se sua dor.
O travesseiro com sua absorvência se enriquece toda noite.
E meu papel se rasga todos os dias.
Valorize suas lágrimas, aos que reclamam que choram muito. A lágrima lava por um momento, depois voltamos a sujar os olhos com a tristeza. A felicidade dura por um momento, também caem lágrimas por não caber aos olhos tanta alegria. Os que não choram? Bem, na escrita toda tinta que cai no papel e vira palavra, é lágrima.
Se o ano velho deixou saudade,
o ano novo chegou para renovar
as esperanças que gritam em teu coração...
Vejam, esta multidão que está a beira mar
Com os braços erguido felizes a cantar,
E o glamour aflora em vossos corações
Eles caminham sobre a areia acenando
As mãos... Nada é em vão...
Hei, não fique aí parado[a] e junte-se a nós,
A multidão espera cada um de vós...
Vamos comemorar; Siga a multidão
Siga o teu coração e deixa a festa rolar.
Às vezes a vida nos surpreende com acontecimentos que nos tira do chão. É o velho ditado popular, nos pega de calças curtas. Como somos responsáveis por aquilo que cativamos, damos a volta por cima.
Sonhos
Nunca é tarde demais para você tirar o seu velho sonho do adormecimento e/ou, começar a sonhar um novo sonho.
Enquanto vivermos há a possibilidade de realizarmos cada um deles e principalmente, de tentarmos.
Aquele homem da rua me ensinou a sorrir. Um velho sábio um dia me falou: "seja honesto e aprenda por onde for."
Ora! Ninguém dorme
novo eacordavelho, mas
quando nosdamosconta
do tempo,estamos com
oscabelos brancos, e
apele enrugada.
