Velho
"...O novo sol róseo nascente de hoje
e o velho sol escarlate poente de ontem
são o mesmo sol. Fazer o novo acontecer
não depende do sol, mas de cada um de nós...!"
Ninguém consegue aprisionar uma mente criativa... demais, kkkkkk!
Um velho agricultor escreve uma carta para seu filho que está na prisão:
- "Filho, este ano não vou poder plantar mandioca e inhame porque não consigo mais cavar o chão. Eu sei que se você estivesse aqui, iria me ajudar!"
O filho responde também em carta:
- "Pai, nem pense em cavar esse chão! Foi aí onde enterrei o dinheiro que roubei no último assalto."
A polícia intercepta a carta e no dia seguinte, vai escavar toda área em busca do dinheiro. Nada foi encontrado.
No dia seguinte o filho escreve para o pai:
- "Pai, agora já pode plantar a mandioca e o inhame, a área já está toda limpa e cavada. Isso é o máximo que pude fazer aqui da cadeia".
Moral da história:
Ninguém pode prender uma mente criativa!!!
Contos do Facebook
Enviado por Paulo Seixas em 06/05/2016
Reeditado em 11/08/2017
Código do texto: T5626768
Classificação de conteúdo: seguro
Pai Velho - Poema
Em pé às margens do rio Negro,
Situado no Alto Solimões,
O velho índio inspira pelos pulmões
O vento que balança seus cabelos negros.
Sem nenhum grisalho para contar história,
Filho vermelho do povo Kokama,
Ergue a lança e a lança em chama
Alcança o aracú em sua trajetória.
O peixe se desespera num entorse bizarro,
Em vão o seu libertar fracassa,
O índio sorrir ao pegar a caça
Que vai para a panela de barro.
Termina o dia longo e calmoso,
Enche o cesto além da conta,
No rodear da fogueira para crianças conta,
A história da caça do aracú teimoso.
Vem o curumim abraçar o venerando
Pai velho contador de histórias,
Ao luar adormece com suas memórias
Junto ao filho o admirando.
Um velho sábio ,tinha um amigo muito jovem que ainda tinha muito a aprender sobre a vida ...ele era um jovem reservado ,mas porem ,confiava muito em seus amigos ,o sábio disse ao jovem "se queres saber quem são teus amigos pense em um momento triste ou em que você estava abalado ,seu verdadeiro amigo foi aquele que não precisava saber qual e seu problema ,ele simplesmente estava ali pra ficar ao teu lado ,ele saberá a hora de te animar e a hora de simplesmente ficar ao teu lado esperando a tempestade passar com você....
METAMORFOSEIA
Eu vou, metamorfoseia...
Como o tempo velho da seca
renovando como vida da chuva
ou... O luar com lua nova,
semente nascendo em flor
noite para próxima aurora...
ou... O nascer do novo amor.
Eu vou metamorfoseia...
Tal como, céu com suas nuvens
ou... O espaço e suas estrelas,
esperança com Deus me ajude
reinado com a realeza...
Morte e vida e seus costumes.
Antonio Montes
"Envelhecer não significa descuidar de si mesmo ou abandonar seus prazeres; isso é ficar velho. É desmerecer seu corpo e não se valorizar. Envelhecer é ter o prazer de compartilhar grandes momentos e ser capaz de sentir a felicidade ao se olhar no espelho, espalhar suas experiências, ter gratidão por cada fase vivida e ter aprendido com cada uma delas. É vislumbrar o milagre de um novo amanhecer e satisfazer-se com o privilégio de desfrutar do maior presente dado por Deus a você: a Vida". Luiza Gosuen
MAR BRAVIO
Ondas bravas vem, ondas débeis vão
O velho pescador, Joaquim e seu irmão
Navegando o velho barco pesqueiro
Enfrentam a fúria de um mar traiçoeiro
Jovens que nunca navegaram
Ancorados ao avô que sempre amaram
Protetor, o velho os acolhe
Mas teme, pois sabe, o mar é quem escolhe
Enfurecidas águas castigam forte
Três vidas que vislumbram possível morte
A esperança recai na modesta embarcação
Que essa cumpra sua perene vocação
Sem descanso, o barco sobe e desce
Passando mal, Joaquim empalidece
Seu avô, segurando no timão
Guia o barco, atravessando o furacão
Não há alento nesse mar tão arredio
Três vidas que seguem por um fio
Nas mãos do velho pende o futuro
Para os jovens o fim é prematuro
Ondas fortes fustigam ferozmente
Resta apenas torcer, infelizmente
Para os jovens o medo é muito forte
Para o velho o medo é seu norte
O casco suporta a grande fúria
Resiliente, não aceita vil injúria
Aderna, mas segue flutuando
Navega, não se sabe até quando
O pânico dos jovens só aumenta
Parece não ter fim atroz tormenta
O desespero parece dominar
O que fazer, a não ser acreditar?
De repente, a tormenta desvanece
Para os três, a esperança resplandece
A vida desta vez se compadece
Noutra vez, quiçá, desaparece
Segunda Garrafa
Você altera meus sentidos
Bani meu discernimento
Aflora o velho ressentimento
Com sentimentos feridos
No doce sabor você me trai
Ao mesmo tempo que atrai
Através do que já sabia
Vide a bela agonia
De estar mais um dia
onde posso ver
e posso ser
Apenas na segunda rodada
é que se vê a magoa
de forma incessante
Vou colorir meu mundo!
Experimentar novos sabores!
Pintar meu cabelo de vermelho e
esquecer velhos rancores!
Macabeu
Meu mundo escureceu
Quando das cinzas se emergiu
Aquele velho frio
No silencio que se rompeu
Quanto o céu cedeu
E o primeiro cavaleiro saiu
Minha raiva surgiu
E nos homens o medo cresceu
O segundo cavaleiro aluiu
O terceiro o seguiu
Por fim o quarto apareceu
E a fê dos homens se perdeu
E a esperança que se extinguiu
Sem saberem que o verdadeiro terror sou eu
Definitivamente, no mundo modernoso não existe mais o tal do bom senso, do bom e velho meio termo.
Hoje, tudo, é mais ou menos assim: ou vive-se petrificado pela rigidez de normas paridas pelas filhas da Rainha de Copas ou vive-se entregue a total degradação advinda da absoluta desordem dos nossos instintos mais baixos.
Pior! Na maioria das vezes a insensatez chega a tal nível que o desregramento é estimulado e garantido por leis com pretensões pétreas. Eis aí a última grande modinha.
Enfim, seja como for, atualmente a tal da autodisciplina, da gentiliza e do dito cujo do bom gosto não mais fazem parte do cardápio do bem viver humano.
Velho Chico...
Disseram que nascia um rio
Logo acima, onde finda a vereda
Nascente de água límpida e frágil
Que aos poucos se agigantava
Vi brotar da terra a dita nascente
Observei as gotas incontidas
Fluindo, compassadas e servis
Pareciam saber o destino a cumprir
Iam, aos poucos formando córregos
Desviavam daqui e pra ali
Sempre e cada vez mais vivas
Água de minha sede, formando um rio
E do rio formado, correntes
Vieram lá da nascente, num repente
E com as águas fortes, crescidas
Brotaram lendas do rio de peixes viventes
Contada sobre boto e Iara, até boi Tatá
Deram ao rio nome de Santo
São Francisco, rio de lendas
Mas antes dos contos criados
Era ele o rio, uma estrada de água
E foi no leito acordado
Que adormeci embriagado
Pela beleza do rio que mar já era
Na sua largura, em minha ilusão
Criamos, eu e o rio, intimidades
Tamanha era que, mais idoso que eu
Tratei-o de Velho e Velho não era
Era criança, feita de águas, sonhos e lendas