Coleção pessoal de fandeLucaskallango

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⁠“O dicionário define poeta como: Autor cuja obra é impregnada de poesia. Mas omite a dor, o amor, o temor, o esplendor de ser detentor de um sonho amador. Escrever, descrever, atrever, comover, nunca prescrever e ter o prazer de morrer e renascer toda vez que alheios deleitam-se com letras escritas com lágrimas de seu exceder”

Mas o foda é que o espelho sempre tem dois lados, aquele outro não me serve, só vejo, não sei tocar

Não me diga que é normal ser um artista, que é sensacional sonhar e esperar
Se o que sobra paga a conta da dentista e o sorriso na entrevista a inflamar

Esse negócio de não ser famoso é tão estranho: não ter um passaporte, ação na bolsa para despencar, não ter filhos na Disney ligando por dinheiro, ter muita entrevista de mentira para inventar

E eu na sala very crazy pra escutar, o jornal me fala sobre aposentar
É brigar se leste e oeste vão casar, o azul tirano desse louco verde mar

Nenhum martelo acadiano me parece um sorriso, um velho medo, um velho preto, um velho Chico
Índio cinzeiro! Índio plantar... E ver se vai brotar

A indústria canta o que eu não posso dar
O jornal me fala sobre me aposentar
Na escola não pude filosofar, o azul tirano desse louco verde mar

Sociedade eu estou de saco cheio do seu jeito tosco
Muda regra, mata, fuma, fica no esgoto, fala de Jesus e o amor no bolso

Como eu queria ligar o motor da minha nave
Entorpecidamente viver noutro sistema e nunca mais voltar

Um planeta a nos observar, anos luz a me acompanhar nessa canção
Será que lá existe um cara tocando violão?
Será que o tema da canção é escuridão, ou apenas devaneios?

Sou um guerreiro, mas como menino, sei sorrir e chorar
Sou homem feito, feito qualquer humano, feito qualquer raça, qualquer escolha, qualquer lugar

A ignorância é comida na mesa, bem camuflada em tanta certeza, estruturada, vem vomitada na igreja ou no bar

Não posso negar que a Babilônia engana, entorpece, nos escraviza
Levando os sonhos, levando a família e a esperança de reencontrar
Não nos legaliza, nos criminaliza, fazendo da erva um réu a julgar

Que talvez explique com exatidão a minha distração
A minha ilusão de ser exatamente
Como um primata e talvez explique
Porque que os comprimidos as vezes não funcionam

Os anônimos da noite morrem sem vaidade.

A educação é responsabilidade dos pais, ensino é responsabilidade dos professores, a aprendizagem depende do desejo do aluno.

Sobre ontem, sobre o átomo, sobre epífise, enfim..
Sobre um dólar, sobre o olho, sobre Gandhi
Sobre um violão, sobre um violão

Meu violão, é inclusão
Saúda sem a mão,
Implode a explosão

"E é por essas e outras que eu canto, mas que não sejam aquelas"

"Cantei demais, como se eu fosse eu
Trocando ideias do passado que é hoje
Já vivendo o futuro que te contei"