Velas
Hineni
Glorificado e abençoado seja seu nome,
Santificado e eterno seja o seu perfume,
Mil velas acenderei, o fogo não consome,
Prefere o silêncio, como de costume.
Hineni, minha Deusa!
Com olhar de luxúria, insisto.
Eu cobiço, confesso e conquisto.
Vou até o fim, não resisto.
Eu luto, me entrego e desisto.
Hineni, minha Deusa!
Cobiçado e amaldiçoado,
Coberto de ódio e horror,
Vilipendiado e satirizado,
Eu estou pronto, meu amor.
Hineni, minha Deusa!
acende as velas meu amor, é tempo de cantar
é tempo de dançar , minha doce princesinha
seu beijinho de maçã sua bouquinha de ortelã.
eu vou te esperar o tempo
que for, preciso cantar , preciso
trabalhar espera meu amor
acende a chama do amor eu estou chegando para você
eu te amo minha princesa
preciso de você
dança para mim
canta e vem vuando em peito
eu tentei entregar o meu amor
diga sim para mim
me dar aquele bejinho doce
diz para mim o seu amor
dança para mim
canta para mim
meu grande amor
minha doce paixão
Conviver com a hipocrisia e a dissimulação,
vê-las em ação,
tentar-se descolar delas,
são tarefas insanas.
Se, a vida é uma viagem, um dos seus segredos é aprender a ajustar as velas cada vez que os ventos mudam de direção.
"Disse muitas palavras , pensei antes de escreve-las , imaginei a sua reação a vê-las porém falhei em concretizar minhas atitudes".
CANOEIRO
No barulho das águas do rio
Vou remando na minha canoa
Nas velas ouça um assobio
O vento do norte ecoa.
Vou velando nesse Horizonte
Navegando o meu rio mar
Os meus guias são as correntezas
Nessas águas quero navegar.
vou remando, vou remando...
Sou um veleiro caboclo ribeiro
Os sete mares já naveguei
Dei a volta ao mundo
No meu barco viajei.
O vento é meu companheiro
Nessa grande jornada da vida
Enfrentando um frio derradeiro
No orvalho da noite perdida.
Vou remando, vou remando...
Na conoa o balanço banzeiro
No meu barco a balançar
Vou remando, o rio traiçoeiro
Nas corredeiras a navegar
Vou chegar ao meu destino
Terra a vista no alhar
Chegarei ao meu caminho
O meu barco a âncorar.
Vou remando, vou remando...
Nessa terra andarei
A natureza vou explorar
No final a partida darei
Para de novo navegar...
Na minha canoa meu remo
No meu barco meu rio
Minha vela o vento sopra
Vou enfrentando os desafios.
vou remando, vou remando...
Minha Nostalgia
Se em minhas velas
Já não sopram os ventos
É sinal que em teu peito
Meu amor já não tem efeito.
Se o gole de run já desce doce
Temo por minha saúde, que é frágil
Pois em um coração que amor não habita
Não há o porquê de ter o dom da vida.
Não há ouro, nem o infinito mar
Não há riquezas muito menos poder
Que compre o verdadeiro sentimento
E a sensação que causa meu sofrimento.
Sofrimento sim, porquê amar por vezes
Nada mais é que um reduto de solidão
E uma longa caminhada que me lança
Determinado à pular no mar de uma prancha.
Nesse mar negro e cheio de lembranças
Que para onde olho, nada vejo
Onde ninguém me vê, mas tudo eu enxergo.
É onde eu conheço quem eu mais detesto
O refém de um revés com seu ouro de tolo.
Um marinheiro sem bússola
Vivendo de maré, um mané
Que já não sabe se é mar ou lágrimas por amar.
Somos como velas que, privados de oxigênio apagamos, com apenas um sopro sucumbimos e ainda que cheguemos até o final, expiraremos, então, não se sinta mais vela que ninguém
Quando os ventos do destino soprarem, levante as velas do coração e navegue nos mares da vida, rumo ao oceano do amor sem fim!
FÁTIMA ALTAR DO MUNDO
Altar do mundo em penitência
Velas que ardem pelos nossos pecados
As chamas acalmam a nossa consciência
Reza-se a senhora por um milagre
De tanto sofrimento vivido nesta vida
E sem perder a esperança que sentimos
Fica a fé na Senhora que tanto amamos
Com tantos milagres que se dão
Prometemos voltar sempre com amor
Para pisarmos descalços com alma
Todas as estradas e caminhos que forem precisos
Neste Portugal, regressando a Fátima para orar
Lutas desinteressantes
Nossas lutas, nosso empenho
Refletem a vontade que tenho
Pois vê-las bem é o que quero
E através disso sou sincero
E por isso travo minha luta
Mas diante disso pouco me escuta
Minha luta amadurece e corrige
Mas diante disso muito se exige
Cortes deixados pelos embates
Isso ocorre em ambas as partes
E no fim a que resultado trouxe?
Para alguns algo se obteve
Mas para muitos pouco se teve
Então para que tantas lutas serviram?
Sendo que todos mal sentiram
Muitas lutas desnecessárias são
Pois muitas delas nos afetam o coração
Lutas para destruir
Ou paciência para resistir?
Mudar a rota muitas vezes é necessário.
Ajustar as velas do barco para não ser náufrago...
A água congelante de mar pode...
... ser pior do que a alteração do percurso.
”É um dia. Apenas um dia. Mas nele moram silêncios, memórias e um luto sem nome. Não há velas, nem brindes, apenas o tempo sussurrando que algo se perdeu e eu me encontrei ali.”
Poema - Dia Dos Finados
Acordo cedinho
Passo no mercadinho
Compro velas
Faço uma reza
Visito o cemitério
Muito tédio
Tá chovendo
2 de novembro
Dia dos finados
Estão enterrados
Nossos ente queridos
Corações partidos
Só resta saudades
Desejo na eternidade
Que nos encontramos
Que nos abraçamos.
Um barco com 7 velas
Ontem se via um barquinho,
um barquinho com sete velas.
E nele eu sempre revia
minhas poesias e novelas.
Um dia, o barquinho afundou,
e nesse dia o sol não brilhou.
Mas ainda estava claro...
Claro, o dia raiou.
O barquinho branco era pequeno
para carregar as sete velas.
Nele, eu costumava acender
outras chamas para iluminar o dia.
O barquinho, a cada dia,
navegava sozinho no escuro.
Por setenta anos à deriva,
parado, mas com destino,
viajava em seus lindos encantos.
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