Vela Fogueiras
Natal
Então é Natal...
Será que de algo você se sente arrependido?
Ou será que se sente perdido, abstraído de tudo, entediado,
precisando ser sacudido e remexido, pra acordar e
ser capaz de fazer a diferença, de despertar alguma crença
em alguém que precise ser amado? Em qualquer ser?
Que sejam queimadas nas fogueiras as vaidades, as falsas virtudes,
os exageros das hierarquias, as manipuladas e frágeis anarquias,
o monstro horrível da ambição. E então?
Então é Natal, final de ano e o que você não fez?
Se omitiu por medo, insegurança ou egoísmo, talvez?
Então é Natal, mas é apenas mais uma data.
De qualquer jeito,
que qualquer vida seja farta,
livre de aperto e plena de satisfação. Sempre.
Hoje, no entanto, viva a ilusão.
Que tudo seja esquecido,
e o melhor vivido, porque é Natal.
Nossas noites e a fogueira
FOGUEIRA,,,,
Sentados em volta da fogueira
Por momentos se perde teu olhar
E me vem pensamentos matreiros
Que interrogam em que estas a pensar?
Que lembranças tens? De um tempo passado
Saudades de amigos e de antigos amores
Que o poder da fogueira desencravou
De tempos que perto da fogueira sonhou
Com projetos que alguns nem realizou
E outros que com prazer se solidificou
Observo teu olhar, tua expressão, teus gestos
Cada vez a curiosidade fica mais aguçada
Quase faço muitas perguntas inusitadas
Porém paro me contenho e fico feliz
Simplesmente por participar do teu momento
E da beleza de ver faíscas de alegrias cintilarem
De teus olhos negros como a noite
Cheios de mistérios a me encantar
Eis a beleza de com você poder estar. Genelucia Dalpiaz
tiras da minha terra
pedaços de sonhos
sedentos desejos
brotam em poucos...
lugares ate então
dormia em meus...
pensamentos,
em que se consome,
em frases passadas
de momentos,
desfruto desde...
sonho partindo...
tais florida do...
meu coração...
vulgo sensatez,
semeados na terra,
que outros pisaram,
riram se foram por assim,
naquela fronteira...
tudo terra sois...
do apenas terra,
ou herança de amores,
suas dores,
ate caos de nossos...
interiores ultrapassam...
um buque de perfume,
demandado dessa terras,
na profundidade do nosso ser,
sendo algo profundo,
de cada um de nos...
assumindo os ditos...
de um pensamento,
que vento levou...
sobre essa terra...
que tantos foram se foram
em tudo sentimos
embora não somente,
e somente o gosto dessa vida.
por celso roberto nadio
As grandes tarde de uma fogueira.
Na minha ingenuidade de menino meu pai me ensinou a definição de felicidade com aventura, sempre que tinha um tempo ao entardecer nos contava estória e mais estórias contos e mais contos sentados próximo de uma fogueira, desde criança ele em um ritual de transformação com sabedoria transmitia seu conhecimento de uma forma divertida seus truques de sobrevivente falava mais alto, dizia que devíamos extrair somente o necessário para saciarmos nossa fome da natureza, a caça, pesca era uma diversão, vivia intensamente cada segundo daquela aventura, no retorno de uma longa jornada pelas campinas ao adentrar na mata o medo dominava nossa imaginação atravessar uma trilha desconhecida desafiava meus instintos primitivos, mas sobreviver não tinha preço naquele momento, enxergavamos a lua as estrelas, os vaga-lumes iluminava o picadeiro; ouvia o pio da coruja, urutau, meus nervos a cada som desconhecido mexia com meu corpo minhas pernas trêmulas quase travava, eu imaginava um espírito na trilha. Quando saíamos na estrada me tornava um criança em pleno estado de êxtase minha alma voltava ao meu corpo, meu pai acreditava que esse ritual deveria ser passado de geração para geração essa felicidade terei o prazer de transmitir aos meus descentes, amava suas estórias de assombração, nas tardes próximo a uma fogueira vivi uma infância perfeita.
Gilson de Faria.
10/06/2021
20:30.
Uma vela não é suficientemente capaz de iluminar um campo, mas através de uma única chama de luz será possível acender novas velas e aos poucos, tornar-se-á um mundo todo iluminado.
Somos como uma vela acesa, nossa vida é como a chama, um simples assopro e tudo acaba, somos os mais fracos dos seres, a qualquer momento, sem nenhum aviso, nossa chama se apaga.
Nossa vida é semelhante a uma vela ao vento, basta um sopro mais forte e apaga. Em um simples piscar de olhos que dura menos de um segundo, tudo pode mudar... E não importa se somos pobres ou ricos, feios ou belos, anônimos ou famosos, nossa vela tem prazo para ficar acesa... Mas o que ficará de cada um de nós durante essa breve passagem pela Terra é o bem que praticamos e o amor que damos ao próximo... Tudo passa, menos a maneira como tocamos o coração e alma das pessoas, esse é o bem mais valioso que podemos acumular durante a jornada da vida.
A vida é uma vela acesa perto da janela e a morte é o vento que tenta encontrar uma fresta para passar e logo apagá-la.
O casamento é isto mesmo. Aceitar apagar a tua vela, para usar a tocha do companheiro, que decidirá a quantidade de luz que te deve ser fornecida, as horas, os momentos.
Vela que me iluminaste,que me deste a luz que precisava,que sem ti o meu texto não era o mesmo,agora soprei,sinto o teu cheiro de cera queimada,fez-se escuro outra vez,as minhas palavras ficaram com o teu brilho escritas neste pequeno texto,um voltar no tempo,de nostalgia,de caminhar no tempo sentindo o grande valor dos nossos antepassados,mas sempre com as ideias e as palavras de agora(Adonis Silva 08-2018)
Por mais que os seus dias não brilhem, que ainda continue a vontade de acender uma vela na escuridão.
Sei que se eu tiver que passar pela estrada de negrume, hei de encontrar uma lamparina... Ou uma vela... Quem sabe um candeeiro... Talvez um lampião... Tá! Que seja uma lanterninha... Pelo menos um vagalume 12volts.
Na verdade se eu andar nas trevas o Senhor será a minha Luz!
Uma vela acesa com fé em algo pode ser uma ajuda no seu crescimento espiritual. Sem isso, é só uma vela acesa.
"Se você nunca parou para ver uma vela queimar-se até extinguir-se sua luz, nunca entendeu o sentido da vida".
A vida é nada mais que uma mera ilusão e depois a verdade vai vir a tona. Tão sozinhos como nunca, nos dias do futuro mais uma vela se apagará.
É como se estivéssemos em um labirinto escuro. Estamos com o mapa em mãos, mas enquanto você acende a vela para enxergar o caminho, eu apago.
Você pergunta: "por que apagou a vela?”.
Eu respondo: "Que vela?”.
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