Vejo no teu Olhar
Dona de mim
Não seria eu,
Se não me encantasse pelo que vejo.
Não seria eu,
Se a paz que sinto não me inundasse.
Não seria eu,
Se a liberdade não gritasse mais alto.
Não seria eu,
Se deixasse a vida passar insignificante.
Não seria eu,
Se ficasse lamentando e não seguisse em frente.
Não seria eu,
Se não achasse que tudo é simples.
Não seria eu,
Se não enxergasse a beleza de cada um.
Não seria eu,
Se não acenasse primeiro
Não seria eu,
Se não roubasse um sorriso seu.
Eu sei que o que eu vejo você também vê
Nossos corpos se atraem, dá pra perceber
O seu toque me instiga mesmo sem querer
Vejo com os olhos e sinto
com alma.
A sua presença querida, sempre me acalma, na brisa do vento ou em um vendaval
tê-la ao meu lado querida é muito legal.
A sua beleza não tem comparação, porque não está em teu rosto mas sim no teu coração.
Não foi com dinheiro que te conquistei, para tê-la ao meu lado, eu sei o quanto lutei.
Escrevir seu lindo nome em um pedaço de papel coloquei em uma garrafa e soltei em alto mar.
Querida, minha querida, sempre irei te amar.
A MONTANHA DA MORTE
Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.
Vejo que com o passar do tempo os amores antigos já não mais me atingem, já não mais me invadem o pensamento, já não mais me faz sonhar e suspirar ou sofrer em desalento. Nessa continuidade, percebi que a vida é mesmo cheia de surpresas, amores que vem e vão... E aí de repente percebo pela falta de ajuste, que o sofrimento apenas muda de nome e sobrenome, pontuado pelo desejo das partes de viver o amor e transpor as barreiras impostas pelos homens.
Olho em volta só vejo dores, só vejo rancores, só vejo (...) O ser humano é um catalisador, que pena que ele não filtra suas energias recebidas...
Uma presença a mais
Quando a vejo tão séria
No passeio antes de se elevar
Tão delicada no subir
de degrau em degrau.
Todo iluminado fica
o ambiente no seu passar.
Passar este que observo
uma presença a mais.
Não sei se sorrio o choro,
mas uma coisa é certa
eu com todo meu amor
lhe felicito e desejo
que todas as bênçãos
do mundo caiam em forma
de chuva sobre você.
By 2018
Por = Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Vejo pessoas preocupadas com a opinião alheia ,com o que vão dizer ou pensar e apartir deste pensamento se moldam segundo a vontade dos outros ...bobagem pura ,você está construindo um personagem ,alguém que pode ser todos menos você ! Ser de verdade é sempre a melhor opção sem dúvida.
Viva de maneira a ser feliz é não a agradar os outros ,pois quem te ama te aceita com suas qualidades ,mas sobretudo com seus defeitos .
Acho que no final das contas mais vale você ser feliz é viver com alegria e no fim não se arrepender de ser a pessoa linda que você é !
Por engano
É por engano que me vejo perdido em meus velhos planos, aqui neste plano. Tenho como pano de fundo o vislumbrar do fim do mundo. Primeiro amor, cheirando a mais perfumosa flor, porém, o tempo se vai e minhas lembranças se esvaem em meus sonhos bisonhos, a cooperar com a minha insanidade obtida pela idade, quiçá, caducidade, mas ainda estou vivo, com o direito de sonhar torto ou direito, pelo meu bem feito ou desfeito, porém, não reclamo da sorte, pois, “sonhar é viver” como diz o antigo ditado com sentido ambíguo. Olhando ao espelho fico alheio, com sua amarfanhada foto. Deitado denoto que aquela beldade também se desfaz na mais infiel insensatez, talvez crueldade, restando apenas o resquício danado o qual se tem por ofício quadrado, porém, não me sinto culpado. É a vida, meu amor, pois, secou a nossa flor, e muitas flores já se foram desse nosso ressequido jardim, até o belo e jovem jasmim murchou, assim deixando o exemplo dos bens desta vida finda, mesmo que linda ludibria a nossa vaidade. Vida ilusória, recheada de mentiras, Bug do Milênio, Fim do Mundo, Guerra Fria, Guerra Santa, Santa Inquisição, político ladrão, que inverno quente tem a gente como agente deste inferno, que vida insossa, mas não quando se sonha com um amor vívido vivido, mesmo que perdido, assim vale a vida nesse lastimoso vale amoroso.
Sem querer blasfemar, será que o Criador também passa por desagradável processo? Ou tem criado esse planeta perneta somente aos seus queridos filhos manietados manetas, pra ficar bem pleonástico nesse elástico planeta e sem sentido do verbo aqui verbalizado na escrita?
Perdão pela minha total ignorância da qual nada sei, portanto, tomo a liberdade de contestar outra vez contra o que nada sei realmente, qual mentira se impregna em minha mente. Tal desconfiança me afiança de que nada sei nem mesmo da minha própria ignorância, quiçá, lucidez.
Sinto-me objeto de um enorme e pequeno laboratório; diante de tantas estrelas desabitadas ante esse universo o qual penso ver.
Neste exato momento vejo mais uma estrela cadente.
De repente me vejo sorridente sem meus mordentes.
Apesar da confusão aparente, tento ser transparente.
Apenas ame, mesmo sem saber o porquê, vale a pena! Tenha certeza dessa realeza, pois, se amar será feliz até nessa vida com essa proeza.
jbcampos
Universo dos livros
JANELA JÁ NELE
Por onde eu te vejo
São olhos de desejos
Que no alto
dum terceiro andar
Paixão já é tanta
Que nem se sabe
pr'onde a vírgula
Foi
Par,ar
Não dar pra evitar meu desejo,
não posso negar que te vejo,
não dar pra enganar minha boca,
haverá outra boca...
Mas não são os teus beijos!
Eu vejo pessoas tentando escalar o Everest e percebo. Algumas pessoas se perdem tanto à busca de um sentido à própria vida, que preferem dar um sentido à própria morte.
Sinto uma explosão de alegria imensurável quando eu vejo um negro estudando no trem, indo para sua faculdade, se enchendo daquilo que os brancos não podem nos roubar; conhecimento.
“Nesta noite frio e ventos fortes, corujas no telhado como se esperace algo de mim. Sóvejo os barcos ao orisonte. Frio entenço historias de arrepiar nada vai me entimidar no alto do castelo fantasma eu sou o quarda da noite o vigia dos calabouço. Alerta eu estou ”
Quando me olho no espelho, sempre vejo outra pessoa. Acho que nem o espelho consegue refletir com nitidez quem seja eu.
Por que sempre nos olhamos no espelho, se já conhecemos a nossa aparência há anos?
Acredito que seja porque não estamos felizes e queremos que nosso reflexo nos diga o porquê, mas nunca teremos a resposta...
Inquieto busco a resposta de olhos fechados, orando e meditando encontro quem sou eu...
Sinto mundo respirar,
Quero te beijar,
Me deixe morrer,
Vejo tua inocência,
No trágico despertar,
Os lençóis estão manchados,
Do desejo apenas teu sangue,
Está escuro não tenho sonhos,
A morte tem que deixar que...
Tenhamos mais outra noite,
Me deixei sentir teu corpo
Nessa noite é metamorfose,
Acredite vamos ter mais que tempo deseja ter,
Entrando em profundas ternuras
Te vejo gritar,
Olho para teus olhos e sinto que mundo terminou,
Ferido em teu humor, arranco meu coração,
Será bom te ver entre meus pesadelos,
E o mundo não parece se tão vazio,
Está sangrando o dia todo,
Comprimidos te deixando dormir,
Ninguém pode te salvar,
Deixe os delírios e devaneios,
Diga que o amor existiu,
Sua boca seca,
Imagino deixar ela molhada com minha língua,
Nessa noite é metamorfose,
Sua pele esconde segredos,
Seu calor transpõem o sentido,
Sou estúpido por querer,
Cultivo um sonho consumido na escuridão da morte,
E o destruímos o amor em lagrimas em chamas,
Outra vez imagino momentos que se passam,
No exato momento que vejo a imensidão,
Sinto que somente sou a poeira ao vento.
Que sentimento louco,
Quando te vejo minhas pernas tremem,
Meu coração acelera,
Essa vontade louca de relacionamento abraçar,
Não quero você longe de mim,
Vida cruel,
Não faria sentido se você não estiver ao meu lado,
Espero te amar eternidades,
E que a cada dia posso te levar no coração,
Cheio de amor é esperança.
PONTO
cansei deste ponto
quero mais, quero a soma
vejo infinitos deles
e neste ponto, almejo a reta
mas ainda desejo mais
vislumbro infinitas delas
ainda neste ponto, prevejo um plano
um plano para minha vida
SORRIO E TREMO
Eu te vejo e ao te ver...
tenho empenho
tenho medo,
sorrio e tremo
inebrio no desejo, desse querer
e também me perco,
me perco no labirinto da vontade
e no medo de perder você.
Antonio Montes
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