Vejo no teu Olhar
Hoje sou uma criança,
embebida de esperança,
neste nosso paraíso...
Vejo as ruas coloridas,
por pessoas divertidas,
com amor e um sorriso...
Vejo até os passarinhos,
entretidos nos seus ninhos,
a fazerem criação...
E os borregos no rebanho,
sem acharem nada estranho,
junto às prendas que lhes dão...
Vejo alegria a rodos,
numa festa para todos,
diversão a toda a hora...
Como os bandos de perdizes,
onde todos são felizes
e ninguém fica de fora...
Na criança que há em mim,
vejo este dia assim,
entre achados e perdidos...
Perguntando ao pensamento:
como será cada rebento,
quando forem mais crescidos?
Tenho um insigth assistindo a história de Bruce Jenner e vejo o quanto eu me identifico com o modo competitivo dele. Eu sou competitiva. Mas há muito que tenho deixado esse lado guerreiro de lado. Após tantos acontecimentos, como a morte do meu filho. Me fez ver as coisas de uma outra forma. Por isso, minha garra, minha competitividade foram sublimados pela energia em me manter de pé. Talvez esse seja minha verdadeira competitividade. Combater a mim mesma. Acalentar a mim mesma. Querer sentir paz.
Chego no trabalho e vejo as pessoas felizes, divertidas, dinâmicas em suas atividades, mesmo dia após dia. Eu tenho que reunir forças para me levantar. Tomar coragem para enfrentar o dia. Trabalhar como se fosse um prazer.
Da varanda, vejo um povo com sabedoria celebrar mais um dia.
Da varanda, vejo um povo enfrentar sua sina confiando na providência divina.
Da varanda, vejo um povo com amor suportar toda dor.
Da varanda, vejo um povo com humildade aguentar toda a desigualdade.
Da varanda, vejo um povo com respeito buscar seus direitos.
Da varanda, vejo um povo não deixar a dureza do cotidiano consumir seus anos.
Da varanda , vejo um povo buscando melhoria mesmo de barriga vazia.
Da varanda, vejo um povo sem grana, morando numa cabana, cheia de crianças sem perder a esperança.
Não vejo problema em ter um padrão.
O que não concordo é querer impor determinado padrão como verdade absoluta e universal.
Reconheço a utilidade do ato.
Porém, não vejo validade moral em fazer caridade apenas para garantir vaga no paraíso celestial.
Desanimado? Cansado?
É assim que você se sente hoje?
Eu vejo...seu corpo diz isso... mesmo que suas palavras revelem o contrário.
O que eu posso dizer?
Feliz é o homem que em Deus se refugia,
seu espírito se renova a cada dia,
dia após dia.
Feliz o homem que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação,
ele sabe que é passageira sua aflição.
Já aprendi que, às vezes, demora um pouquinho,
ou um pouquinho mais.
Mas, não se desespere... em Deus simplesmente espere.
Disso eu também sei que você é capaz.
Não vejo problemas com os nãos.
Planejo, sonho, faço tudo o que posso
e o que não posso, às vezes... também
Se no fim é não e não sim,
deito e durmo. Acordo e digo amém.
Agora, os talvez me matam.
Quando eles surgem, o coração bate apressado,
eu me esforço pra achar que já é um não,
tento fugir pra qualquer lado,
mas... está lá um talvez só me dizendo: você pode estar enganado.
E eles me perseguem, não me deixam em paz,
chegam e se instalam...andam comigo, lado a lado.
E quando eu paro... ficam parados.
Não é a fé que move montanhas,
há coisas que são talvez, talvez e talvez,
talvez não possam ser mudadas,
são como são... nem sim, nem não.
Eu fecho os olhos...
vejo você partindo,
não estou sorrindo,
não entendo por que você está indo.
Deixe-me tentar mais uma vez.
Quero analisar tudo o que você fez.
Rever tudo o que fiz.
E fazer só o que faz você feliz.
Eu abro os olhos.
Procuro seu sorriso.
Procuro sua compreensão.
Pra fazer feliz meu coração.
Eu só vejo futuro
quando você olha pra mim.
Quando você se vai,
minha vida tem fim.
Sim... e a minha memória só tem uma função:
lembrar de toda vez que recebi seu perdão.
Can you forgive me again?
Pela vidraça
vejo o tempo que passa...
A cidade cheia de graça
indiferente ao que a gente sente
acende suas luzes...
uma a uma
vai revelando os caminhos...
Ouço passos apressados,
o tempo voa aqui deste lado...
Cada dia é uma longa noite
o tempo um terrível açoite...
O tic-tacquear do relógio
a me lembrar
cada um, de novo, mais uma vez...
seu próprio rumo vai tomar...
cada um, de novo, mais uma vez...
em lados diferentes
sozinhos seguiremos nossos caminhos...
tic-tac... tic-tac... tic-tac...
É hora de nos separar...
Se eu não estivesse tão triste
juro... ia ter um ataque
e, contra o dono do tempo, ia me rebelar.
Pra você me guardei...
Na margem oposta
vejo que você aposta.
Esconde nas sombras uma dor.
Não quer mais saber de amor.
O rio corre para o mar.
Isso ninguém pode mudar.
Seu coração tão carente
Precisa de gente… urgentemente.
Um roçar de leve.
Um olhar suave.
Na margem de cá
Na hora certa… passo pra lá.
Foste, mas voltarás
Vejo meu sorriso lentamente a naufragar.
Águas revoltas a me cercar.
Um passado, com histórias tão lindas pra contar...
Vão acabar no fundo do mar.
Um adeus (in)esperado
Meu mundo acinzentou.
Uma onda que do mar veio
E teu nome da areia apagou.
Há uma imensidão de mar à minha frente.
Uma imensidão de céu a me cobrir.
Esperança tenho: ainda vou muito sorrir.
Espero que descubras bem rápido que embora não eras pra ir.
Nada mudou
Ah Camões!!!!
As coisas não melhoraram com o passar do tempo.
Como você vejo no mundo os bons passarem graves tormentos.
Os maus se deliciarem em mares de contentamento
Os bons em eterno sofrimento.
Os maus velejando com total ajuda do vento.
Os bons em tristezas noites mal dormidas.
Os maus ilesos sem nenhuma ferida.
É a vida, dirás tu...
Faz das gentes o que quer...
Que cada um fique pronto pro que der e vier.
Privada de emoção
Às vezes sou mais forte que a tristeza...
Vejo no mundo todo a sua beleza.
Os sons musicais me fazem flutuar...
Me banho alegremente no luar.
O meu grito é de paz, amor e ternura
Sonho os mais belos sonhos que se pode sonhar...
Me encanto com as estrelas que iluminam minha noite escura...
Jogo pelo caminho sementes de magia...
Sigo escrevendo poesia.
Às vezes...
Pois em outras... sou a dor, o sofrimento, a agonia.
Sou os pés feridos... coração machucado.
Sou a escuridão das trevas que nunca se dissipam...
Sou uma vida privada de emoção.
Do belo
O belo vejo por aí.
Tantas coisas lindas estão por aqui.
Em cada rosto que paro pra decifrar
Em cada um deles, tantas belezas consigo encontrar.
Em frases contidas...
Em frases mil vezes repetidas...
No pranto que ouço alguém prantear...
No sorriso que tantos estão a nos presentear.
A beleza está em quem sabe amar.
Está naquele que sabe se doar...
Vejo o belo na constante luta do dia a dia...
Na labuta constante beleza há...
Beleza encontro naquele que ri da própria má sorte... e dela consegue alegria tirar.
A beleza está nos versos do poeta...
Que encontra nas mais lindas palavras a beleza que nelas que há...
Escreve e escreve...
Quer com sua arte o mundo mais leve deixar.
Vejo o belo nas mãos que ajudam... vejo-a também naquele que ajuda sabe pedir e aceitar.
O belo está naquele que de tudo faz pro peso da vida de alguém aliviar.
O belo está naquele que encontrou seu lugar.
No meio de tanto e de tantos soube se ajustar...
O belo está naquele que do outro não tira espaço...
mas sabe ceder tudo o que pode pro outro conseguir continuar seu caminhar.
Essência
Fatigada da existência
Vejo ao fundo trevas crescentes...
Glórias passageiras...
Um barco à deriva.
Névoas a cobrir meu cenário.
Medo de estar a fazer tudo ao contrário.
É a noite afogando-se em chuva intermitente…
Procurando a saída
desta grande encruzilhada que é a vida…
Sinto-me acuada
Quero sarar as feridas
Olhando o passado…
Sinto que fui iludida.
Abro brechas em minha mente.
Vejo laços que me prenderam.
Tento abrir passagem...
Esvaziar-me dos sentidos.
Tento no curso que sigo
encontrar da minha vida o real sentido.
O que tem o tempo pra me dar?
O alívio da brisa?
Calmaria no mar?
Ou um fundo tão fundo que vai me afogar?
As vezes penso que não faço nada
E de repente vejo o dizer de coisas
Que não sei se causo, se mostro, se devoro..
Porque é de repente.E de repente eu sou tudo.
Sou aquele beijo meio sem querer
As distrações de um dia comum
Aquela cerveja gelada bebida pelo corpo quente
As imaginações do morder dos lábios.
A fixação dos olhos em forma de chamas
Você se queimou não foi?
Eu vi o quanto ardeu você me disse isso.
Você tem medo dos meus olhos
Das minhas mãos.Das minhas unhas.
Você tem medo de mim.
Porque quando eu digo uma coisa
Eu quero dizer outra.
E tudo sai em ambíguo.
E você me entende em cada palavra.
E você gosta desse duplo sentindo.
Os jovens… e eu me vejo como um… nós precisamos estudar e estudar pesado. Nós não devemos dizer que meus olhos ardem ou que eu não gosto de ler, que eu fico cansado, que não há óculos, que eu tenho muita vigia, que as crianças não me deixam dormir… todas essas coisas que as pessoas levantam. Nós precisamos estudar por todos os meios.
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