Vazio
Tenho comigo sonhos pluralizados,
Todos os dias acordo miragens,
Encho jazigo vazio de esperança,
Respiro euforias como criança,
Vazio,
Como um corpo sem o fôlego da vida,
Como um dia sem esperança,
Como a inquietude de uma alma sem paz,
Como um prato sem comida,
Há vazio que não se pode encher,
Triste é o vazio,
" "
Explodimos música em um campo vazio e rimos; a vida de adulto é um inferno, mas até que as coisas não parecia tão sombrias.
Em pensamentos intrusos eu me perco,
Me afogo,me toco e não sinto nada,
Um vazio no sabor da vida,
Vida aquela que deve ser vivida e não esquecida em pensamentos,
Pensamentos aqueles que te faz perde a batalha,
Batalhas aquelas que lutamos todos os dias,
Diferentes campos,
Diferentes regras,
Pensar e batalhar,
O final é você quem decidirá!
Deixe que os seus acusadores se divirtam no vazio infinito de suas leviandades. Enquanto você segue límpido e fortalecido na Luz dos Irmãos.
A noite passada, no vazio do infinito, deparei-me com um anjo pálido e doente... A noite passada,na agonia de meus agitos, veio-me uma solidão de repente... - Era a tristeza no olhar aflito,era um anjo vagando no tormento, era o eco estrondoso de um grito de pura dor e lamento... Era um sangue negro que escorria sobre a minha face doentia, era o anjo da morte a me buscar, era a virgem sanguinolenta que no vago sombrio se perdia... - Era ela - um anjo de lábios frios e macilento usando um negro véu, n'um belo ofuscar! Era o meu próprio medo que perdia-se ao gélido vento... Era o sonho oculto da misteriosa criatura que lentamente fenecia... Era a dor poética da negra rosa - murcha flor- que na lápide abandonada e escura já não florescia... Era uma alma pusilânime... Era um devaneio exanime... O meu ego em letargia... - Era a triste vida que de mim já se esquecia!...
Tudo é tão negro e sombrio como a sala mortuária. Tudo é tão pálido e vazio como a ceia solitária. O teu coração agora és um recinto quedo. A tua mente és um abandonado santuário por onde vaga mórbidas criaturas. Tu já não sentes amor, ódio,medo...- Pois tu está no auge de tua loucura! Tu, um triste anjo suicida que orgulhosamente faz uma última ceia em tua alcova esquecida já não tens mais nenhuma fantasia, já não sentes mais alegria,as tuas noites agora estão mais escuras, mais frias!... A tua alma agora é uma cidade deserta!... E o antigo mausoléu é o único lugar a esperar-te de portas abertas!
Monólogo do vazio.
Tudo desmorona, quando o ego vem à tona,
Minha Alma em estilhaços,
Lábios se fecham,
Se calam,
No escuro da dor do vazio,
Sozinho,
Sou escrava de mim,
Dos meus pensamentos,
Lamentos,
Tormentos,
Não me aguento mais,
Não sei como correr atrás,
Só queria fugir,
Desse mundo insípido,
Insosso,
Covarde,
Vadio,
Miserável,
Intragável
Que me esmaga todo dia,
Sem alegria,
Minha única companhia,
Canta e papel...
Como sempre,
Um nada.
O vazio
Sinto-me oca.
Leve como uma pena,
Dançando ao ritmo do vento.
E pesada, plantada ao chão,
Com raízes firmes,
Como uma Sequóia.
O que me impede de fugir.
Nesse ambíguo sentir,
Esvazio-me.
Ela
E o interior dela era
Sombrio
Vazio
Frio
Sombras tenebrosas correndo pela mente
Pensamentos traiçoeiros parados em sua frente
Ela parece perdida no meio de toda essa escuridão
Que um dia fora luz em seu coração
No meio de tanta bagunça, não há nada
Apenas uma garota frágil, despedaçada
Tantos cacos espalhados pelo chão
Certamente já tentara consertar, porém, em vão.
Seu interior era gélido
Sua pessoa? Era adélio.
Seu toque era capaz de congelar
Mas seu sorriso era intacto, capaz de esquentar.
