Vazio
A procura.
Viajei no tempo para obter respostas
De minha procura incessante
Encontrei um vazio
Andei contra o vento
desbravei o desconhecido
Sufoquei minhas lágrimas
Engoli minhas palavras
Segui a luz de uma estrela
Percorri minhas próprias linhas
Afastei pedras do caminho
Vivi no amor
Amei para viver
Sorri para não chorar
Esqueci para não lembrar
Fui ao encontro dos meus sonhos
Deparei me com minha própria realidade
Tal...esta aprisionada na procura do tempo
Que....Eu não me dei.
De novo
O que faço agora
Sem você comigo
É tanto vazio
Estou perdida
Sem saber de mim
Amanhã talvez
Eu consiga me achar
Me levantar
Traçar novos planos
Quem sabe
Sonhar
Vou levar você comigo
Por onde quer que eu vá
A vida tem que continuar
Não se pode parar
É preciso caminhar
Mas a hora é de lamentar
A solidão que ficou
A dor no coração
Chorar de saudades
E fazer samba canção
Amanhã talvez
Eu consiga recomeçar
Dar a volta por cima
E quem sabe
De novo...
Amar
Poeta...
É com enorme dor que escreve essas palavras
Pois em seu coração somente um vazio
Insiste em sufocar sua alma
Tirando-lhe a avidez de um sorriso.
Seus olhos tristes refletem a agonia
Não restando-lhe aquela calidez que o envolvia
Seus dias não tem alegria, apenas são acinzentados
Como as noites que passa em claro. Noites longas.
Sua pele não tem calor
Apenas arrepia na ausência de um abraço
Suas mãos sempre frias, não sentem calor
Pois nem mesmo um toque, há muito não sentem.
Suas palavras não saem, não existem ao mundo
Não insista em perguntar, não terá respostas
Lembranças, são apenas marcas em seu coração
Não queira partilhar sua dor...
Seu coração ainda sofre com o que houve
Lembrar, ainda o maltrata, seus olhos quase choram
Sua pele transpira e seu coração acelera
Mas nunca o verá chorar, nunca o verá chorando.
Por mais que tenha magoas e seu coração seja frágil
Ao seu redor existe uma blindagem
Tão forte, inquebrável, intransponível, impenetrável...
Que apenas uma pétala de flor é capaz de quebrá-la.
Vazio
Sinto amargura,
Nessa superstição de vida,
Chega a ser tão dura,
Segue percorrida,
Eu não posso falar,
O que os meus lábios detém,
Mais eu posso chorar,
Isso meu coração tem,
O tempo não passa,
É lento em esperar,
Liberdade de uma vida,
Que se estende ao gritar,
Eu chamo por você,
Venha de algum lugar,
Meu sublime criador,
Venha mim encontrar,
Eu vivo vazia,
E sinto pouca paz,
Choro por tantas coisas,
Que nem entendo mais.
Minhas forças,
Para onde seguiram?
Não mim deram adeus,
Apenas fugiram,
Liberte-me poesia,
Pois a tanto tempo me perdi,
Não sei o que é alegria,
Nem sei para onde ir.
Olha
Revolta,
Volta!
A sua volta
O vazio
Revolucionando
O nada.
Perdeu-se
A utilidade,
Seu prazo
De validade?
Ainda Vale!
Volta
Olha a sua volta,
E se revolta!
Como em antigos
Mares!
Hoje, navegáveis.
Noites em claro tenho passado,
Coração sem carinho, vazio sozinho.
Pensando eu me encontro com frequência, na ausência, na inexistência.
Inexistência de um amor, um carinho, um abraço.
O que me resta é a dor, a escuridão que me consome, por causa de um ou dos vários nomes.
Feliz queria estar, mas nos meus amigos irei me encontrar, na minha família irei me apoiar mas, não em mais um ninguém.
Feliz é aquele que possui os mesmos e se você não esticar a mão, eles nunca conseguiram te puxar.
Estique a mão para alguém pois amanhã você pode precisar de uma "mãozinha".
E de repente me senti só, com um vazio a ser preenchido... coisas da vida, parece que tudo desaba sobre as costas, quando a única coisa q faz sentido é o nada, e apenas com a esperança em algo que está por vir, isto é, se vier.
Esse vazio aqui dentro, tão cheio memória torta, que roda, não se parece nem um pouco com o vazio lá de fora, tão cheio de nada, nenhuma fala engraçada, cilada, fachada, palavra riscada, lágrima salgada, só eu de mim.
Vazio de poeta sem letra, cheio de história pra contar. Vazio de menina que grita, com voz de quem vai sussurrar.
Esse vazio injusto, essa saudade que só dói, mas é essa necessidade de dizer um 'eu te amo' que me mata.
Qualquer poesia é reversa, pois ela se completa do vazio que reflete, chorando palavras vagas de lágrimas caladas que o poeta verte.
A maiêutica ainda me matará
As vezes me bate, não, melhor, me surra uma sensação de vazio tao lacerante. Dúvidas realmente incisivas, pensamentos que envenenam minha mente, por que trabalhar? para que dinheiro? por que conforto? qual objetivo de sofrer e se dar ao trabalho de amar? a alternativa oposta parece tão atraente, desistir, estacionar ou até mesmo interromper? Assim, sem nem mesmo perceber, já surgem mais e mais dúvidas que me provocam déjà vu, que me doem, que fazem a vida parecer totalmente comum, sem nenhuma peculiaridade, chata, dispensável. Queria, das entranhas do meu ser, ter um sentido que não fosse fútil, mas trivialidade e insignificância é tudo que vejo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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