Valores Sociais
Você vive o seu institucional? Qual sua missão, visão e valores? Você é acionista ou participante da sua vida?
A educação não pode contentar-se em reunir as pessoas, fazendo-as aderir a valores comuns forjados no passado. Deve, também, responder à questão: viver juntos, com que finalidades, para fazer o quê?
A sociedade dilapidadora do meio ambiente, valores éticos?Esquecidos.Valores frugais, mas de enorme valor.Pessoas ignóbeis, sociedade insolente,são a nódoa da humanidade.
O QUE DEVE SER MUDADO?
Mudam nossos amores...
Trocam os valores, as famílias, os objetivos,
os caminhos e as dores.
Mudam as crianças...
Do banho nos açudes, pé sujo na terra,
ao sofá com os ipods e filmes de guerra.
Muda o dinheiro...
Do vintém, cruzeiro-cruzado
ao real sendo desvalorizado.
Mudam as contas públicas...
ITR, ISS, IPVA, IPTU, sem isenção,
fica o contribuinte frente ao leão.
Muda o preço do pão...
Do arroz, gasolina, remédio,
do leite, agasalho e do feijão.
Muda a conta de luz...
Porém continuamos no escuro, sem emprego,
sem esperança, sem futuro.
Muda a nossa integridade...
Falta saúde, educação e segurança;
o amanhã é escuridão.
Mudam a nossa liberdade...
Com medidas provisórias, verdades ocultas
e justiça ilusória.
Muda eu...
Mudo você...
Mudos nós...
Se mudos continuamos,
Que mudança conseguiremos,
Se por ela nos calamos?
12/02/2016
mel - ((*_*))
O tempo cronológico apresenta valores, acontecimentos e medidas, mas o tempo real de fato não para nunca. Ele segue ocasionando transformações... sem fim.
Estamos em um mundo desacreditado das coisas e seus valores, imagino eu se tudo que é essencial nas nossas vidas se acabasse por não acreditar que ainda há tempo para ser feliz, acabaram se os abraços, foram embora os sorrisos, já não querem mais fazer o bem, mas em partes te recomendo recomeçar, mesmo que dure algum tempo você vai percebendo que a escuridão era mental, e que nada atrapalha a sua vida se ainda tem vontade de viver.
... Valorizar...
... Quanto vale o seu interior! É mensurável? Alguns trocados, valores inestimáveis, não apreciado..., algumas dessas como respostas, porém quanto aos custos desta relíquia, esses temos vividos as experiências e quão foram dedicados para conquistá-los, então: "daríamos isto banalmente?", não deveríamos, pois na morada onde alocamos as "Conquistas", só hão convites para os apropriados... sivi-2016...
Se os valores estéticos e técnicos fossem nulos espiritualmente nenhuma grande tradição teria produzido grandes obras de arte. Mas a história evidencia que a composição de hinos, a produção de instrumentos rituais, a construção de templos e outros bens surgem logo após o aparecimento de uma religião. Somente esse fato prova que os valores estéticos e técnicos possuem algo de espiritual. Nenhuma religião, em nome de um idealismo espiritualista, permitiu que os templos fossem construídos de qualquer jeito. O próprio São Francisco, talvez um dos maiores advogados da pobreza enquanto método espiritual, ao reconstruir templos, os resconstruía com o máximo cuidado e beleza. Certo dia um padre me disse que os poucos fragmentos das palavras do Cristo em aramaico indicam que muito provavelmente o Cristo discursava em verso. Então muito provavelmente todos os discursos do Cristo eram poemas. Essa é mais um prova do conteúdo espiritual da arte.
A beleza de um objeto material transcende a sua materialidade. É por isso que a beleza é amável, pois a beleza do objeto indica algo que é mais do que o objeto considerado em si mesmo. Por isso é frustrante ver algo ou alguém belo que não corresponda à sua beleza. São Boaventura dizia, e com muita razão, que os processos internos no ser humano que atuam na contemplação estética são exatamente os mesmos da contemplação mística. E como sétimo superior da ordem franciscana, ele também era um grande advogado da pobreza enquanto método espiritual.
Os franciscanos eram defensores da pobreza, não da feiúra. A pobreza não pode ser confundida com a feiúra. A renúncia é ela mesma bela enquanto ato humano. É belo ver um homem que privou-se de tudo por Deus. Além disso os franciscanos compensavam a sua penúria material com uma riqueza de cantos. Os franciscanos cantavam e riam o tempo todo. Isso até causava alguma estranheza em certos mosteiros beneditinos porque segundo a regra beneditina a gargalhada é proibida. Se os franciscanos não tinham a arte da arquitetura ou vestimenta, tinham, ao menos, a arte do canto.
Os valores indispensáveis para a vida humana – não somente para as civilizações, mas também para cada um dos indivíduos – são sete:
1) Uma consciência clara e definida da objetividade da inteligência humana. É preciso saber que a inteligência humana é objetiva;
2) É preciso saber que a vontade humana é livre;
3) É preciso saber que educando os teus instintos você será capaz de sentimentos nobres;
4) A inteligência humana opera sobre dois domínios diferentes: o domínio do imutável (necessário) e o domínio do contingente; mas não podemos esperar que ela tenha a mesma clareza no domínio do contingente como tem no domínio do necessário;
5) O sujeito precisa ter uma ideia do seu papel na humanidade e aprender a usar as circunstâncias concretas para a realização desse papel. Se ninguém, ou um número muito pequeno de indivíduos fizer isso, a sociedade será infeliz, e uma massa muito grande de infelicidade é uma das principais causas de revoluções e destruições civilizacionais. Quando muitas pessoas são infelizes, torna-se fácil manipulá-las;
6) O ser humano precisa conhecer as vidas plenamente realizadas;
7) Ele precisa estar cônscio da possibilidade da vida mística.
Se faltar alguma dessas coisas numa vida individual, o sujeito será privado de uma dimensão humana e certamente sairá prejudicado. Qualquer civilização tem de oferecer, numa dose mínima que seja, o acesso a essas sete informações. Se faltar alguma delas a civilização será incompleta e necessariamente será substituída por outra.
"[...] toda sociedade é, por definição, conservadora, uma vez que, sem princípios e valores estabelecidos, seria impossível o convívio social.
Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável."
Eu não quero ter o comando das palavras;
Dos dogmas, dos valores alheios que não os convivi;
Quero seguir por minha convicção;
Dá para perceber o que digo?
Quero o sentido da minha direção;
Quero me colocar perto e, não distante de mim mesmo.
Disso, não devo me afastar.
Estou próximo, mas muito próximo de mim.
E fez-se o caos.
Reinam as desigualdades
Imperam as corrupções
Valores se dissiparam
E geraram essa podridão
Um novo mundo foi formado
Distorcido, desequilibrado
Como integrante deste mundo
Sinto-me enojada
E mesmo nesta etapa
Recuso-me a desistir
Fazer a minha parte
É o que se espera de mim
Mas se fosse mandatório
Sucumbir para existir
Entregaria minha vida
Porque o que me anima
É a sabedoria de que
Entre esse mundo e eu:
Eu sou mais eu!
