Valores
A gente se enche de princípios e valores que nem sempre são nossos, que nem sempre nos fazem bem. Abafamos aquilo que realmente queremos porque nos vemos no princípio do outro. O julgar do outro cai sobre nós com tanto peso que nos apagamos. Precisamos perceber o que é realmente nosso. Mas, às vezes, nem os próprios princípios bastam para se fazer o que é certo.
Valores Invertidos
As pessoas não conquistam mais as outras, tratam os seres como objetos, como "meio de uso" e no outro dia nem se quer falam bom dia, se envolvem mais do que deveriam e nem se preocupam se outro está bem. O tempo passa e tudo continua naturalmente como se nada tivesse acontecido, e nem há mais decepção por já ter se acostumado com esta. Será que isso é normal? Claro que não! Os valores foram invertidos, são raros os casos de conquista no dia-a-dia, de conhecer o outro, do bom dia, das ligações, de flores, de fidelidade, de respeito, preocupação, paixão e de amor... quem dera eu tenha a sorte de um dia esbarrar com um amor destes, que mesmo banal e fora de regras... que seja ele RECÍPROCO E VERDADEIRO.
Por quê? Faço-me a mesma pergunta todos os dias... Será que os valores se perderam... Será que bandido que usa terno e gravata é mais digno do que um professor?
Será que eu habito em um país alienado o suficiente onde a educação é banalizada com tanta ignorância?
Será que as gerações que vierem terão o prazer de estudar para ter conhecimento ou essa terra não mais darão frutos?
Perdida... Vivemos um tempo perdido, no qual autoridade tem autoridades de agredir um cidadão lutando por seus direitos... Cadê os direitos humanos? Por que isso? Por quê? Por quê?
É assustadora a crise de valores dos dias atuais, amplamente disseminada entre os mais jovens e cristalizada nos mais velhos de formação desvirtuada. As pessoas confundem conceitos que antes tinham fronteiras bem claras, como amor e desejo, liberdade e libertinagem, e colocam coisas superficiais e essenciais, temporárias e permanentes no mesmo saco. Nunca os estados de ser e de estar estiveram tão misturados nas cabeças e nos sentimentos de tão significativa parcela da população, o que leva os mais conscientes a reavaliar, com cada vez mais freqüência, os próprios referenciais de vida para saber se não estamos perdendo os parâmetros de posicionamento perante tais conceitos.
" Que nada destrua o que temos de mais valioso: nossa essência e nossos valores. Que nos tirem tudo, menos a dignidade que trazemos dentro."
Bibiana Benites
Os valores essenciais , aqueles que realmente nos permite ter uma vida plena e feliz estão sendo esquecidos pouco a pouco e o que esta se criando é uma sociedade fria, egoísta e doente.
Cabe a nós ensinarmos valores aos nossos filhos, sobrinhos, primos e parentes. Cabe a nós criarmos crianças que não tenham preconceito, crianças capazes de ser solidárias e capazes de sentir compaixão! Cabe a nós sermos exemplos! Cabe a nós educarmos nossos filhos! Precisamos criar crianças boas de coração para que, talvez, num futuro próximo, elas se tornem adultos bons e capazes de lutar pelos seus sonhos sem precisar passar por cima de nada e nem de ninguém! Adultos capazes transformar esse mundo injusto onde vivemos!
Os valores precisam ser revistos. Hoje, valoriza-se mais as notas escolares do que o aprendizado em si; perde-se tanto tempo pensando numa resposta e por fim não se presta atenção na real importância da pergunta; preocupa-se tanto com beijos molhados que se esquece da verdadeira essência da relação.
Com os valores mudados, hoje temos a frase:
"Os Filhos de Deus aguardam ansiosamente a manifestação dos do filhos mundo."
Minha Princesa...
Havia uma vez uma ilha, na qual viviam todos os sentimentos e valores do homem: o Bom Humor, a Tristeza, o Saber... Como também todos os outros, incluindo o Amor.
Um dia avisaram os sentimentos que a ilha estava prestes a afundar-se. Então, todos prepararam os seus barcos e partiram. Unicamente o Amor ficou, esperando sozinho, até ao último momento. Quando a ilha estava a ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A Riqueza passou perto do Amor num barco luxuosíssimo e o Amor disse-lhe: “Riqueza, podes-me levar contigo?”
“Não posso porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”
Então, o Amor decidiu pedir ao Orgulho que estava passando numa magnífica barca: “Orgulho, rogo-te, podes-me levar contigo?”
“Não posso levar-te, Amor...” respondeu o Orgulho: “Aqui tudo é perfeito, poderias arruinar-me a barca”.
Então, o Amor disse à Tristeza que se estava aproximando: “Tristeza, peço-te, deixa-me ir contigo.”
“Óh, Amor” respondeu a Tristeza, “estou tão triste que necessito estar só”.
Logo, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas dava gargalhadas tão altas, que não ouviu que o estavam a chamar.
De repente uma voz disse: “Vem Amor, levo-te comigo...” Era um velho o que havía chamado. O Amor se sentiu tão contente e cheio de alegria que se esqueceu de perguntar o nome ao velho. Quando chegou a terra firme, o velho desapareceu.
O Amor deu-se conta de quanto devia ao velho e, assim, perguntou ao Saber: “Saber, podes dizer-me quem me ajudou?” “Foi o Tempo”, respondeu o Saber.
“O Tempo?”, perguntou-se o Amor, “Porque será que o Tempo me ajudou?”. O Saber, cheio de sabedoria, respondeu: “Porque só o Tempo é capaz de compreender quão importante é o Amor na Vida”.
Acomodo-me diante da inversão de valores de uma sociedade caótica, invasiva, preconceituosa, moralista e sem temores.
As palavras não têm valores únicos ou universais. Nem os sorrisos. Há quem diga que ama proferindo um eu te odeio ou quem odeie dizendo o inverso disso. Há quem ria pra alegrar o dia de alguém ou quem o faça para destruí-lo. Palavras e sorrisos são caminhos. Pessoas, são guias nesses caminhos. Problema é que pessoas amem objetos e usem gente. Problema é que façam mera e insignificantemente o que lhes apetece ao ego. E só. Parece que ninguém sabe mais a diferença, aquela sutil diferença entre preço e valor. Parece que ninguém descobre a graça de estar. Más palavras e más sorrisos são como águas do mar. Não matam a sede de quem sente, avançam sem pena e desmoronam aqueles pequenos castelos de areia de criancinhas sonhosas que sem saber e querer, avançam os limites de uma margem invisível.
As perdas profissionais dos valores humanos, substituídas pelos lucros dos investimentos de capital estrangeiro das grandes empresas colaboram, de forma negativa, para a degeneração da raça humana.
Vivemos em um mundo com valores invertidos, pregam um falso bem que é a maior escuridão mental para quem o segue
Se de fato nossa sociedade foi constituída baseada em valores, não há nada que possa destruí-la ; Do modo que existe pessoas que adoram ver sangue, existe também aquelas que não suportam, e aquelas que se limitam apenas... Em socorrer a quem esteja sangrando
Anjos cantam luzes no Natal
A luz renasce na alma
Um som irradia cores
Pesamos nossos valores
Com um pouco mais de calma
Ouvindo o canto dos Anjos
Sonhamos dia melhores
Olhamos os arredores
No som suave do arranjo
cada janela uma luz
E cada nicho um sorriso
As vozes do paraíso
A toda gente seduz
Anjos cantam pelo astral
No escuro brilham estrelas
Todos felizes ao vê-las
Porque tudo é Natal
