Uma Surpresa a cada Manha
Nessa manhã quando despertei e deixei os raios solares invadirem o âmbito do meu quarto pude sentir em minha pele a felicidade através do sol.
Meu instante
Em ares frescos
Da manhã criança
Ainda orvalhada estou
Pela noite enluarada
Hoje aqui entreaberta
Libertei-me
Para despertar
Aquilo que me completa
Não me negues o olhar
Traz nele minha esperança
Contida e tão desejada
Beijas-me logo e me roubas o ar
"A mesma luz que pela manhã lembra-me de estar vivo, é aquela mesma que me fere os olhos ao meio-dia!"
Ja é tarde, e nem fui dormir
Ou seria de manha e devia estar acordando?
É difícil saber pra quem vive sonhando!
Hoje de manhã o céu estava escuro e melancólico. Também estava tudo cinzento nas enfermarias: tudo ao meu redor refletia os meus sentimentos. Estive o tempo todo à beira das lágrimas (…).
Ao meio-dia, o sol saiu, meio hesitante, mas a todo instante se escondia atrás das nuvens. Não sei se estava brincando de esconde-esconde, se também estava muito doente ou se estava só com muita preguiça de brilhar para nós. Talvez também estivesse triste (…).
Ainda sinto o cheiro da terra molhada pelo o orvalho da manhã, da lenha queimando no fogão de lenha... do café... Ainda ouço o canto dos pássaros sobrevoando pelo pasto verde...
Sinto saudades de quando eu era criança, e que a unica preocupação que eu tinha era vestir a minha boneca de pano feita a mão...
Minha inspiração para escrever nasce como o orvalho, brisa da manhã, pulverizando minhas ideias, meu espírito, minha alma e o meu coração.
A noite as estrelas iluminam o meu quarto,
e aqui pensando em voce
Como vai ser o dia da manha
O nosso encontro vai ser inesquesivel
nao vejo a hora de te deseja a noite inteira
Quero te amar, te amar e mais
Voce e minha luz de inspiracao.
BOAS NOVAS (Almany - 09/04/2012)
São 7 horas da manhã,
um novo dia como extra,
vai acontecer em mim.
De repente uma vontade,
um desejo de abraçar o mundo.
Um sorriso ao acaso,
na face a felicidade
e o prazer de estar vivo.
A poucos estava escuro,
e eu em nada pensava,
apenas dormia e sonhava.
Agora acordado penso,
no sonho que tive,
mas nunca lembro seu fim.
Então, tenho mais um dia
pra realizar sem sonhar.
E nessa confusa realidade
que domina e perdura
entre o sonho e a conquista,
vou matando essa sede,
transformando o tédio
em rotinas dividas,
que em nada mudam,
mas que com certeza,
me trazem boas novas,
daquilo que nunca pensei
e nem tão pouco havia sonhado!
Hoje, quando acordei ás 6 da manhã, minha filha estava na porta do meu quarto me vendo dormir, já toda ponta pra ir a escola, senti ai a primeira pontada de felicidade do dia. Quando desci a escada pra tomar café, me deparei logo com minha avózinha de 82 anos e minha mãe fazendo suco pra mim, ai se vai outra pontada de felicidade. Meu pequenino cachorro "Gigante" correu pra me lamber, a alegria ma...is sincera do mundo a mais pontadas de felicidade. Até o percusso Crato/Juazeiro foi tranquilo pra mim hoje, eu dirigi com a cabeça tão cheia de planos e expectativas que até parece que vim trabalhar voando. O porteiro me recebeu mais sorridente do que nunca, passei a manhã pensando em meus irmãos, e até o almoço do restaurante aqui em frente tava mais gostoso do que o de costume. Ah se todos os dias fossem assim, hoje nem posso reclamar por ser segunda-feira(coisa que sempre faço). Pensei que podia ser mais grata por não ter a vida dos meus sonhos e nem o trabalho dos meus sonhos mas por parar pra pensar em como venho levando os meus dias e me sentir feliz. Não vivo na igreja mas descobri que sempre rezo em silêncio, já me peguei várias vezes fazendo isso. Não sou o melhor dos exemplos, mas também descobri que não sou ruim, sou incapaz de desejar o mal a alguém e as vezes também me pego rezando por pessoas que nem mesmo conheço e que não posso ajudar. Talvez só me falte um pouco de sorte as vezes e um amor pra toda vida, se é que isso existe mesmo mas se essa pessoa não aparecer não vai ter problemas, já tenho pessoas guardadas dentro de mim que vou levá-las sempre em meu coração. Falta muito dinheiro???Talvez...talvez não, falta sim! Mas o que vou fazer com muiiiito dinheiro? Quero muitão não, já decidi isso. Rs. Quero cama grande e chuveiro gelado. Quero um quarto colorido com música alta, quero janela de vidro e quarto friinho, quero zuada de dia e silêncio de noite, quero sorrir 80% do dia. Quero todo mundo dentro da mesma casa e que o cachorro de Leda Pinheiro não faça muito barulho ainda cedo. Quero comer bem, não muito mas bem Quero trabalhar pra mim mesma, não quero patrão, quero a sócia que já escolhi nos primeiros anos de faculdade. Quero notícias de meu pai, nem que seja de vez em quando, me faz bem saber que ele tá bem . Querocontinuar viajando sempre com meus irmãos e com Iguinho, como costumamos fazer nos feriados. Quero novos amigos e muitos amigos, as vezes sinto que alguns dos velhos amigos não me servem mais, não por serem velhos, mas por terem mudado tanto ao ponto de não termos mais nada em comum. Por tudo isso resolvi que vou sorrir mais e tentar jogar o jogo do contente todos os dias! A segunda-feira tá boa e que venham terças, quartas e quintas como essa segunda!
“Por estes pastos que colorem a manhã,
Cantei notas de um amor sem fim;
Subi as serras num impulso só,
Desejando encontrá-la em meu jardim.
Se era a rosa mais bonita, eu já nem sei;
Mas, nem me importa se era mesmo ou não;
O que era preciso, ela sempre me fez:
Sorrir, sem motivo, mesmo em noite de escuridão”.
Clamo poemas, canto a felicidade por aí, abraço a vida do jeito que ela é..
Pela manhã, ouço gorjeios de pássaros, contemplo o nascer do sol, orgulho-me da natureza ser tão maravilhosa.
A delicadeza das gardênias, do céu límpido que traz-me uma doce sensação. E todas essas simples coisas são o suficiente para mudar a minha vida.
[...] Viver essencialmente dentro de mim é muito vasto, eu queria ir mais além, acordar de manhã e beijar o sol, levantar da cama e sentir o vento me abraçando, dá os primeiros passos no dia e ter a certeza que tudo vai dar certo ao final dele. Queria não sentir medo, queria que a tua mão me segurasse sempre, eu preciso dela, queria não correr nenhum risco. Mas não é bem assim e eu preciso ter consciência disso, preciso me acostumar com isso, mas pelo menos eu tenho muito mais que muita gente tem e desejo menos do que quase todo mundo deseja. Leva tempo, não sei quanto eu ainda tenho, mas demora um pouquinho até que eu chegue ao último degrau da escada, e olhe para baixo, mas quando eu chegar lá concerteza vou sentir aquele orgulho, pois sei que fui capaz de caminhar mais do que eu pensava e subir mais do que eu podia, e saberei que se tudo tivesse sido perfeito eu não teria aprendido tanto.
Acorde sorrindo, pois um simples sorriso na manhã mais linda pode evitar um choro na mais triste noite.
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
“É quase de manhã e ainda não dormi. Fiquei lembrando do teu olhar. Se a gente não der certo eu não tô nem ai, ainda vou poder sonhar…
Era domingo de manhã, o sol já não brilhava como antes e aquela mesma pergunta vinha na mente: o que aconteceu? Tudo era solidão. Não havia felicidade e carisma nos rostos das pessoas, poderia sim perceber a mudança. Era uma nostalgia imensa, todas as pessoas estavam sentindo aquilo, naquele mesmo momento. Algo sobrenatural e incerto, sem duvidas. O que havia acontecido, era uma incógnita nenhuma pessoa conseguiria ao certo explicar. Falta de esperança, talvez? Só se sabia que era falta de alguma coisa. Que ninguém conseguia explicar, e não conseguirá, jamais.
Eu quero domingos de manhã preguiçosos, quero manhas de ambas as partes, quero bicos, quero sair pra almoçar quero ver dezenas e dezenas de filmes e depois ainda discuti-los, sair para barzinho, baladas, tocar violão, cantar, crescer na vida, talvez até formar uma família (quem diria ein?), tirar fotos engraçadas e fofas, mas quero tudo isso com você, assim; quero eu, quero nós, euevocêassimbemjuntinhos.
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