Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Roupa suja só se lava fora de casa quando a podridão dentro desta ultrapassa os limites do suportável
A ferida para ser curada, precisa ser lavada. E dói, ainda mais quando se lava com lágrimas, ao invés de água
Chorar lhe alivia o coração
Lava a alma de tristeza e solidão
Mas o choro da o aval dessa imensa dor
De perder um amor tão bem construído
Tão bem amado,
Apreciado e delicado
Mas no fim foi degradado.
Chorar não só lava a alma, como também limpa o caminho, para que os sorrisos possam voltar até você, sem que enfrentem obstáculos no percurso.
UMA ASA LAVA A OUTRA
conto de Ádyla Maciel
Era 25 de junho, já chegando o finalzinho do semestre. Tiê usava um óculos boca de garrafa e sentava-se sempre nas árvores da frente, dedicada e silenciosa.
A professora Coruja entrou na mata e disse aos alunos:
—Boa tarde passarada! Já terminamos o nosso conteúdo de aritmética, agora aprenderemos os algarismos romanos. Alguém aqui conhece algum número romano?
E uma voz gritou do fundo da sala. Era Juriti.
—A Tiê não sabe nem quanto é 1+1, não conhece nem os números brasileiros, como saberá os números romanos?
Todos os pássaros da classe começaram a rir. Tiê não deu importância aos comentários de mau gosto.
Alguns dias se passaram e saiu o resultado da prova de matemática, Tiê tirou zero, apesar de ter estudado muito e freqüentado todas as aulas da tia Coruja. Sentiu-se triste, desmotivada e com muito medo das possíveis broncas que receberia de seus pais.
Na hora do intervalo, Tiê voou até o parquinho e sentou-se num balanço, abriu sua lancheira e começou a comer seu sanduíche de alpiste. Quando suas lágrimas estavam quase secando, três passarinhos se aproximaram e começaram a falar da nota que tinham tirado na disciplina de matemática. A águia tirou 9, o beija-flor 8,5 e Juriti 10,00.
Perguntaram a nota de Tié e ela ficou muito sem jeito. Juriti, que tinha tirado a nota máxima zombou de Tié
—Aposto que tirou zero; eu tirei 10, sou a mais inteligente da mata.
A professora Coruja, preocupada com o desempenho escolar de Tié encaminhou-a para o gavião psicopedagogo. Lá descobriram que ela tinha discalculia, um transtorno caracterizado pela inabilidade de refletir sobre tarefas e coisas que envolve números. Logo que descobriu, iniciou o tratamento e foi entendendo aos poucos qual era seu lado direito e seu lado esquerdo, além de aprender a lidar minimamente com números.
Tiê tinha sempre notas boas em português e nas demais diciplinas e descobriu que Juriti tinha muita dificuldade em português, então resolveu ajudá-la, descobriu também que que Juriti tinha dislexia, dificuldade para compreender palavras e interpretar textos.
Juriti aceitou a ajuda de Tiê e em troca ofereceu aulas de matemática.
Tié passou a dar aulas de português para Juriti e Juriti passou a dar aulas de matemática para Tiê.
Juriti percebeu que uma mão lava a outra, e se ajudarmos uns aos outros aprenderemos a voar mais longe e mais alto para lugares belíssimos. Todos nós temos alguma limitação. Isso não significa que não somos inteligentes, temos diferentes níveis de aprendizagens. Existem diversos tipos de inteligência, entre elas a linguística, a musical, a espacial, a naturalista e muitas outras. Assim como os peixes que sabem nadar e os pássaros que sabem voar.
Magoa leva, Água lava e o tempo passa. Magoa leve, água lava e leva as folhas leves.
Releve e se liberte do que aí te entristece.
So a alegria no seu coração releve
Chuva que cai la fora!
Chuva que lava a calçada
Lava também a alma
Chuva que molha a terra
Revigora as plantações
E também nossos corações
Que chova muitas bênçãos de Deus na vida de cada um de nós
Que o cinza do dia seja propicio a um momento de interiorização que nos aproxime sempre mais do Criador.
Primeiro, fria
Lava a alma
E é apenas começo
Depois chuviscos
De um sentido imenso
E quando penso
Molhou a folha
Por fim
Se mostra assim
Encharcada de desejos
Lampejos
Não demora
E ventos
A levam embora...
O vinho que em ti derrama
lava os arrebatados sonhos
e embriaga os teus desejos!
O corpo absorve esses profanos pensamentos
sem tempo para a mordida na maçã...
O dia já amanheceu!
Tudo que vai,volta em revalidação aos acertos da vida
Como a mentira tem pernas curtas, lava-se toda roupa suja extorquida
E quando a casa cai só sobram os entulhos e as lambujas
Minha memória é um rio de lava,
Onde, às vezes, vejo-a endurecida, encrustada de mim,
É um caminho de resgate, de redenção (ou aprisionamento),
De retorno às sensações...
Vejo cenas, rostos, mãos e bocas...
Escuto as vozes, os sons, os risos...
E está tudo no papel, engraçado isso!
No papel que, antes branco, a caneta da menina de 12 anos já deslizava,
As poucas palavras que o peito guardava,
Talvez buscando a materialização do pensamento capturado,
O pensamento em lava quente que depois se tornará enrijecido,
O calor das palavras,
O desvio de alguns pensamentos,
O trocar de um destino (se assim pudesse...),
Até desaguar num mar sem fim e endurecer novamente.
Eu escolho alguns dias sem ponteiros pra reviver,
Aqueles que me fazem sentir rasgada, mastigada, mas viva,
Ainda entorpece, ainda envaidece, ainda sangra...
Virando páginas escritas ou e-mails enviados,
Nesses dias refaço...
Repenso o que fui...
O que fiz...
O que vivi...
Tudo ordenado por sentimentos não muito precisos,
Cansados de tentarem me levar pra um lugar que não chega nunca,
Nem minha memória, minha lava, acha descanso em algum mar calmo,
Mar calmo também não quero, isso significaria morte do pensamento,
Mas o cansaço é tão grande!
Eu falo, eu escrevo...
Mas não é para que se comova ou me socorra,
É pra apagar qualquer limiar de mentira que possa ficar do que sinto ou senti...
É pra tentar aliviar a tensão do que ficou não resolvido...
Assim, assim...
No ar...
Para diminuir o toc-toc na cabeça, a coceira na garganta,
A mão procura novamente o papel...
TUDO É ÁGUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Água que lava
e abriga larva
que vira inseto...
Água que falta
e também medra.
Enche os riachos,
invade as casas
e fura pedra...
Água que afoga,
também afaga
e fertiliza...
Água pesada
que adia o jogo.
Supre a baía,
gera energia,
pois água é fogo.
Libertado o sentimento que estava preso no coração
Livre o refém do medo e da solidão
Lava sua alma da possível ilusão
Cresce a esperança do amor com receio da paixão
Sagrada chuva que o cheiro da terra traz,
Lava os pecados purificando a quem pecou,
Leva consigo o castigo dos dias áridos e sequiosos,
Livra a lavoura de estéril colheita,
Louva a graça de nossas reservas podermos repor,
Luva que veste de flores e frutos a natureza que Deus nos deu.
''Lava a cara e sai dessa embriagues que o amor lhe deixou, não deixando restar nem sinal de ressaca.''
Coragem
É repentina e eficaz
Estúpida,incapaz
Às vezes lava ao delírio
É de verdade inimiga do medo
Se sente esquecida quando separada da emoção
É quase sempre usada as presas
Fica acuada diante da insanidade
Ao ver de um dia, some por receio.
Aparece para livrar a tal da vergonha
Surge para quem gosta de voar
É totalmente descontraída e simpática quando nota que
existe química ou até mesmo a influência.
Se esforça sempre, mas havendo desânimo some sem indícios
declarados de um retorno.
A esperança é como a Fênix, faz com que retorne com força.
Surge, isso surge!
Não é criada, nem ao menos moldada.
É livre! Apenas surge!
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