Um Velho Pescador
Uma Certa vez caminhando encontrei com velho e sábio monge e ele me ensinou que nunca devemos pagar o bem com gratidão pois não custa nada fazer o bem para as outras pessoas pois é um clico bem sempre gerará o bem
Uma vez perguntaram a um velho sábio o que ele mais admirava nas pessoas..o velho sem pensar muito respondeu: admiro como o homem perde tanto tempo buscando descobrir as qualidades das pessoas enquanto o que realmente as cerca esta em baixo dos nossos olhos,pq buscar apenas as qualidades das pessoas? As imperfeições e que são o segredo da verdadeira admiração,pois com elas descobrimos o quanto somos iguais.mostre-me alguém sem imperfeições que eu deixo de admirar a obra divina.
Um dia serei como um velho livro empoeirado encostado em um canto qualquer, antes disso, não medirei esforços pra que todos possam ler o menos uma página de qualquer livro, que não seja um livro qualquer.
Parece velho e bobo falar de amor, mas o amor é bobo e velho.
O verdadeiro Amor é mesmo muito velho e muito bobo, quem ama se torna bobo.
Agonia.
Um velho homem já encostado em seu sofá em dias belos e calorosos de domingo, onde o vento passando e uivando por de trás de sua janela enferrujada trazia a perceber que o tempo já era um companheiro nativo.
Ele retardamente se levanta, segura sua bengala e se dirige até a cozinha para tomar uma xícara de café, onde para por alguns minutos e olha para a cortina cinza e sem graça onde sua mulher havia comprado em uma loja de tecidos.
Naquela cortina ele aprofunda seu olhar como um grão de areia no mar, olhando fixamente percebe que não há formas ou contornos que o remeta uma simples mensagem naquela velha cortina. Após alguns minutos ele pensa consigo se a sua vida é como aquela cortina, não por ser sem forma ou sem contornos, mas sim por ser cinza em um belo dia ensolarado de domingo.
Sentir que o que passou não volta, mais sinal que se perdeu no tempo o velho sentimento. Agora, por algum motivo seu sentimento por uma pessoa ainda bate constantemente no seu coração é que o sentimento ainda persiste a ficar por toda eternidade!
Shirlei Miriam de Souza
Todos os direitos reservados
Alzheimer
É um velho sem rosto
Sentir certos desgostos e falar coisas sem nexo.
É sala de estar, sem estar.
Ouvindo o chiado da TV e ser incompreendido por não recordar.
De pé, sentado ou deitado.
Pouco importa esse estado, sou um móvel de madeira.
Às vezes eu entendo o rumo da conversa, mas conduzo a imbecilidade para não transparecer a rara lucidez.
Não quero histórias de ontem, quero que o sol hoje apareça e toque a face quieto.
Pode invadir meu corpo, mas deixem minha alma.
Não me perguntem nomes e o que cada qual representa - isso me deixa irritado.
Posso agredi-lo com a bengala ou palavras duras, mantenha uma distância segura.
Eu também faço isso.
Sempre quero fugir daqui, porque me sinto preso.
Ainda tenho sentimentos, e sei discernir o amor de desprezo.
O fardo é pesado e lhe peço por favor.
Não se recorde do que me tornei, apenas tente buscar uma lembrança boa.
Uma que te faça sorrir.
Despeço-me antes que eu esqueça.
Estou aqui sentado na varanda, venha me ver.
Sei que não é hora de comer, e digo sobre me abraçar fora das obrigações.
Te quero assim, involuntariamente.
Amanhã, se eu ainda estiver leia este bilhete, não para me fazer relembrar o que escrevi.
Sim, para te fazer sentir que eu existo.
UM NINHO
Em um velho tronco seco
Encontrei um ninho abandonado com apenas um ovo
Tão pequenino
Tão solitário
Um ovo que não se quebrou de dentro para fora
Guardou em si um passarinho que nunca voou
Pensei aonde estariam todos os outros
Talvez por aí visitando telhados
Construindo novos ninhos
Fazendo música em nossas manhãs
E ovo solitário do ninho abandonado?
Ah! Esse teve sua missão
Bem diferente dos seus irmãos
Me ensinou que para ter vida
Que para voar
É preciso se quebrar
De dentro para fora.
O apego impede a libertação do velho. O desapego libera espaço e proporciona a abertura para o recebimento do novo.
Nós somos duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que nós encontramos?
Os mesmos velhos medos
"Um novo olhar"
Criar um novo olhar para esse velho caminho
Obter uma nova cabeça para os dias seguintes deste velho sistema
Se não visto pelo nosso olhar já formado,veremos que realmente é diferente,não podemos discordar que somos meros críticos sempre prontos para atirar sobre os nossos alvos
Nem sempre viveremos os mesmos dias,sendo assim a angústia retornará a morar em nossos corações,somos herdeiros de heranças que nunca serão ocultadas
O caminho sempre foi o mesmo,os passos até cresceram, mas ironicamente a volta pra casa hoje está sendo demorada,ainda entenderemos que uma ida não permitirá una outra volta
Nada é tão passageiro quanto a nossa existência,poucas coisas vão além do sentido,paixões são apenas passageiras,comparada a um frágil castelo de areia esculpido na beira do mar,nada é tão devastador quanto as nossas aflições
Pelo peso da minha consciência lhe devolvi tudo que te roubei,por adquirir compreensão sobre mim mesmo abraçei todos todos os meus limites,pela força ganha derrubei as paredes que sempre pensei que iria me salvar dos ladrões que hoje já se arrependeram de todos os seus maus caminhos
Por não querer ser mais submisso a antiga rota que me guiava,começei a olhar diferente para tudo que sempre duvidei sem de fato conhecer
Por encontrar e abraçar a sabedoria entendi que apenas o amor dura toda uma vida,por entender esses dias começei a entender que no final do dia a vida vai querer algo de nós,existe transgressões imperdoáveis quem será capaz de avisar a outro rapaz que a vida pode acabar lentamente em tentativas de arrependimentos que nunca serão escutados?
Seja honesto em admitir que ninguém, além de você, poderá resolver aquele velho problema de tanto e poucos anos.
Salgueiro
Eu e o velho salgueiro,
No repouso destas sombras, sóbrio.
Ondas que se quebram na solidão
Sol poente ao findo horizonte pensamentos...
Quem dela cuida ser a minha última ilusão
Sabe bem que o fim é sempre um recomeço,
Nem para a última, nem a primeira...
Mas sempre á ela que é a única.
No velho salgueiro do horizonte poente,
Meu repouso, meu contento pensamento.
Das muitas formas que te amei
Em todas elas, me desejei em ti...
Nesse tempo, que em mim você não passa,
Eu te vejo nos teus olhos de menina,
Quando moça,
No horizonte, se fez mulher...
Edney Valentim Araújo
" Não estou velho para temer o futuro, nem tão jovem para enfrentar os mesmos desafios do passado...
Palavras.
Quantas foram minhas palavras, largadas em cartas de papel velho, sem retorno algum?
Quantas foram minhas palavras, abafadas num telefone público, sem ninguém de verdade do outro lado?
Quantas foram minhas palavras, cantadas em lágrimas de chuva noite a dentro?
Quantas foram minhas palavras, atiradas ao vento como folhas secas no jardim?
Quantas foram minhas palavras, naquele olhar de adeus?
Quantas foram minhas palavras?
Elas não foram. Nunca foram.
Nunca foram palavras! Ou nunca foram nada além de palavras? Será?
Na verdade, singela materialização, sonorização, condensação de um sentimento que nunca pude explicar.
Palavras, palavras e mais palavras.
Quando eu estiver velho, pretendo fazer as coisas que gosto, mesmo sabendo que algumas delas não poderei mais. Também não vou me importar, terei tantas.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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