Um Velho Pescador
Família
Se você é jovem ou velho, trabalha muito, estuda muito, sempre está na correria ou já trabalhou o suficiente e está descansando.
Se você ainda está aprendendo com a vida ou já tem experiência de sobra.
Se você não tem dinheiro, se você ainda não ganhou seu milhão, ou já tem dinheiro suficiente para sobreviver.
Lembre-se de uma coisa, isso não é tudo, o que você passou ou vai passar pela sua vida, não teria sentido nenhum se você não tivesse uma família.
Você pode ter somente um pai, somente uma mãe, ou só um irmão ou uma irmã, até mesmo uma tia, um tio, um avô, uma avó, ou de repente um amigo ou amiga que você convive.
O que importa é que você tem uma família.
Por isso dedique mais o seu tempo às pessoas que você ama, para no futuro não se arrepender de não ter feito isso ou aquilo e ao invés disso dizer “ que bom que eu fiz isso”
Pertencer à uma família, fazer parte é maravilhoso, significa que você poderá amar e ser amado pelo resto de sua vida.
Família é como galhos de uma árvore, crescem em direções diferentes, mas as raízes continuam sendo uma só.
Se você tem uma família que te ama, alguns bons amigos, comida na mesa e um lar, você é mais rico do que imagina.
Seja grato sempre a cada dia que estiverem juntos, a vida é boa, mais se compartilhada é muito melhor, é maravilhosa.
"Faço poesia de graça
Faço por que me agrada
Faço pra aquela menina apaixonada
Pro velho sentado na praça
Pra mãe que n intende uma palavra
Pro filho que sai de casa
Pra turma que gosta de farra
Enfim faço para os que gostam do que faço
E faço por que amo o que faço
E pra finalizar no compasso
Alô alô Apoema
Aquele abraço..."
@Apoema
atraído pelos prazeres do mundo viajei
daqui pra lá e de volta novamente,
mas nos mesmos e velhos lugares
ainda vai me encontrar.
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
Deitados sob o sofá - cama, assistindo um filme de velho oeste, ele se vira para a direção dela e subitamente diz: "eu vou te amar para sempre!".
Ela franziu as sobrancelhas e disse: "Jura? Não sei não, as pessoas sempre dizem isso e até falam de um amor para até depois da vida, mas aí terminam e dizem coisas como: "tô livre na pista!" Então faz assim, diz que me ama todos os dias, e a gente vai se amando até quando a vida quiser".
O rapaz olhou, primeiro espantado, depois rindo e disse: "Você é meio paranóica né?"
Ambos caíram na gargalhada até que ela falou: "Ok, eu me rendo. Vou te amar pra sempre também!"
E assim o "para sempre" foi feito.
"Qual é o limite da sua timidez?", ela pergunta, de frente para ele e um velho jogo de tabuleiro que a muito tempo não saía da caixa. Meio surpreso pela repentina pergunta ele responde: "Aí depende. Primeiramente da sua disposição em querer descobrir, e de quanta bebida teria aqui no seu apartamento".
Aquelas foram palavras chave. O intuito do jogo mudou, o objetivo picante era o alvo de ambos, o vencedor levava tudo. Tudo mesmo! A partir dali, as paredes presenciaram jogadas de indiretas, palavras ao vento, e as tentações que só os amantes provocam.
O resto, bom, os poetas não possuem autoridade para relatar...
o problema não esta na Bíblia, mas em achar que um livro velho, possa encerrar todas as verdades morais que precisamos para ser feliz e se salvar!!!!
O velho e a Lua
Hoje a noite é de Lua
Minhas mãos trêmulas firmam-se na bengala e começa a longa viagem até a janela da Casa amarela .
Meus olhos se firmam na embassada Lua tentando em vão ver a imagem dela .
Hoje ela não está tão brilhante assim ...
Pareçe até que Lua diminuiu seu brilho só pra não ver as lágrimas nos olhos do velho poéta assim na desgraça .
E até aquela estrela que era nossa companheira hoje não deu o ar de sua graça .
Mais ums minutos e é hora de parar ...de sentar .
Minhas pernas outrora tão hágeis hoje já não suporta o peso da idade .
Hora de sentar ... descansar ...hoje o dia foi duro . e a noite está sendo mais dura ainda... Maldita saudade.
Procuro em vão alguém a quem declamar meus repetidos verssos , mas a platéia não está mais aqui .
minha amada ouvinte já não está mais aqui
Faz mais de uma semana que ela partiu .ou será que faz anos ?
A mente está meia confusa ...acho que vou ver a Lua .
Quem sabe na lua eu vejo sua imagem e mato um pouco a saudade
Mas hoje a Lua não está tão brilhante .
E até meus verssos já não consigo mais rimar como antes...
Tudo está morrendo...menos o AMOR
Há o AMOR ele continua tão vivo como antes.
A vida é aquele velho livro aonde tu escreve e não se pode apagar. Suas atitudes geram consequências. Seja sempre melhor do que foi um segundo atrás!
Como diz o velho ditado, não faça com os outros o que não gostaria que fizesse com você. O mundo dá voltas e não sabemos o dia de amanhã. A vida pode nos surpreender a qualquer momento.
Muitos julgam outros tão rápido, sem mesmo conhecer. Julgar é fácil. Se julgue em vez de julgar os outros. Pois julgar sem conhecer é típico de gente que não consegue ter o que os outros possuem e tentam desmerecê-los. Julgar sem conhecer, é ter inveja sem admitir.
O que pensa de si é muito mais importante do que o que os outros pensam de nós. Só você e Deus sabe a toda verdade. A beleza interior vem de dentro de você, e não do pensamento dos outros.
Com o tempo percebi que viver com medo de o que os outros pensam de nós, não vale a pena. Isto é certo tipo de "prisão". Nos tornamos prisioneiro da mente dos outros.
Já dizia Buda que nossa vida é criação da nossa mente, ou seja, somos o que pensamos. Tudo que construímos vem da nossa mente. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo!
A vida é única e não temos tempo a perder. Cada minuto da nossa vida são preciosas! Não perca tempo com o que não vale a pena! Não seja prisioneiro da mente dos outros! Apenas viva sem medo de errar pois toda experiência vira conhecimentos.
Velho Carreiro...
A madrugada ia fria, deixava ali sua família, seus filhos a se sonhar, o carro de boi cantava, os cocões sua cantiga a entoar, a sua carga pesada forçando as rodas na estrada, caminhos a se marcar! Marcou fundo em minha alma, seus rastros pelas estradas, hoje não existem mais, mas minha alma é cortada, pelas marcas aqui deixadas pelo teu carro de boi, saía nas madrugadas, semanas eram passadas até o teu retorno ao nosso lar, felicidade ao extremo, pobres, desde bem pequenos, suas saudades a machucar. Hoje no meu carro de luxo, ao viajar, fico mudo, quando um resto morto de um carro de boi, chego a avistar, encostado em algum rancho, apodrecido pelo tempo, lembranças me fazem chorar. Te vejo por entre as lágrimas, sumindo naquela estrada, estrada do meu viver, assim se foi já faz tempo, mas as saudades ao relento, meu coração a doer...
(Zildo De Oliveira Barros) 20/05/15 Manhã
PLACA ETÁRIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chegarei à velhice de alma velha,
corpo velho, petróleo em minhas veias,
minha telha mantém a transparência
que revela o meu tempo bem passado...
Trago a pátina feita pelos anos,
dentro dela uma essência original,
ganhos, perdas e danos inerentes
à verdade que a vida não renega...
Não serei um palheiro envernizado,
folha seca tingida de acaju,
esqueleto exumado para expor...
Morrerei sem pirraça pra não ir,
sem pedir outro doce, outro brinquedo
nesse jogo de medo e faz-de-conta...
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