Um Poema para as Maes Drummond
Poema: Chiara
Um sorriso lindo só com gengiva
Conquistou meu coração
Acendeu uma chama
Que não tem explicação
Muitos queriam distância
Mas eu queria aproximação
Muitas vezes chata
Muitas vezes dócil
Uma dualidade linda
Que irritava e alegrava
Meu coração
As 18h era sagrado
Um passeio de motoca
No zumbizão
Foram 9 meses de estresse
E alegria que guardarei pra
Sempre no meu coração
Bela e Belo (UmPoema)
.
Bela chuva; Belo aguar
Bela chama; Belo avivar
Bela terra; Belo lugar
Bela brisa; Belo ar
Bela ave; Belo cantar
Bela árvore; Belo plantar
Bela flor; Belo cheirar
Bela fruta; Belo pomar
Bela casa; Belo lar
Bela estrela; Belo luar
Bela criança; Belo brincar
Bela família; Belo cuidar
Bela onda; Belo mar
Bela vista; Belo olhar
Bela luz; Belo enxergar
Bela cantiga; Belo ninar
Bela audição; Belo é escutar
Bela palavra; Belo é falar
Bela acolhida; Belo é abraçar
Bela atitude; Belo é perdoar
Bela amizade; Belo é cativar
Bela união; Belo é respeitar
Bela saúde; Belo é caminhar
Bela estrada; Belo é viajar
Bela vivência; Belo é lidar
Bela conquista; Belo é suar
Bela canção; Belo é dançar
Bela atenção; Belo é amar
Bela vida; Belo é sonhar
Bela lição; Belo é ensinar
Bela obra; Belo é criar
Bela perfeição; Belo é Geová
Ney P. Batista
Aug/24/2021
Poema publicado na obra: Quarentena – Memórias de um País Confinado - Editora Chiado Books
ADMINISTRANDO O ISOLAMENTO
No isolamento a saudade infinita aflora
Reinvento o abraço através da imaginação
Inimaginável este momento do agora
Que uma legião está presente na minha solidão
A quarentena é moradia da minha inspiração
E aproveito para interagir com o meu eu
Entre palavras, sentimentos e reflexão
Escrevo certezas e dúvidas, tento ser o meu próprio liceu
Corpo aprisionado na mente que segue liberta
Mente que resiste à estatística da dor
Cenas e números que no dia a dia à humanidade oferta
Incerteza, tristeza, piedade e temor
Daqui de dentro consigo com mais clareza
Perceber as lacunas de uma sociedade que nunca para
Seja em labuta, lazer, esperteza ou presteza
Escondendo-se em sorrisos ou mostrando a sua cara
O afastamento da rotina, é fato, adoece
Sigo em vigília para não fragilizar a minha mente
Mas, se na rotina o cidadão também padece
O momento por si já se mostra um docente
Aguardo confiante o fim da prisão do mundo
E que para o mundo um dia eu possa voltar
Sobre as perdas o meu lamento é profundo
Mas desejando às vidas alegria no recomeçar
Graça Leal
O tempo
Digno de figurar um poema
o relógio recita amiúde
o instante sem pressa
do célere tempo
Tic-tac, tic-tac, tic-tac
repetidamente
laborioso
Pudesse eu,
inverter o sentido destro dos ponteiros
que ascendem para a finitude
da fugaz existência
Pudesse eu,
resvalar pela espiral do tempo
para o abraço carinhoso
da mulher que mais me amou
Pudesse eu,
fazer parar o tempo
o tic-tac do relógio
e a dor da saudade
Poema do Dia Perfeito
Um dia dourado
Flores vibrantes
Verdes diversos
Brisa refrescante
Canto dos pássaros
Passo saltitante
Sorriso nos lábios
Coração palpitante
Cabelos ao vento
Longa história num instante
Um suspiro profundo
Sou viajante
Do sábio momento
Me mantenho distante
O modo elegante
Está inoperante
Pequena no todo
Me sinto gigante
A vida me cerca
Isto é o bastante
Um poema nada mais é
Que a mais linda canção.
Escute, e sinta as notas
De cada verso e poesia.
Ao ler um poema, tente
Escutar sua intensa e
Suave melodia.
POEMA PANDEMIA
Na rua alguém sem nome vendia sonhos.
Duas pernas aflitas percorriam os sinais.
Um violonista cego tocava Beethoven.
Um belo cão era transportado numa coleira de prata.
Duas crianças ciscavam comida, nas frestas do chão.
Uma senhora de óculos fumava esperança,
Outra fechava a janela para não ser molestada.
Um poeta sem livros anotava palavras.
Jornais destacavam novas guerrilhas.
Gritos anunciavam para breve a salvação.
Mascaras e grades resguardavam o futuro.
Namorados mandavam virtuais abraços.
Gente com sede comprava água com gás.
Num céu sem homens, até a lua parecia distraída de Deus.
Carlos Daniel Dojja
Poema
Estamos passando por um momento difícil
Nós precisamos nos acalmar
E ficar dentro de casa o tempo que for preciso
Neste momentos uma das coisas que mais precisamos fazer e pensar
Precisamos fazer os cuidados certos
Lavar as mãos com água e sabão
Usar álcool em gel
O covid-19 e uma doença que ataca o pulmão
Não podemos ir a lugares com aglomerações
Precisamos usar máscara a todo momento
E não ficar tocando nas coisas das lojas
E uma doença que se espalha como o vento
O mundo vai voltar ao normal
Nós precisamos ficar em casa
Até a pandemia acabar
Nós vamos voltar não precisa ter pressa
- Versos no Espelho -
Ontem escrevi um poema
Guardei-o bem no peito
Sem passado nem presente
Ao meu gosto, ao meu jeito
Dormi com ele no meu leito!
Hoje sinto-me diferente ...
É que os versos são presságio
D'uma Alma sem descanso
Que se canta num Adágio
Profundo, triste e manso!
Amanhã a vida seguirá
Outros versos nascerão
O silêncio será voz
Vestirei a solidão
Estarei de novo a sós!
E depois? O que virá?
Terei Alma? Terei corpo?
Só Deus sabe o meu destino ...
E as maselas do meu rosto
Hei-de vê-las no caminho!
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Seu olhar
E se todos olhares fossem assim,
Como um belo poema sem fim,
De traços meigos e brilho próprio,
Que descreve o bem,
Que apaixona,
Traduzindo seria eternidade,
Na caneta do poeta seria encantador,
Nas mãos do músico teríamos melodia,
Na paleta do pintor a arte mais bela,
Mas nas mãos de Deus virou amor,
e amor é onde se esconde a beleza vida.
E se todos olhares fossem assim,
assim como o seu...
Teu sorriso é tão lindo
Teu rosto e tuas curvas
Teu corpo
Linda como um poema
Teu cabelo parece o sol
Teus olhos tem a profundidade do oceano
Me perco olhando teus detalhes
Amo tua beleza única
De que adianta a ética, a etiqueta, a estética...o poema, o problema... se somos náufragos de um mundo caótico onde as lideranças mundiais querem a destruição em massa da humanidade...salve raras exceções...
Entre Dalai e Dali de salvador fico na lama.
Continuo sonhando com a utopia.
Gmcm
Nossa história foi como um poema escrito na praia...
Pode ter sido bonito, mas hoje apenas areia molhada , tragada pelo oceano
Levada pelo mar...
Nada restou, apenas areia fofa para escrever novos poemas , outras historias que as lágrimas salgadas irão novamente apagar...
A Mão e a Luva
Eu hoje comi um poema com pão
Seco
Ontem não fiz nenhuma refeição
Amanhã talvez uma sopa de letrinhas
Há dias que não brota poema algum
Acordo e mantenho o jejum
Até que anoiteça
Mas as palavras um dia brotam
Como água dos rios
Como chuva
Há poemas que caem
Há poemas que cabem
Como uma luva
E alimentam a alma.
INTRODUÇÃO À POESIA
Peço a eles que peguem um poema
e o segurem à luz
como um negativo colorido
ou que aproximem o ouvido contra sua colméia.
Digo jogue um rato dentro do poema
e observe-o procurar a saída,
ou caminhe na sala do poema
tocando as paredes à procura do interruptor.
Quero que eles esquiem
sobre as águas do poema
acenando para o nome do autor à margem.
Mas tudo o que querem
é amarrar o poema a uma cadeira
e torturá-lo até obter uma confissão.
Eles começam a bater nele com a mangueira
para descobrir o que ele realmente significa.
UM POEMA COMO MEDALHA
Era um menino pobre, pequenino.
Não sei se teve pipa de papel azul,
Nem barquinho na enxurrada.
Não sei se viu papai-noel na chaminé,
Ou se alguém lhe contou estórias encantadas.
Era um menino...
Que cresceu e cresceu...
Contou-me estórias e se vestiu de papai-noel
por tanto tempo na minha memória.
As estórias que ele me contou, eu não sei quem lhe ensinou.
Esse menino tão pequenino!
Cresceu e cresceu...
Hoje, herói de tantas batalhas!
Porém, sem medalhas.
hoje estou feliz.
um dia eu bem quis que
estas palavras
compusessem os versos de um poema.
por hoje,
a minha felicidade é intransigente.
ainda que eu aja
e me sinta insuficiente.
ainda que eu pense
e me haja nostálgico.
ainda que eu mesmo sinta
e pense em comos e porquês.
entretanto
por hoje,
eu estou feliz.
por hoje,
houvera felicidade.
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