Um Estranho Impar Poesia
O Crepúsculo do Desejo
Nas sombras do meu coração, onde murmúrios ecoam,
Habita um amor sepultado, sob véus de luto e segredo.
Uma paixão fantasma, que nas trevas me assedia,
Um amor não correspondido, que como sombra, comigo vadia.
Nas tumbas de sentimentos, onde repousam os mortos,
Meu amor solitário vagueia, entre os esquecidos.
No jardim das almas perdidas, ele sussurra para a noite,
Promessas não cumpridas, num lamento sem açoite.
Como um vampiro, ele suga a essência de meu ser,
Deixando apenas a casca, um vazio a padecer.
Nas veias desse amor, corre não sangue, mas veneno,
Um elixir doloroso, doce e pleno de pequeno.
O céu de minha mente, outrora claro e vasto,
Agora coberto por nuvens negras, um tormento nefasto.
Cada estrela apagada, um sonho de reciprocidade,
Cada trovão distante, o eco de minha saudade.
Em noites de lua nova, quando a escuridão é completa,
A tua ausência é um espectro, na penumbra discreta.
Rondando os corredores de minha alma enclausurada,
Um amor zombeteiro, na escuridão encarnada.
Oh, como desejo libertar-me deste cárcere sentimental,
Quebrar as correntes desse amor brutal.
Mas como arrancar o próprio coração, motor de meu tormento,
Sem o qual a vida cessa, e com ele, só sofrimento?
Assim, na catedral do desespero, ao altar me prosto,
Ofereço meu coração, um sacrifício ao gosto
De um amor cruel, deus de minha devoção,
Que rege minha vida com mãos de perdição.
Esse é o crepúsculo do desejo, o ocaso do meu querer,
Onde amar é um inferno, um eterno padecer.
Entre sombras que dançam, e o frio que tudo consome,
Meu amor não correspondido, em trevas, encontra seu nome.
Lamento de um Eterno Menino
Em brumas do ontem, onde as luzes se cruzam,
Rezava a família ao inverso destino,
Que arrebatou, com mãos invisíveis e firmes,
Um filho, um anjo, de sorrisos divinos.
No seio do lar, uma estrela fulgente,
Nascido em corpo de homem, coração pueril,
Guardava a pureza dos céus em seus olhos,
E em risos serenos, o mundo sentiu.
Ond'outros viam a ciência e leis rígidas,
Via ele cosmos, e em estrelas dançava;
Na poesia e música encontrou a linguagem
Que ao peito dos homens, mansamente tocava.
Filósofo, advogado, de astros amante,
No seu mundo próprio, uma missão traçava:
Ensinar que no amor, como um rio que flui,
Encontra-se o sentido onde a vida se lava.
Mas como explicar, quando o céu se desfaz,
O quebrar da ordem, o filho que parte?
Chora o universo, na perda de um astro,
Que brilhou tão breve, em tão frágil arte.
"Se ele é incrível", assim ele disse,
"Ele não será fácil, mas vale o lutar";
Pois mesmo na dor da mais cruel despedida,
É o amor que nos resta, é o amor a ficar.
Sagrado menino, em adulto disfarçado,
Tuas lições de ternura, ainda ecoam, vivazes;
No teatro da vida, foste peça rara,
E nas cortinas do fim, deixaste rastros de paz.
Por todos os dias em que a música cessa,
E em que os poemas não podem consolar,
A lembrança de um espírito eterno e criança
Nos fará sorrir, nos ensinará a amar.
Um dia você vai entender,
Que amar não é só ter,
Não precisa de rótulo, nem de um nome,
É apenas sentir, sem fronteira ou sobrenome.
Amar alguém pode ser qualquer pessoa,
Uma amizade sincera, uma companhia boa,
Desejo que você tenha a quem amar,
E quando o cansaço pesar, ainda consiga recomeçar.
Eu posso te amar, sem nada esperar,
Mas quem sabe se você vai aceitar?
Se não for o que você quer ou precisa,
Será que um dia alguém me ama na brisa?
As coisas são assim, misteriosas, sem fim,
E se será, será, nos caminhos do jardim.
Pra ser sincero, meu remédio é te amar,
Te amar, sem pausa, até o mundo acabar.
Um dia, você vai entender,
Para amar alguém, não é preciso prender,
O amor não necessita de relacionamento,
Ele floresce na amizade, em cada momento.
Amar alguém pode ser qualquer pessoa,
Um carinho sutil, uma alma boa.
Desejo que você tenha a quem amar,
E quando estiver cansado, possa recomeçar.
Eu posso te amar com todo o meu ser,
Mas quem me garante que você vai querer?
Se não for o que você deseja, o que então resta?
Será que alguém, um dia, me amará sem aresta?
As coisas são assim, um mistério constante,
E se será, será, a vida segue adiante.
Pra ser sincero, meu remédio é te amar,
Te amar, sem medo, sem parar.
Pois o amor é a essência, a cura, a razão,
É o fogo que aquece e ilumina o coração.
E mesmo que as respostas não venham no instante,
Te amar é o que me faz seguir adiante.
Para que ocultar a verdade,
E simular um perdão que jamais nasceu?
Por que buscar a amizade sem mácula,
Quando a emoção há muito pereceu?
Oh, destino caprichoso, chama de amor,
Nossa melodia jamais voltou a soar,
Para que exercer tanta cortesia,
Se o veneno das segundas intenções está a destilar?
Desperdiçando o doce néctar da alma,
Lentamente, de flor em flor, a vagar,
Entre meus adversários, tu, beija-flor,
Teu nome resguardei, por afeto, a velar.
Sob um nome oculto, Beija-flor te chamei,
Para preservar o sentimento que em mim floresceu.
Jamais respondas, meu doce amor,
A qualquer transeunte que o destino nos deu.
Em eufemismo, me escondo e te declaro,
Que a delicadeza do passado persiste em nosso ser,
Mas no silêncio e na distância nos guardamos,
Como um segredo que o vento não pode deter.
Com sofreguidão,
O amor que foi, agora é só recordação.
E o que resta é viver, entre o ser e o nada,
Com a alma partida, mas ainda encantada.
Amor de Dentro pra Fora
Queria um cafuné e amor teu, só pediria isso e mais nada,
No desassossego da vida, um toque suave, um alento.
Deveria ter visto mais o sol se pôr, mais pôres do sol em nossa estrada,
Mas a pressa das horas, cega e surda, roubou-me o momento.
Será que eu sei que tu eras mesmo tudo o que me faltava?
Ou seria apenas o reflexo de minhas próprias lacunas?
Hoje leio as poesias que fiz para nós, cada verso uma alma que clamava,
Não sei por que razão tudo mudou assim, deixando-me à mercê das brumas.
Ficaram as canções e tu não ficaste, melodias órfãs de sentido,
Ainda lembro o que estava lendo, páginas que falavam de amores perdidos,
Só para saber o que achaste dos versos que fiz, do amor que semeei,
E ainda espero resposta, um eco no vazio, prova de que amei.
Quando chegar o momento, este meu sofrimento vou cobrar com juros, juro,
Não de ti, mas do destino, desse tempo que escoa sem pudor,
Que coincidência é o amor, que se esconde nas entrelinhas do dia-a-dia,
A nossa música nunca mais tocou, silêncio que corrói, que fere, que expurga.
Para quê usar de tanta educação, para destilar terceiras intenções,
Palavras polidas, mas vãs, mariposas cegas ao redor de falsos brilhos,
Desperdiçando o meu mel, doçura que se perde na amargura das ilusões,
Devagarinho, flor em flor, fui-me apagando, sumindo em teus desvios.
Entre os meus inimigos, beija-flor, descubro o amor-próprio renascendo,
Um regresso às raízes, ao que sou sem precisar ser por alguém,
Amor de dentro para fora, genuíno, sem máscaras, sem desculpas,
No fim, é o amor que resta, em mim, em ti, na essência que é nossa e de mais ninguém.
Amores Líquidos
Nos cliques e toques na tela,
Um coração pulsa na espera,
Uma curtida, uma mensagem,
E assim começa a viagem.
"Oi, tudo bem?" no direct,
Conversas cheias de afeto,
No WhatsApp, risos soltos,
Marcam encontros com planos tortos.
Um, dois, três goles de emoção,
A paixão ferve, sem razão,
Mensagens de bom dia, sorrisos,
Momentos doces e precisos.
Mas o tempo é cruel e sorrateiro,
Troca fervor por silêncio inteiro,
Palavras murcham, sem sentido,
Respostas frias, por obrigação, um gemido.
Sempre há um que se apega,
E outro que, sem dor, desapega,
Arquiva, deleta, segue adiante,
Próximo contato, amor inconstante.
Lágrimas caem, amor escorre,
Relação que pelo ralo morre,
Termina onde começou,
Na rede que tudo apagou.
Vivemos tempos de amores fluídos,
Sentimentos leves, nunca retidos,
Mas, no fundo, ainda anseio,
Por um amor sólido, verdadeiro.
Será que nada é feito pra durar?
Ou podemos, enfim, encontrar,
Entre cliques e telas brilhantes,
Um amor real, constante?
Mais um dia passou,
Mais um dia que se amou.
Mais um dia encantado,
Mais um dia apaixonado.
Mais um dia lindo na cidade,
Mais um dia com felicidade.
O sol brilha no horizonte,
Esperança nasce na fonte.
A cada instante, a cada olhar,
Mais um dia para celebrar.
O amor floresce em cada esquina,
Trazendo paz e alegria divina.
Mais um dia para sonhar,
Mais um dia para aproveitar.
Na simplicidade da vida,
Encontra-se a verdadeira magia.
Luz do Amor: Essência de Um Céu Claro.
A Celebração da Intimidade e Conexão Emocional no Amor Moderno
No vasto campo da existência humana, onde as sombras às vezes parecem ameaçar nossa felicidade, a presença de alguém tão essencial quanto você brilha como a luz do sol em um céu claro e sereno. Cada momento ao seu lado é um amanhecer radiante, dissipando as névoas da incerteza e aquecendo meu coração com uma luminosidade inigualável.
Você é a personificação de um dia perfeito, onde a simplicidade da sua presença é o suficiente para transformar qualquer cenário em algo extraordinário. Não há necessidade de adornos extravagantes ou máscaras que ocultem a verdadeira beleza que você irradia. Em sua essência, você é perfeito, um ser completo que não precisa se moldar a padrões de beleza ou expectativas alheias.
Nosso amor não se alimenta de presentes caros ou experiências luxuosas, mas sim da generosidade e do desejo sincero de proporcionar alegria um ao outro. Em cada gesto simples, em cada palavra afetuosa, encontramos um tesouro maior do que qualquer riqueza material poderia oferecer. É na intimidade e na profundidade de nossa conexão emocional que reside a verdadeira essência da felicidade.
Seus abraços são meu abrigo, seu sorriso, meu norte. Juntos, navegamos pelo mar da vida, encontrando beleza nas pequenas coisas, nas conversas compartilhadas e nos momentos silenciosos que falam mais do que palavras. Nossos textos e poemas são hinos ao amor moderno, um amor que valoriza a presença, a companhia e o apoio mútuo acima de tudo.
E assim, lembramos a nós mesmos e ao mundo que não estamos sozinhos. Que há pessoas em nossas vidas que estarão lá por nós, sempre prontas para nos segurar quando tropeçamos e nos levantar quando caímos. Porque, no final, o que realmente importa é o amor que compartilhamos e a certeza de que, juntos, somos mais fortes e mais felizes.
Luz do Amor
Em teus olhos, vejo o sol brilhar,
Como um céu claro ao despertar.
Cada sorriso teu, uma manhã,
Que aquece o meu coração de fã.
Tua presença, pura e serena,
É a luz que afasta qualquer pena.
Na simplicidade de ser quem és,
Encontro a paz, esqueço o que não vês.
Não preciso de ouro, nem diamante,
A tua essência é meu talismã constante.
Em cada gesto teu, amor sincero,
É na tua alma que me reverbero.
Nos abraços nossos, firmes e seguros,
Construímos juntos, sem muros,
Um amor que transcende o material,
Que na generosidade encontra o seu ritual.
Caminhemos, então, de mãos dadas,
Na estrada da vida, sem jornadas paradas.
Pois teu amor, minha luz e guia,
Faz de cada dia uma eterna poesia.
No frio de inverno, surgiu um brilho raro,
Um sorriso que junto aos olhos cintilou,
Alinhado e perfeito, um encanto claro,
Meigo e fofo, seu charme logo se revelou.
Uma seda suave em gestos e palavras,
Um abraço caloroso que aqueceu o coração,
Leve e carismático, sua presença nos lavras,
Inteligentíssimo, iluminou a escuridão.
Foi uma excelente companhia, uma oportunidade,
Conhecer alguém tão especial, uma raridade.
No inverno gelado, um caloroso laço,
Que guardarei comigo, com imenso abraço.
Reciprocidade
Na dança suave dos corações,
Encontro-me em teus olhos,
Um espelho de sonhos e emoções,
Onde o amor se traduz em trilhos.
É na ternura do teu toque,
Que floresce a primavera em meu ser,
Cada gesto teu, um sonho que evoca,
E juntos, aprendemos a viver.
Como dois rios que se encontram,
Num abraço eterno de águas calmas,
Nós nos tornamos um só instante,
Duas almas, uma só chama.
Teu riso é música que me guia,
Teu abraço, o porto que me acalma,
Em cada dia, uma nova melodia,
Escrita com a tinta de nossas almas.
E se o tempo for nosso aliado,
Cada dia um verso do nosso livro,
Que seja eterno esse fado,
De amar e ser amado, sempre vivo.
Ecos de Um Amor Infinito
Em um dia cinzento e chuvoso, o céu chora,
E o frio abraça minha solidão,
Trazendo consigo o eco de um amor,
Que a distância transformou em saudade.
O silêncio se torna um grito,
A ausência, um fardo no coração,
Cada instante se alonga em agonia,
Enquanto espero por seu calor.
Os minutos se arrastam como eternidades,
Relembrando dias em que éramos um,
Agora, cada segundo é cruel,
Na espera de te ver voltar.
E quando o sol enfim romper as nuvens,
E seu sorriso aquecer meu ser,
Saiba que esse amor que guardo em mim,
Será eterno, mesmo se um dia tiver fim.
Pois, ainda que não seja imortal,
Que ele seja infinito enquanto durar,
E que nos corações que o acolhem,
Ecoe para sempre, sem se apagar.
Um Amor pra Guardar
Nós guardamos esse amor em uma fotografia,
Um instante selado, uma doce magia.
Ouvi dizer que seus sonhos se tornaram reais,
Enquanto eu cruzei rios, prateados e banais.
Não há ouro nessas águas que correm sem fim,
Mas me afoguei, sonhando você perto de mim.
Ouça meu coração explodir mais uma vez,
Infinito em amor, aberto ao talvez.
Como alguém pode ficar tão preso assim,
Por escolhas de outro, e ainda crer no "enfim"?
O equilíbrio se encontra no que a gente dá,
Pois todos querem algo, um lugar pra ancorar.
Mas eu? Só quero você, nada mais a buscar.
Porque eu sei que é amor, puro e gentil,
Não peço nada em troca, nada servil.
Mesmo que você não esteja aqui,
O amor se faz presente, agora, em mim.
E se um dia você tiver que partir,
O amor não vai, não há de sumir.
Quando penso em você, meu amor reluz,
Um amor eterno, que ao coração conduz.
Abrigo do Coração
A vida passa, não devolve
As mãos que um dia nos tocaram,
As palavras que o vento levou
E os olhares que se apagaram.
Não volta o abraço apertado,
Nem o riso que ecoou distante,
Mas cada lágrima e cada sorriso
Ficam guardados em um instante.
Nas dobras do tempo que voa,
No coração, um canto escondido,
Levamos conosco as lembranças
De tudo o que foi vivido.
E mesmo que o caminho mude,
Mesmo que o tempo corra em vão,
Há um lugar que nunca se perde:
O eterno abrigo do coração.
Meu Céu e Minha Sina
Ó solidão que amarga em cada minuto distante,
Um tempo que se estende, qual dor incessante.
Foi assim que vieste, destino imprevisível,
Qual sombra fugaz, mas tão indivisível.
Entraste em minha vida, sem aviso, nem razão,
E já roubaste os sentidos do meu coração.
És singular, meu norte, minha inspiração,
Um universo onde perco toda a noção.
Teus olhos, verdes como o mar em alvorada,
São para mim estrelas numa noite estrelada.
Ao sorrir, abres portas do paraíso eterno,
E me lanças num mundo onde tudo é moderno.
Todos esperam o sol, num alvorecer constante,
Mas tu chegas sempre, em um brilho fulgurante.
Minha sina, meu sol, meu sistema solar,
Tua presença é farol, no céu a brilhar.
Se um dia partires, meu rumo a mudar,
Saiba que espero — há de voltar.
E quando em tristeza teus olhos se fecharem,
Que seja por um dia, não por dores que se alastrem.
Faz feliz teu coração, te peço e te imploro,
Pois és meu astro, meu céu onde moro.
Tua existência, constelação que me guia,
Minha Estrela Dalva, minha eterna alegria, meu pedacinho de céu com cor de esmeraldas.
Coração de Marte
Um dia, fui o romântico,
grudado em sonhos e desejos,
no outro, me tornei silêncio,
um céu fechado, sem lampejos.
Espero, na versão mais densa,
ser mais livre que jamais fui,
um ciclo que me molda e conecta,
um amor que acende e flui.
Sortudo será quem alcançar
esse coração de Marte,
uma cor, um fogo a arder,
um sentimento que não se parte.
Perguntei ao tempo, ao vento,
se algum dia o amor viria a mim,
mas percebi, num momento,
que o amor sempre esteve, enfim.
Como uma canção que faz corar,
ali soube que era para a vida,
eternos somos, a provar,
que o amor nunca finda.
Amor,
quando você sorrir, eu vou brilhar,
como um reflexo eterno do seu encanto.
Este anel, com a verde intensidade das esmeraldas,
será uma lembrança viva do meu olhar,
onde o brilho dos seus gestos encontra o paraíso.
Toda vez que seus olhos pousarem sobre ele,
saberá que carrega em suas mãos
a reluzente essência do meu amor,
guardada na profundidade dos olhos verdes
que sempre o procuram, sempre o esperam.
E quando o meu sorriso surgir,
será apenas o reflexo do brilho que você acende em mim.
"Doce Redenção"
Ó meu amor, no canto há um violão,
Ecoa suave uma doce canção,
Que em teu nome faz vibrar o ar,
E ao som dos céus me faz sonhar.
No silêncio que a calma traz,
Sonhos florescem, o tempo refaz.
Da janela, a vista encanta o coração,
Corcovado e Redentor em sua amplidão.
Quisera a vida sempre assim,
Com tua presença junto a mim,
Até que a chama do tempo adormeça,
E a eternidade, em nós, permaneça.
E eu, que da tristeza era herdeiro,
Descrente do mundo, eterno estrangeiro,
Ao encontrar-te, vi o céu se abrir,
E soube, enfim, o que é sorrir.
Felicidade, doce descoberta,
Teu amor, minha alma desperta.
Entre gestos e encantos
Há um sorriso, e nele me desfaço.
Um lume breve, cálido, vasto,
como quem derrete o gelo das horas.
No charme, me perco, sou chão deserto
onde a paixão brota, inesperada flor.
O olhar, um farol que risca a noite,
e nele, meu mundo se refaz em cor.
A fala, tão mansa, afaga o silêncio,
despindo a alma do peso do dia.
Deliro, sou barco sem porto,
à deriva na música dessa harmonia.
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