Um Estranho Impar Poesia

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Quem sou eu para ficar triste?
Não tenho essa honra
Quando a amargura tenta invadir
A poesia segura a porta

POESIA-PLACEBO

Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.

Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.

Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.

Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.







Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!

Você faz poema com os lábios,
Vem com poesia no toque,
Traz prosa com o olhar, quando fico a te olhar.

Minha poesia não é plena
Meu viver não tem descanso
Vivo e vivo o dia a dia
passo a passo a cada instante.
Parar? Nunca
Amar? Sempre

Poesia identidade

A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar

Da poesia ao desbaratinamento.
Jogo tudo para o ar? Rodopio em redemoinhos estonteantes de sons, magia, melodias, bobeira...

Tenho consciência...
Sou mulher de desejos...
Castram-me e me querem no cio...
Sou a poesia sem canto...
Sou o verso inverso...
Solto no vento...
Perdida no tempo...
A procura de um momento...
Terno e mágico...
Assim me querem...

FÉRIAS DA POESIA

Poesia, hoje, estou de férias de você.

Não quero escutar seus versos perversos.

E não vou permitir que cochiche em meus ouvidos, o que devo ou não dizer.

Aprisionarei todas as palavras para não escaparem pelos meus dedos, quando eu tocar as teclas do computador.

Nem tão pouco vou permitir sua invasão na tela de meus pensamentos.

Hoje, poesia, quero distância de você.

Quero ter o direito de sentir saudade e me derreter em lágrimas compulsivamente.

Quero sentir o coração bater, sem ter que dividir com o mundo o porquê.

Quero poder olhar para dia com liberdade e nem me perguntar se vai chover.

Hoje, poesia, vou voar como passarinho.

Vou buscar meu ninho para me aconchegar.

Vou visitar todos os meus fantasmas, só para escutar o que têm para me falar.

Hoje, poesia, vou deixar você dormindo.

Mas não se preocupe, porque vou aquecer você.

Vou lhe trazer um chocolate quente e vou cobri-la com um cobertor.

Vou deixá-la na penumbra para que possa adormecer.

Mas amanhã, poesia, fique pronta e preparada para despertar com o raiar do dia.

Porque acordarei você, ao som de um barulhento despertador

Poesia

Adorar a poesia
Não é brega
É uma magia
Meu caro colega
A gente sente
E é bom
Nunca mente
Isso que é um dom
Poesia não é igual
Nem é rídiculo
É muito radical
E bastante real
Isto é o que temo
E nunca chegará a um extremo
Eu defendo
E continuo vivendo
Sempre temendo
E principalmente fazendo e sabendo.

EVOCAÇÃO

Vem a mim, ó alegria!
Quero escrever-te em poesia.
Vem a mim, ó felicidade!
A tristeza já vai tarde.
Vem a mim, ó otimismo!
Dei um basta no velho pessimismo.
Vem a mim, ó esperança!
Quero fazer-te música para dança.
Vem a mim, ó fé!
Viver na dúvida não dá pé.

A flor da noite

recai sobre o verso
a pele da poesia
ou quem sabe do amor
do que já passou
sob os lábios de desassossego
nasce a pequena flor
na oração do tempo
a poesia desnuda o olhar
expande seu corpo
sob o chão, sob o céu, sob o mar
no coração da terra
poesia, arte, música

(Vida em prece)

A resposta do Dylan aos acadêmicos suecos (que esperavam repercussão pelo prêmio) foi em poesia, não em prosa.


Sobre o Nobel de Literatura, concedido ao cantor e compositor Bob Dylan.

A chuva carrega
Certa poesia,
Chove de noite
Chove de dia...
Lágrimas de tristeza
Gotas de alegria

Lua

Tão singular beleza Lua
Linda!
Unânime.
Amor...

Ascenção da Poesia
Lua mulher
Universo em conspiração
Amante do amor

Poesia
Sedução
Magia
Lua

“Psiu...

Vivendo em tempos truculentos e de ódio, o silêncio e a poesia muitos não tem paciência de escutar, e o coração revolta-se. Pare! Amigo meu ou você será enclausurado e a vida lhe passará”

SENTIA...

Profundamente a poesia
Versando su'alma.

CONFESSANDO
Seus anseios e desejos, numa frenética
EMOÇÃO.

Que mal cabia-lhe dentro do seu
CORAÇÃO.

Então vestiu...
E partiu...

Poetizando, sentindo, e amando
Tudo que era pleno e lindo diante dos seus
OLHOS

De poetiza apaixonada!

Sou o verso mais
Lindo
Da poesia chamada
De DEUS
Nela minhas imperfeições
Tornam-se perfeitas
Porque nela
Eu sou o mais lindo
Amor.
Nas rimas do seu coração
Bondoso!

UMA DICA DO JAZZ

"O que há de belo na velhice é a poesia da inutilidade." É claro que esta ideia ou ponto de vista não é de um velho, mas pode bem ser de uma jovem que tenta interagir com um velho em profunda decadência física e mental...
Contudo, o velho tem a seu favor a experiência, conhece os atalhos por onde teve que passar, atalhos estes que certamente um jovem ainda não trilhou e nem conhece...
Sempre há uma justificativa para o absurdo, uma causa, um efeito e, a despeito do que podem pensar o velho e o jovem, ambos estão trilhando a mesma estrada, escrita pelo caos. Todavia, como no Jazz, aproveita melhor a falta de harmônia aquele que souber improvisar. A propósito, sou velho e toco jazz.

Evan do Carmo 14/12/2016

O sopro de DEUS
É suave, lento e calmo
Nele tem bálsamo, vida, alegria e poesia!
É o alento, a ceifa e o alfa que ameniza as dores
D'alma em um coração doido.

Amo a poesia do vento,
As rosas do mar !
Amo o cheiro da mata
os rios a falar
Vem das folhas o verde
Vem nos versos teu cantar
Vejo pássaros quando te sinto
Encontro o sol, o luar...
Sonhos dançam na minha mente
Poemas me fazem girar
Giro giro na melodia
Viajo no teu olhar !